O Sábado foi concedido para toda a humanidade

O próprio Yaohushua hol’Mehushkyah em certa ocasião disse ser o “Criador do Sábado”, ou seja, Ele o criou: “de sorte que o Filho do Homem é o criador também do sábado” (Mc 2:28 cf. Gn 2:1-2). Nesse contexto Ele disse que “o sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27 cf. Ex 20:8-11). O termo grego empregado para homem é anthropos e refere-se corretamente à raça humana, humanidade, incluindo todos, homens, mulheres, crianças e não se restringindo à uma etnia, clã ou tribo. O sábado, portanto, foi dado para toda a humanidade no último dia da semana da criação.

Assim, nas Escrituras, não encontramos um único texto que diga ser o domingo o dia do Criador. Algo também que nos chama atenção é o fato de o Sábado ser o único dia da semana a receber um nome e a ser abençoado e santificado pelo próprio UL [criador] na criação:

“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo o Criador terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou o Criador o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como criador, fizera” (Gn 2:1-3).

O Sábado como memorial da criação

“Respeitem o dia de Shabbos (sábado) como um dia santo. Durante seis dias trabalharão, mas o sétimo será um dia em que não farão qualquer trabalho (remunerado); nem os vossos filhos, nem os vossos servos, nem os vossos animais, tampouco os estrangeiros que vivem convosco. Porque foi também em seis dias que UL fez os shuan’olmayao, a terra, os mares e tudo o que neles existe; e ao sétimo dia repousou. Foi assim que o Criador abençoou o dia de Shabbos e o reservou para repouso” (Ex 20:8-11).

O sétimo dia é chamado de “o sábado do Criador” - Ap 1:10. Assim, a diferença entre o Sábado e o domingo é esta: o Criador abençoou e santificou o dia de Sábado enquanto que o domingo, não. Ele disse que o Sétimo Dia era o “Seu dia” e não o primeiro. Isto é algo no qual devemos refletir com oração.

O Criador [Yaohushua – Jo 1:1-3, 14; Hb 1:2] estabeleceu o Sábado como um memorial de Seu poder Criador, refletindo o Pai [Gn 1:26]. Assim, a cada semana o ser humano teria um dia de 24 horas (não apenas algumas horas como fazem os sabatistas legalista ou os guardadores do domingo) para adorar seu Criador e desfrutar da companhia de sua família. Se o Sábado tivesse sido guardado desde o princípio não haveria idólatras (pois a identidade do Criador teria sido preservada) e as famílias seriam mais unidas. Cada Sábado lembra-nos que não estamos aqui pelo acaso, mas porque um dia um Criador amoroso nos criou (Gn 1:26, 27; Jo 1:1-3 cf. Hb 1:2).

Sendo que o Sábado foi abençoado e santificado no jardim do Éden, na época de Adan e Khav’yah, ou seja, antes da entrada do pecado e da existência dos judaicos, o mesmo não pode ter sido dado apenas a este povo. Além disso, as Escrituras diz que “o sétimo dia é o Sábado do Criador” (Ex 20:10) e não de um grupo seleto de pessoas. Yaohushua disse que o sábado foi dado para a “humanidade” (Mc 2:27).

Universalidade do Sábado

Explica-nos também que desde a época do Antigo Yaoshor’ul, não apenas os yaoshorul’itas deviam observá-lo:

“Abençoado é todo aquele que não trabalhar ao Shabbos, mas, antes o respeita. Abençoada é a pessoa que sabe guardar-se de praticar o mal. A minha bênção se dirige igualmente aos estrangeiros que aceitarem YAOHUH. E que não pensem estes que farei deles uma espécie de cidadãos de segunda classe! Da mesma forma, esta promessa diz respeito também aos eunucos. Eles podem ser meus, tanto quanto qualquer outro. E tenho dizendo o seguinte aos eunucos que guardam os meus Shabbos, que preferem as coisas que me agradam, que aceitam a minha aliança: Dar-lhes-ei, na minha casa, dentro das minhas muralhas, um nome, uma honra muito superior à que teriam se gerassem filhos e filhas; visto que será uma honra que não passará, que não desaparecerá. Portanto, aos não yaohu’dins que se juntarem ao povo de UL, que o servirem, amarem o seu Shuam (Nome)não desacreditarem os Shabbos e aceitarem a sua aliança e as suas promessas, os trarei para o meu monte de Yah’shua-oleym, e os encherei de alegria no interior da minha casa de oração. Aceitarei os seus sacrifícios e ofertas, porque o meu Templo será chamado casa de oração para todo o povo!” (Is 56:2-7).

Veja que neste texto o Criador convida a todos para O adorarem no Sábado (além dos outros dias). Isto porque todos os homens e não apenas os judaicos foram criados por Ele. Sendo que cada ser humano existe por causa do Criador, é seu dever observar o dia sagrado do Criador em memória a este fato.

Sendo que Yaohushua disse que “não veio mudar a lei” (Mt 5:17) e que ninguém poderia fazê-lo (Mt 5:18 e 19), isto significa que o mandamento do Sábado ainda é válido para o cristão.

Sábado e adoração

Obedecer ao Criador quanto a esse assunto é muito mais sério do que imaginamos. O livro do Apocalipse nos revela que o desfecho final entre o bem e o mal se dará em torno da ADORAÇÃO A YAOHUH UL’HIM e que os que servem ao Criador [Seu Filho, Yaohushua, o nosso Redentor] terão um sinal de identificação: o Sábado bíblico, que faz parte da lei do Criador: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos do Criador e a fé em Yaohushua” (Ap 14:12).

“Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou UL, o vosso Criador” (Ez 20:20).

A cada dia estamos fazendo escolhas que irão determinar nossa salvação ou perdição. Por isto, é de vital importância que assumamos um compromisso sério com o Criador e que aceitemos a Sua autoridade em nossa vida e não a do homem (Atos 5:29). Ore ao Criador sobre isto e passe a honrá-Lo em Seu dia!