Contexto Histórico
Chag Purim, conforme a tradição do povo de Yaoshor’ul, perpetuou-se como recordação pela salvação de nosso povo - de forma milagrosa - quando a sombra do extermínio o ameaçava diante o reino persa, sob o comando de Assuero, identificado pelos pesquisadores como o Rei persa Xerxes (485-465 a.Y.).
*Após o Cativeiro, muitos judaicos permaneceram em Babilônia!
Naqueles dias, Haman Haagaguí, descendente de Amalek, destacou-se junto a Corte Real em Shushan, a Capital, tornando-se o chefe dos ministros. Incitou o rei a exterminar o povo judaico, que, então, vivia em paz e tranquilidade. Este concordou e outorgou a Haman o direito de divulgar em seu nome, a ordem de pôr fim a existência do povo judaico, entre jovens e velhos, crianças e mulheres. Podemos afirmar que, com isto, Haman, de amaldiçoada memória, expressou já no mundo antigo, uma das primeiras tendências anti-semitas. A liquidação física de um povo, sem condições aparentes de salvação.
O Milagre do Eterno
Porém, de forma milagrosa, o pensamento e a astúcia de Haman, foram destruídos pela Vontade Superior. Numa sequência de acontecimentos em que se destacaram Mordechai e Hadassah, sua prima, foi permitido aos judaicos que se defendessem e, portanto, a proteção Divina afastou todos aqueles que lhes prognosticavam o mal quando Haman estava no auge de sua glória, o cenário transformou-se, subitamente, e na mesma árvore preparada para a execução de Mordechai, ele, Haman, foi enforcado. O significado de Chag Purim acompanhou a história do povo judaico durante os difíceis e longos anos do Exílio.
O dia 13 de Adar, data marcada pelo famigerado Haman para o triste destino do povo judaico, transformou-se no dia da vitória de nossos irmãos. No dia seguinte, 14 de Adar, comemora-se a Festa de Purim. O nome surgiu da palavra “Pur” = sorteio, pois Haman havia sorteado o dia mais propício em que pretendia concretizar seu intuito diabólico.
Festa de Purim em Yaoshor’ul
Na capital Shushan foi, a pedido da Rainha Hadassah, permitido vingar-se de seus inimigos também no dia 14 de Adar, e no dia 15 descansaram e comemoraram sua vitória, agradecendo ao Todo-Poderoso pelo milagre de sua salvação. Daí, o nome “Shushan-Purim”. Em consequência desse episódio histórico, os rabinos determinaram que nas cidades que são protegidas por muralhas desde o tempo de Yaosh até hoje, como Yah’shua-oléym, por exemplo, a festa de Purim fosse comemorada na data de 15 de Adar. A razão é importante, tendo-se em vista que, naquela época, Yah’shua-oléym estava destruída, e através desta condição ligaram o fato aos dias de Yaosh, pois ele foi o primeiro que enfrentou a Amalek, o povo do qual Haman era descendente, logo após a saída do Egito.
Tanto o decreto de Haman como a salvação do povo judaico se encontravam acima da razão.
O que Purim ensina
O que podemos aprender da história de Purim? Existem aqueles que acham que a única maneira de o povo judaico sobreviver no exílio é através de esforços diplomáticos, etc. Isto pode até ser válido para os outros povos que, sim, estão submetidos às leis naturais, mas o povo judaico não está submetido a elas.
A sua existência está ligada ao cumprimento da Torah e Mitsvót. Ao se defrontarem com momentos difíceis e adversos, não podem se apoiar na diplomacia junto às nações como se esta fosse a sua tábua de salvação, pois ela não passa de uma das muitas "roupagens" pelas quais o Criador envia-lhes a Sua salvação.
Estas mesmas palavras se aplicam a um estudioso da Torah. O sucesso nos estudos não se origina do talento e habilidades da pessoa, mas vem através da ajuda Divina que receberá através do seu temor aos Céus.
Amnao!
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