O toque do shofar simboliza, primeiro, a Provisão do ETERNO. Conforme Gn 22:13, foi justamente um carneiro preso pelos chifres num arbusto que o CRIADOR proveu para morrer no lugar de Isaque, filho de Abraão. Esta provisão levou Abraão a chamar aquele lugar de YAOHUH-YR’RÊ (YAOHUH proverá). Todas as vezes que se toca um shofar, anuncia-se a bondade do ETERNO, que proveu Yaohushua hol'Mehuskyah para morrer em nosso lugar. Jo 3:16.
Em segundo lugar, simboliza o socorro sobrenatural do ETERNO. Em Nm 10:9, o CRIADOR determinou: Quando em sua terra vocês entrarem em guerra contra um adversário que os esteja oprimindo, toque os shofares; então UL, o CRIADOR de vocês, se lembrará de vocês e os libertará dos seus inimigos. O verso 10 deste mesmo texto acrescenta a necessidade de tocar shofares também nas festas e celebrações ao CRIADOR.
Além disto, o toque do shofar também anunciará a volta do Messias, Yaohushua hol'Mehuskyah. Basta observar a revelação dada pelo Ele em Mt 24:31, onde Ele anuncia que no dia da Sua volta triunfal, os anjos tocarão shofares. O apóstolo Sha'ul, ao ensinar os tessalonicenses acerca da volta de Cristo, avisou que shofares celestiais anunciarão o exato instante do retorno do CRIADOR (I Ts 4:16).
A festa das trombetas marca o primeiro dia de um mês muito especial no ano hebraico. No 10º dia após a Festa das Trombetas ocorre o dia do Yom Kipur, o dia do perdão, ou Dia da Expiação (Lv 23:26 ). No 15º dia deste mesmo mês, e a vez da última das sete festas bíblicas, a Festa dos Tabernáculos (Lv 23:33).
Festa das Trombetas (Yom Teru'ah/Rosh Hashaná)
Fala aos filhos de Yaoshor’ul, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido (Teru'ah) de trombetas (shophar), santa convocação. (Lv 23:24)
A Festa das Trombetas ou Yom Teru'ah é comemorada no 1º dia do mês Tishrei, o sétimo mês do calendário bíblico e o primeiro do calendário civil judaico (setembro/outubro no nosso calendário).
A festa também pode ser considerada uma celebração da Lua Nova. Os juo Criador seguiam o calendário lunar, que é baseado nos movimentos da Lua, portanto, o dia da festa não poderia ser conhecido antes do tempo, uma vez que dependia do aparecimento da Lua Nova. Tão logo a Lua Nova aparecia, o shofar era tocado anunciando que a festa tinha chegado: "Tocai a trombeta na lua nova, no tempo apontado da nossa solenidade." (Sl 81:3)
O aparecimento da Lua Nova não podia ser calculado com precisão, então tornou-se costume de comemorar dois dias em vez de um. Assim, a Festa das Trombetas é comemorada no primeiro e segundo dia de Tishri para que se tenha a certeza de que a lua nova apareceria.
Yom Teru'ah era um dia de descanso solene [shabbos], no qual as trombetas eram tocadas a fim de reunir o povo de Yaoshor’ul para alertar a proximidade do Dia da Expiação (Yom Kipur), que era dia de julgamento onde se exigia preparação e solenidade. Também era um dia de consagração, representado pelas ofertas queimadas oferecidas ao Criador neste dia.
Yom Teru'ah significa ‘Dia do Shofar’ ou ‘Dia do Despertar ao som da Trombeta’. É o primeiro dia (dos dez) de arrependimento até o Yom Kipur (Dia da Expiação). É tempo de arrependimento e concerto perante o Criador.
Eventos relacionados:
A tradição judaica considera que em Yom Teru'ah Adan* foi criado.
Também aponta que neste dia Yahtzkh’aq iria ser oferecido em holocausto por seu pai, Abrul’han.
Foi neste dia que o altar foi reconstruído, por ocasião do regresso do povo de Yaoshor’ul do cativeiro babilônico. (Ed 3:1-6).
Em Yom Teru'ah houve um grande avivamento no meio do povo de Yaoshor’ul, ao ouvir Oz’or ler o Livro da Lei (Ne 8:13).
* Pense, é evidente que a primeira Lua (na Semana da Criação) foi uma Lua Nova! Esta surgiu no quarto dia e Adan foi criado no 6º dia, ou seja, dentro da 1ª Lua Nova!
Da mesma forma que o 7º dia (Shabbos) e o 7º ano (Shemitá*) são santos, também é o 7º mês, a partir de seu 1º dia. A Festa das Trombetas será a próxima festa que terá seu cumprimento profético.
*Ano Sabático: suspensão da cobrança de tributos, remissão (temporária), perdão (da dívida)
Há mais quatro temas relacionados à Festa das Trombetas: Rosh Hashaná, Yom ha-zikkarôn, Yom ha-Din e Rosh Chodesh.
1) Rosh Hashaná significa "cabeça do ano" e desde o século II d.Y. é o dia que os judaicos comemoram o ano-novo. Em Rosh Hashaná comemora-se a criação da humanidade. A saudação tradicional neste dia é 'Shana Tová', que significa 'Bom ano'.
2) Yom ha-zikkarôn (O Dia da Memória) relembra a história de Yahtzkh’aq e de seu quase sacrifício, que segundo a tradição judaica ocorreu no primeiro dia de Tishri.
3) Yom ha-Din (Dia do Julgamento) – Início dos 10 dias do arrependimento que culmina com o jejum do Yom Kippur. Este processo de arrependimento é chamado Teshuvá (retorno). É o início da súplica ao Criador para ter o nome escrito no Livro da Vida. Também é tempo de pedir perdão às pessoas e ao Criador por faltas cometidas durante o ano. Neste período costuma-se desejar às pessoas que elas sejam inscritas pelo Criador no 'Livro da Vida', daí a crença que, durante o Rosh Hashaná, os nomes são inscritos no Livro da Vida e no Yom Kippur (dez dias depois) o Livro é selado. No 'Dia do Juízo', acredita-se que o Criador inscreve o nome das pessoas em três possíveis lsituações. Pode inscrever o nome dos justos no Livro da Vida ou dos não tão justos ali mesmo (que têm 10 dias para se arrepender até o Yom Kippur) e, uma vez totalmente ímpio, cujos nomes são riscados do Livro da Vida.
4) A Festa das Trombetas é uma festividade que é celebrada na Lua Nova, por isso é conhecida como Festa da Lua Nova ou Rosh Chodesh, que em hebraico significa 'cabeça do mês': "Tocai a trombeta na lua nova, no tempo apontado da nossa solenidade. Porque isto era um estatuto para Yaoshor’ul, e uma lei do Criador de Yaohu’kaf. (Sl 81:3-4). O dia da Festa das Trombetas dependia do aparecimento da Lua Nova, logo não poderia ser conhecida antes do tempo. Tão logo a Lua Nova aparecia o shofar era tocado significando que a Festa tinha chegado. Assim, como a Lua Nova não podia ser calculada com precisão, por isso era costume comemorar dois dias em vez de um. Atualmente o Rosh Hashaná é comemorado no primeiro e segundo de Tishri para que se tenha a certeza de que a lua nova aparecerá.
Yom Teru'ah e seu cumprimento profético
A Festa das Trombetas ocorre três meses após a última Festa da Primavera, o Pentecoste (Shavuot). As três Festas anteriores culminaram com a formação da Igreja, logo podemos entender que o intervalo entre Shavuot e Yom Teru'ah representa o tempo das nações e da Graça.
Yom Teru'ah ocorre no 1º dia da Lua Nova, considerada a noite mais escura do mês, por isso não era fácil identificá-la, pois sua face escura está voltada para a Terra e sem acesso ao sol. Segundo a tradição judaica, este dia é referido como o 'tempo de angústia para Yaohu’kaf*' e o 'Dia da Ira do Criador'.
* Ver ADENDO no fim deste estudo...
"O grande dia do CRIADOR está perto, sim, está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do CRIADOR; clamará ali o poderoso. Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas" (Sf 1:14-16).
O soar das trombetas anunciará a chegada da noite mais escura da humanidade, ou seja, o início do Dia do CRIADOR:
“Eis que vem o dia do CRIADOR, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a Terra em assolação, e dela destruir os pecadores. Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não resplandecerá com a sua luz. E visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos” (Is 13.9-11).
Nem todos os estudiosos de escatologia concordam sobre como se dará o cumprimento profético de Yom Teru'ah. Alguns acreditam que será cumprido com o Arrebatamento da Igreja, outros crêem que ela se cumprirá com o Retorno de Cristo à terra. Porém, como o primeiro tipo de evento (arrebatamento) só é comprovado biblicamente mediante extremos malabarismos e, o segundo tipo de evento, a Volta do Messias, é clara, incisiva e a razão de ser do Cristianismo, ficamos com a segunda hipótese!
Yom Teru'ah e a Utopia do Arrebatamento da Igreja ‘comprovada’ por passagens fora do seu contexto:
- Toque do Shofar
Muitos teólogos de plantão relacionam a Festa das Trombetas ao pretenso Arrebatamento da Igreja [Errou o ETERNO ao criar o ser humano na Terra e por isto, agora, tem que nos levar daqui? Sl 115:16]. Atribuem o significado da "última trombeta" com a trombeta tocada em Yom Teru'ah: "Porque o mesmo Criador descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta do Criador; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Criador nos ares, e assim estaremos para sempre com o Criador." (I Ts 4:16,17).
"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (I Co 15:51-52).
O toque do shofar seria o símbolo da partida da Igreja deste mundo... Tão somente porque na passagem de Tessalonicenses, temos a palavra “arrebatado”! Na segunda passagem acima, usada pelos arrebatadores para “provar” que vamos todos para o céu (lá não poderemos ter corpos como o temos agora – desde a criação), mas ali um, detalhe chama a nossa atenção: ...ante a última Trombeta! O que é esta “ultima trombeta”? Apocalipse 8 a 11 nos fala destas trombetas, ou seja, Sete Trombetas anunciando os juízos sobre os ímpios! Entre a sexta e a sétima, um tempo de alertas para aceitarmos o Criador como o nosso Redentor (Ap 14:6-13); e, finalmente sete outros anjos derramam suas taças sobre os ímpios: Esta é a Grande Tribulação!
Isto nos remete à Mt 24:29-31 que diz: Logo DEPOIS DA TRIBULAÇÃO daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, E VERÃO VIR O FILHO DO HOMEM SOBRE AS NUVENS DO CÉU, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe AJUNTARÃO OS ESCOLHIDOS desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
Vê!?! Os pentecostais não conseguem explicar isto, ou seja, a IGREJA (os escolhidos; salvos) estarão presentes DURANTE a Tribulação, derrubando o tal de Arrebatamento Secreto!
Além disto, voltando à primeira passagem, notamos mais um detalhe contra o arrebatamento (ir para o céu – errou o Criador ao nos criar na Terra? Errou e por isto, agora terá que nos levar para o céu?):... e assim estaremos para sempre com o Criador! Isto não nos lembra de outra passagem? Veja: ...para que onde Eu estiver estejais vós também (Jo 14:3). Observe, o texto não diz que TEREMOS que ir para o céu (em busca das tais moradas), mas sim que ONDE o Messias estiver, ali estaremos! Portanto, Ele voltará (At 15:16) e ai, onde Ele estiver, ali [ou melhor: AQUI na Terra! Veja se você encontra nas Escrituras um texto que diga que Ele Vem e volta para o céu, conosco – Sl 115:16], estaremos!!!
Voltando (sem arrebatamento secreto) ... o Yom Teru'ah e Yom Kippur são dias tão sagrados, que os judaicos tinham que se preparar um mês antes, ou seja, desde o primeiro dia do mês judaico Elul (geralmente agosto em nosso calendário). Elul é um mês de verão e é reservado para arrependimento, perdão e preparação para o Dia do Julgamento (Yom Kippur) que estava por vir.
Durante o mês de Elul, a trombeta era tocada toda manhã, exceto no dia anterior ao Yom Teru'ah. No dia de Yom Teru'ah, as trombetas são tocadas ao longo de todo o dia e algumas vezes no segundo dia. A última trombeta era tocada prolongadamente, por isso é conhecida como 'Tekiáh-Gdolah' (Grande Toque).
Lua Nova
Outro indício de que o Arrebatamento poderá acontecer em Yom Teru'ah é o fato dela ocorrer na noite mais escura do mês, onde não era fácil identificar o início da Lua Nova, precisando de duas testemunhas para a certificação. Portanto ninguém sabia o dia e a hora do início da Festa das Trombetas até que ela fosse anunciada ao som de trombetas, conectando-se com o que Yaohu’shua disse: "Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir (Mt 25:13).
A Lua Nova só podia ser identificada próximo ao pôr do sol e não à noite, então quando finalmente era certificada, já havia se perdido parte da Festa, por isso era celebrada por dois dias. Outra vez essa característica conecta-se com o que Sha’ul disse: "Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Criador virá como o ladrão de noite… Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. (I Ts 5:1-2, 4-5).
Dia do Juízo
A tradição rabínica considera também que Yom Teru'ah é um dia de julgamento, conhecido como Yom Ha-Din ou o início dos dias de terror. Em Yom Teru'ah inicia-se os dez dias de arrependimento que culminará com o Yom Kipur (dia da Expiação ou Perdão); para nós, o dia do Selamento para Vida!
Acredita-se que Yom Teru'ah marcará o início do período da Tribulação, o tempo da 'Angústia de Yaohu’kaf', que levará os judaicos ao arrependimento e os prepararão para o Dia da Expiação: "… e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. (Zc 12:10). Sim, após a última trombeta, os anjos são liberados para lançarem suas taças sobre os ímpios: Um excelente tempo para o arrependimeto judaico!
Abertura dos Portões
"Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas, e louvarei ao CRIADOR. Esta é a porta do CRIADOR, pela qual os justos entrarão" (Sl 118:19-20).
Após o exílio babilônico, os judaicos acataram muitas crenças do paganismo e assim, a tradição rabínica ensina que em Yom Teru'ah é o dia que os portões dos Céus são abertos, o que torna-se um forte argumento para os arrebatadores sustentar que o “arrebatamento” ocorrerá por ocasião desta Festa. Mas, lendo a passagem apocalíptica que fala de “abertura” (Ap 15:5), podemos ter uma compreensão melhor: ...e abriu-se o santuário do tabernáculo do testemunho no céu; Isto ocorre após a sétima Trombeta e antecede a queda das últimas sete Pragas (a Grande Tribulação)... Lemos também em Jo 3:18... Quem crê nEle não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no Nome do unigênito Filho do UL’HIM. Portanto, abrindo-se a PORTA dos juízos, os Salvos – selados em Ap 7:2 – passam direto, ou seja, os juízos não são para nós, os salvos. Foi assim no Egito, as pragas não atingiam os hebraicos, assim também será durante a Grande Tribulação: as pragas não nos atingirão; portanto a Igreja estará presente! E CUIDADO, quem for levado, será levado para ser queimado!
Não é isto que nos ensina a parábola do Trigo e do Joio? Mt 13:40-43 ... Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça! Compare com Mt 24:31 ... E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Portanto, os Anjos terão duas tarefas juntar o Joio e os queimar e DEPOIS, juntar os salvos [o Trigo] e os reunir no Reino do Messias! Amnao!
Casamento Judaico
Os pentecostais – que querem ser levados (e você, ainda quer ser levado?) atribuem um costume judaico onde o casamento era celebrado no período da Lua Nova. Os noivos entravam em uma câmara (quarto) e ali ficavam por sete dias com a porta fechada. Para eles, os pentecostais, isto é uma clara alusão à Bodas do Cordeiro por ocasião da Sua Vinda (Arrebatamento da Igreja – noiva; para eles) que ao encontrar Cristo (noivo) no céu (câmara) ficarão por sete anos (tribulação) com as portas fechadas (tempo da Graça encerrado). UFA!!! Não é fácil usar uma tradição judaica para “comprovar” uma doutrina, não é? "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou" (Ap 19:7). Onde está escrito TUDO isto? Onde temos uma ordem escriturística para SEPARAR (colocar no futuro) a última semana de Dn 9:25-27??? Só mesmo sendo muito estulto (Rm 1:22) para aceitar isto.
Mas os pentecostais continuam com a manipulação... A consumação do casamento (em hebraico 'nissuin' ou 'laqach') é quando o noivo (Yaohu’shua), liberado pelo pai (O ETERNO), com um toque do shofar, vai buscar a noiva (Igreja) em casa dos pais dela, erguendo-a (nissuin) no ar e tomando-a (laqach) para si (Arrebatamento), para levá-la à casa que Ele preparou para eles, junto à casa do Pai dEle: "Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também” (Jo 14:2,3). ONDE está escrito que teremos que subir aos céus [Sl 115:16] para tomarmos posse destas moradas? Devemos ignorar Ap 21:3 que diz que elas descerão até nós?
Yom Teru'ah e a Segunda Vinda de Cristo
Uma vez que o ciclo de Festas da Primavera foi cumprido por Cristo em sua Primeira Vinda o ciclo das Festas do outono será cumprido em eventos relativos à Segunda Vinda de Cristo. TODOS aceitam que acontecerá uma segunda vinda... Mas continuando com o Apocalipse, temos que os salvos serão sitiados, pouco antes da derrota final dos ímpios... Ap 20:5-10. Após isto,vemos a Nova Jerusalém/Yah’shua-oléym descendo dos céus. Assim, a Terra é o nosso destino! Se estávamos no céu, então teremos que “descer”... Estávamos no “bem bom” e teremos que deixar o céu, para votarmos à esta Terra... E, se não bastasse isto (deixar os céus), isto envolve uma terceira Vinda; onde está escrito que o Messias fará uma “terceira vinda”???
Mas os pentecostais entende que as Festas judaicas são relacionas apenas à Yaoshor’ul e não há eventos relacionados à Igreja [eles, é claro]. Por este motivo a Festa das Trombetas não será cumprida na Segunda Vinda, mas sim no tal “arrebatamento” [exigindo uma terceira Vinda – uma ante e outra depois dos sete anos]... O Arrebatamento é um “mistério” que só foi revelado para os pentecostais e como eles ensinam que o Povo do Eterno (os judaicos – Rm 11:1; errou o ETERNO ao escolher o Seu povo e por isto, teve que substituir o Seu povo – a tal de igreja gentílica) FORAM substituído pelos que eles chamam erroneamente de gentios [nas Escrituras, gentios são os descendentes das 10 tribos (o Reino do Norte, Yaoshor’ul) espalhadas por entre as nações; Is 9:1]; a “igreja” será arrebatada e os judaicos ficarão aqui sob o governo de ha’satan, por 7 anos...
"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (I Co 15:52). Nós somos a Igreja e para sermos “igreja” não podemos seguir nenhuma falsa doutrina: “...para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. Ef 5:27.
Última Trombeta
Agora veja a incoerência pentecostal (cegos?): Dizem, esta visão, a trombeta mencionada por Sha’ul faz referência à 7ª e última trombeta descrita em Apocalipse 11:15: "E o sétimo anjo tocou a sua trombeta…"
Ao toque desta última trombeta os eleitos “do céu e terra” se reunirão. Note que a trombeta será tocada após a tribulação: "Imediatamente depois da tribulação daqueles dias ‘o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os corpos celestes serão abalados' Naquela época, o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e todas as nações da terra se lamentarão. Eles verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu , com poder e grande glória. Ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta , E ELES REUNIRÃO OS SEUS ESCOLHIDOS, dos quatro ventos, de uma extremidade dos céus para o outro" (Mt 24:29-31).
Onde está a incoerência? Ora, os ESCOLHIDOS não foram “arrebatados” antes da Tribulação? E o texto diz: “imediatamente depois da Tribulação”... Incoerente como são os “teólogos” pentecostais!!!
Mas eles, os pentecostais, continuam: Sha’ul também escreveu nas Cartas aos Coríntios que havia um mistério relacionado à última trombeta: "Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (I Co 15:51-52).
Dizem: no livro de Apocalipse uma série de trombetas são tocadas e na última trombeta é revelado o mistério: "Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo (mistério) do Criador, como anunciou aos profetas, seus servos" (Ap 10:7).
E afirmam: o cumprimento do mistério é o Arrebatamento [???] que ocorrerá na última Trombeta quando os santos encontrarão Cristo nos ares, que retornará e estabelecerá o Seu Reino na Terra, sete anos depois [???]: "E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Criador e do seu Cristo, E ELE REINARÁ PARA TODO O SEMPRE" (Ap 11:15).
Agora pergunto: sinceramente, o texto fala de ARREBATAMENTO ou fala da Volta do Messias (veja o grifo acima), para estabelecer o Seu reino terreal (Sl 115:16)? ONDE está a comprovação escriturística deste lapso de sete anos? Dn 9:25-27 fala (comprova) isto?
Dias de Terror
Os pentecostais ensinam que: Os dez dias que se iniciam com a Festa das Trombetas e culminam com a outra Festa, o Yom Kippur; serão dias de pavor, de arrependimento e de preparação para o Dia da Expiação. Esse intervalo de dias entre Yom Teru'ah e Yom Kippur faz conexão com o que Yaohu’shua disse em Apocalipse 2:10 (Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis UMA TRIBULAÇÃO DE DEZ DIAS. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida); o que pode confirmar o cumprimento depois da Tribulação, ou seja, na Segunda Vinda*: "
* Para os pentecostais disfarçarem a necessidade de uma terceira Vinda, afirmam que o “arrebatamento” não conta como “vinda” porque o Messias VEIO mas não pisou na Terra; ficou boiando nos ares! Mas, aqui mais uma incoerência: Afinal são dez dias (anos, em profecias) ou sete anos da última semana de Dn 9???
Outros Eventos relacionados
A partir de Yom Teru'ah, quando ocorrerá a Segunda Vinda, outros eventos tomarão lugar:
- O Criador levantará o Tabernáculo de Da’oud: "Depois disto voltarei, E reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, Levantá-lo-ei das suas ruínas, E tornarei a edificá-lo" (Atos 15:16). Pergunto: o que significa isto? Certamente é o estabelecimento do Seu Reino terreal, milenial, sobre a Terra – Ap 20:1-5.
- E o restante do seu povo será resgatado: "E será naquele dia que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão a vir, e adorarão ao CRIADOR no monte santo em Yah’shua-oléym" (Is 27:13). Quem são estes “resgatados”? São os gentios, ou seja, os descendentes do Reino do Norte, os gentios, espalhados por entre as nações!!! Rm 11:25.
Conclusão
A polêmica pentecostal de Yom Teru'ah [de estar relacionada à “Igreja” (eles - arrebatados) ou de estar relacionada apenas à Yaoshor’ul] não nos exime de nos aprontarmos como Noiva para o encontro do Noivo (Yaohu’shua), seja em cumprimento de Yom Teru'ah ou não.
O fato é que Yaohu’shua Voltará e a Festa das Trombetas e sem dúvida um dia de alegria para o povo do Criador e de trevas para os ímpios.
Portanto: "...olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem (Lc 21:34-36).
Amnao!
ADENDO:
A frase "o tempo de angústia para Yaohu’kaf" é uma citação de Jr 30:7, que diz: "Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! É tempo de angústia para Yaohu’kaf; todavia, há de ser livre dela."
Nos versículos anteriores a Jr 30, vemos que o Criador está falando ao profeta Yarmi’yah sobre Yaohu’dah e Yaoshor’ul (30:3-4). No versículo 3, o Criador promete que em um dia no futuro Ele traria Yaohu’dah e Yaoshor’ul [lembrando que Yaoshor’ul são os verdadeiros gentios – Is 9:1] de volta para a terra que havia prometido aos seus antepassados. O versículo 5 descreve uma época de grande temor e tremor. O versículo 6 descreve este tempo de forma tal que retrata os homens sofrendo as dores do parto, novamente indicando um tempo de agonia. Entretanto, há esperança para Yaohu’dah e Yaoshor’ul, pois embora esse seja chamado do "tempo de angústia para Yaohu’kaf", o Criador promete que salvará Yaohu’kaf (referindo-se a Yaohu’dah e Yaoshor’ul) deste tempo de grande tribulação (versículo 7).
Em Jr 30:10-11 o Criador diz: "Não temas pois tu, servo meu, Yaohu’kaf, diz o Criador, nem te espantes, ó Yaoshor’ul; pois eis que te livrarei de terras longínquas, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Yaohu’kaf voltará, e ficará tranquilo e sossegado, e não haverá quem o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o Criador, para te salvar."
Além disso, o Criador diz que irá destruir as nações que mantinham Yaohu’dah e Yaoshor’ul em cativeiro e que nunca permitirá que Yaohu’kaf [a nação de Yaoshor’ul composta pelos Reinos do Norte/a Casa de Yaoshor’ul + o do Sul/a Casa de Yaohu’dah] seja completamente destruído. No entanto, deve-se destacar que o Criador descreve este como um tempo de disciplina para o Seu povo. Ele diz de Yaohu’kaf: "Porquanto darei fim cabal a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida justa, e de maneira alguma te terei por inocente."
Jr 30:7 diz: "Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante!" O único período de tempo que se encaixa nessa descrição é o período da Tribulação. Esse período é sem paralelo na história.
Yaohu’shua descreveu a Tribulação usando algumas das mesmas imagens que Yarmi’yah. Em Mt 24:6-8, Ele declarou que o aparecimento de falsos cristos, guerras e rumores de guerras, fomes e terremotos são "o princípio das dores".
Sha’ul também descreveu a tribulação como dores de parto. I Ts 5:3 diz: "pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão." Este evento acontece pouco antes do derramamento das pragas e não APÓS o “arrebatamento e a remoção da Igreja” [inexistente, nas Escrituras] como querem os pentecostais. E, os pentecostais insistem, usam I Ts 5:9 para afirmar que Sha’ul enfatiza a “ausência da Igreja” deste período de tempo, dizendo: "porque o ETERNO não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Criador Yaohu’shua, Cristo". Para eles (os pentecostais), a ira de que se fala aqui é o julgamento do Criador sobre o mundo incrédulo e a Sua disciplina sobre Yaoshor’ul, durante a Tribulação. Mas, não é isto que as Escrituras nos ensinam: as pragas são sobre TODOS os ímpios!!! Após o termino das mesmas – tempo que as Escritura não determina de quanto será – o Messias vem para dar fim ao Armagedom e assim, estabelecer o Seu Reino terreal, milenial!
Para aqueles que receberam a Cristo como Salvador, o tempo da angústia de Yaohu’kaf é algo pelo qual devemos louvar ao ETERNO, pois demonstra que Ele cumpre as Suas promessas. Ele prometeu-nos a vida eterna através de Cristo, nosso Criador, e prometeu terras, sementes e bênção a Abrul’han e seus descendentes. No entanto, antes de cumprir essas promessas, Ele amorosamente mas firmemente disciplinou a nação de Yaoshor’ul, espalhando-a pelas nações, isto até que ela se volte a Ele. Rm 11:25.
Esta reunião de todas as doze tribos é descrita detalhadamente em Ez 37:15-28. O Criador também explicou ao profeta Yarmi’yah: “Porque eis que dias vêm farei tornar do cativeiro o meu povo de Yaoshor’ul e de Yaohu’dah . . . e torná-los-ei a trazer à terra que dei a seus pais, e a possuirão” (Jr 30:3).
O Criador também indicou a Yarmi’yah, que, embora permitisse que os futuros descendentes dos antigos reinos de Yaoshor’ul e Yaohu’dah fossem para o cativeiro, Ele também resgataria alguns deles dessa situação. Is 24:5.
Ele chama este catástrofe do fim dos tempos ― especialmente sobre os descendentes do reino do norte da antiga Yaoshor’ul, agora conhecido como as dez tribos perdidas, os gentios ― o tempo de angústia para Yaohu’kaf: “Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Yaohu’kaf; ele, porém, será salvo dele” (Jr 30:7).
O Criador revelou a Dayan’ul que esse tempo de angústia iria ocorrer no tempo do fim: “E, naquele tempo, se levantará Mika’ul, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” (Dn 12:1).
Esta e outras profecias indicam que a ira de ha’satan durante os últimos dias será dirigida não apenas aos cristãos fiéis, mas também aos descendentes étnicos de toda a Yaoshor’ul ― os judaicos, bem como os descendentes das dez tribos perdidas (os yaoshorul’itas), cuja identidade ha’satan nunca esqueceu.
Será especialmente dirigida aos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá e outros descendentes do povo britânico, que são os descendentes nos dias atuais dos filhos de Yaohu’saf, Efroim e Menashe; inclusive a Italia...
Observe o que o Criador reassegura a todas as pessoas sitiadas em Yaoshor’ul nos últimos dias:
“‘Portanto, vêm dias’, diz o Criador, em que não mais se dirá: ‘Juro pelo nome do Criador, que trouxe os israelitas do Egito’, mas se dirá: ‘Juro pelo nome do Criador, que trouxe os descendentes de Yaoshor’ul da terra do norte e de todas as nações para onde os expulsou. E eles viverão na sua própria terra” (Jr 23:7-8).
“Não temas, pois, tu, meu servo Yaohu’kaf, diz o Criador, nem te espantes, ó Yaoshor’ul; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Yaohu’kaf tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize” (Jr 30:10).
“Vejam, eu os trarei da terra do norte e os reunirei dos confins da terra. Entre eles estarão o cego e o aleijado, mulheres grávidas e em trabalho de parto; uma grande multidão voltará. Voltarão com choro, mas eu os conduzirei . . . Eu os conduzirei . . . porque sou Pai para Yaoshor’ul e Efroim é o meu filho mais velho” (Jr 31:8-9).
“Naquele dia vocês não serão envergonhados pelos seus atos de rebelião . . . Mas deixarei no meio da cidade os mansos e humildes, que se refugiarão no nome do senhor. O remanescente de Yaoshor’ul não cometerá injustiças; eles não mentirão, nem se achará engano em suas bocas. Eles se alimentarão e descansarão, sem que ninguém os amedronte” (Sf 3:11-13).
Uma vez que Cristo salve os descendentes étnicos da antiga Yaoshor’ul desse “tempo de angústia para Yaohu’kaf” nos últimos dias, Ele vai utilizá-los para cumprir o papel que seus antepassados concordaram em realizar na época de Mehu’shua. Ele os converterá no povo modelo para o mundo modelo, uma nação de mestres, um reino de sacerdotes (Ex 19:6; compare com Dt 4:5-8).
Portanto... Assim diz o Criador dos exércitos: Naquele dia sucederá que dez homens, de nações de todas as línguas, pegarão na orla das vestes de um judaico, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que o Criador está convosco. Zc 8:23. Assim, será o Milênio na presença do nosso Criador e redentor, Yaohushua [Ap 3:20].
Amnao!
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