A
Festa de Chanukah, que também é chamada de Festa das Luzes, celebra-se
durante oito dias. Nela se comemora a vitória militar dos Macabeus sobre
o domínio grego (helenístico), e ao mesmo tempo expressa uma reivindicação
espiritual, pois apesar da inferioridade das condições dos yaoshorul'itas,
frente ao inimigo poderoso, conseguiram com heroísmo sem igual, derrotá-los.
Chanukah significa, em hebraico, inauguração. Refere-se neste caso à
reinauguração do Templo de Yah'shua-oleym profanado pelos gregos.
Conta a tradição que
ao penetrarem os judaicos no santuário profanado e ao tentarem acender de
novo as luzes do candelabro (Menoráh), acharam apenas um pequeno cântaro de
óleo sagrado, cujo conteúdo só seria suficiente para um dia. Milagrosamente,
a vela permaneceu acesa durante oito dias acontecendo um milagre; havendo
tempo suficiente para preparar
o
óleo que manteria a vela acesa após esse período. Por isso, celebra-se se
acendendo um candelabro de Chanukah de nove braços. Há oito chamas no
candelabro, e mais uma usada para acender as outras. A este candelabro
denominamos Chanukah.
Há o costume de, nesta
festividade, se jogar um jogo chamado "dreidel", que consiste de um pião (em
hebraico é sevivon) que, dependendo do lado que ficar para cima, a criança
ganha prêmios, em geral, nozes, doces e balas.
A
doação de presentes em Chanukah, possui uma longa tradição em certo sentido:
doação aos pobres, seja de dinheiro ou alimentos, e é uma importante prática
em Chanukah. Há também a tradição de se comer latkes (panquecas, em
ídish), tradição esta que deriva de 2 eventos. O primeiro, deriva de
alimentos fritos em óleo para lembrar o milagre do azeite de Chanukah; o
segundo, latkes de queijo homenageiam a corajosa heroína, Yehudit,
que ajudou a salvar seu povo ao enfrentar o perverso general grego
Holofernes, (164 a.Y.), com a ajuda de um pouco de queijo. Mas, esta é uma
história longa... Entretanto, com o tempo, acredita-se que nos últimos 400
anos, o latkes de queijo foi substituído pelo latkes de
batata.
Em Yaoshor’ul, come-se
sonhos com recheio de geléia, que se chamam sufganiot.
Enfim, Chanukah
reveste-se ao mesmo tempo de um sentido espiritual (a restauração da idéia
judaica e o fim da corrente pagã) e nacional, pois representou a retomada da
soberania judaica.
Que possamos com as
luzes de Chanukah, sonhar; que possamos com os sonhos (sufganiót),
realizar; e, que possamos com os dreidels (piões), voltarmos sempre à
nossa condição de sermos alegres como crianças e continuar .... Chag Sameach
a todos...
SIGNIFICADO DO NOME
O nome “Chanukah”, hoje
traduzido como “Dedicação”, originalmente, é resultado de um acróstico de
palavras que a formam: CHANU – Que significa “Descansaram” e KAH – Que
corresponde as letras “Kaf” e “Hei’, que formam o algarismo do número “25”.
Isto porque, após longo período de luta, contra o exercito de Antíoco
Epifânio, os yaoshorul'itas descansaram no dia 25 de Kislev [dezembro], data em que
reconquistaram o Templo e deram início à sua restauração. A palavra acabou
por adquirir um campo lexical mais abrangente, podendo ser traduzida,
atualmente, como dedicação [pessoal], devido ao entorno de acontecimentos
ligados a ela. Outro exemplo de um caso semelhante, é o nome “Babel” [Bav’ul],
que significa literalmente “Porta para o ETERNO”, devido a se tratar de uma
cidade com uma torre que pretendia chegar aos céus. A palavra acabou por ser
traduzida por “Confusão” [babilônia], devido ao evento em que o CRIADOR
implementou a confusão das línguas entre os homens que a construíam. A Festa
de Chanukah também é conhecida como “Festa das Luzes” ou “Sucot de Kislev”.
Este último se deve ao fato de, naquele ano os judaicos não terem podido
celebrar a Festa das Cabanas, por estarem em plena guerra. Sendo assim, ao
termino da revolução, com mais de dois meses de atraso, eles celebraram
Chanukah com Lulav (Espécie de ramo usado em Sucot) nas mãos, num gesto
memorial, já que, igualmente a Sucot Chanukah também é comemorada ao longo
de oito dias.
SIGNIFICADO DA
CHANUKIAH
Principal costume da
Festa de Chanukah é o de se acender a CHANUKIAH, uma espécie de candelabro de
nove candeias, o qual acendemos uma de cada vez, ao longo dos oito dias de
festa, seja em casa ou na sinagoga. Com o auxílio de uma vela piloto, que
chamamos de Shamash (servo), também chamada de nona vela, e que só usamos
para acender as demais oito velas que cumprem a prescrição, “iluminamos a
Chanukah”, acendendo uma vela a mais por dia, até que, ao oitavo dia, todas
as velas estejam acesas. O papel da Chanukah é nos trazer à lembrança o
milagre de Chanukah, quando, o óleo usado para acender a menorah [memorial da
criação], que deveria durar apenas um dia, milagrosamente, perdurou por
sete dias a mais que o normal, permitindo aos sacerdotes ter tempo hábil
para fabricar um novo óleo. O acendimento da menorah deveria ser o primeiro
item no processo de purificação do templo que se iniciou no dia 25 de kislev
de 165 a.Y. Até hoje, em função disto, na noite do dia 25 de kislev [e não 25
de dezembro], acendemos, com o auxilio do Shamash, a primeira das nove velas
da Chanukah, que deve estar posicionada perto da porta de entrada da casa ou
na janela, em lugar visível. Isto se deve ao fato deste dia ser um motivo de
orgulho para todos nós.
É o dia em que nos
recordamos de um ato maravilhoso em que o CRIADOR fez cumprir a Sua profecia
e livrou-nos das mãos de nossos inimigos. Todos os que passam na rua devem
olhar para nossas casas e ver que ali, naquele lugar, mora um yaoshorul'ita
[seja sanguíneo ou por adoção], que
tem orgulho de mostrar o quanto ele ama fazer parte deste povo. A
proximidade de Chanukah, em relação à festa pagã do natal cristão, faz com
que a casa de um judeu se torne contrastante a todos os seus vizinhos.
Definitivamente, num mundo em que as pessoas estão tão preocupadas em, cada
vez mais seguir um modelo que pretende formatar a todos dentro de uma
cultura ocidental, nada melhor do que nós mostrarmos como um povo que não
permite que a assimilação cultural, faça com que nos desviemos do nosso
verdadeiro caminho. II Co
6:14.
O SHAMASH
Extraído do site da
Fundação Beit Chaad do Brasil
É a primeira noite de
Chanukah; e uma única chama brilha noite adentro no lado direito da menorah.
Uma chama? Não são
duas? Duas? Ah, você está falando do shamash. Ele não conta. Noite após
noite, o shamash cumpre fielmente sua tarefa de acender as luzes. A cada
noite, ele dá as boas vindas à recém-chegada e a coloca em seu lugar de
direito, na fileira crescente: duas chamas, três chamas, quatro chamas… O
shamash as induz à vida, e então fica de guarda, temendo que alguma vacile e
precise de um novo impulso de luz.
Mesmo assim, o shamash
não conta. Embora seja um doador de luz para os outros, nunca atinge o
status de uma luz de Chanukah em si mesmo (por isto 9 braços).
Apesar – na verdade,
por causa – disso, o shamash eleva-se (no centro) sobre todas as outras
luzes da menorah. Priva-se de seu próprio potencial de iluminação para
despertar uma chama em outros – não há virtude maior que essa. E é disto que
o mundo precisa.
Yaohushua hol'Mehushkyah
CELEBROU A FESTA DA CHANUKAH
“Celebrava-se em
Yah'shua-oleym a Festa da Dedicação (Chanukah). Era inverno e Yaohushua passeava
no templo, no Pórtico de Salomão/Shua’olmoh . Rodearam-no, pois, os judaicos e o
interpelaram: Até quando nos deixarás a mente em suspenso? Se tu és
hol’Mehushkháy enviado, dize-o francamente. Respondeu-lhes Yaohushua: Já
vo-lo disse, e não credes. As obras que Eu faço em Nome de Meu Pai [YAOHUH
UL] testificam a Meu respeito. Mas vós não credes, porque não sois das
Minhas ovelhas. As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz; Eu as conheço, e elas
Me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as
arrebatará da Minha mão. Aquilo que Meu Pai Me deu é maior do que tudo; e da
mão do Pai ninguém pode arrebatar. Eu e o Pai somos um. Novamente, pegaram
os judaicos em pedras para lhe atirar. Disse-lhes Yaohushua: Tenho-vos
mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas Me apedrejais?
Responderam-lhe os judaicos: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim
por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Criador a ti mesmo.
Replicou-lhes Yaohushua: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois
deuses? Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra do
ETERNO, e a Escritura não pode falhar, então, daquele a quem o Pai
santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou
Filho do ETERNO? Se não faço as obras de Meu Pai, não Me acrediteis; mas, se
faço, e não Me credes, crede nas obras; para que possais saber e compreender
que o Pai está em Mim, e Eu estou no Pai.”
(João/Yaohukhánan –10:22-38).
Ao transitar pelo pórtico do Templo de
Salomão/Shua’olmoh, por ocasião da festividade de Chanukah,
Yaohushua foi interpelado por alguns de Seu povo quanto ao fato de Ele ser
ou não hol’Mehushkháy. Como bom judeu que era, tratou de responder a
pergunta com outro enigma: “As obras que
eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito. Mas vós
não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a
minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna;
jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.” Inicialmente,
seus irmãos judaicos ficaram sem entender o que
ele havia querido dizer. Mas
pouco a pouco, suas mentes foram sendo esclarecidas quanto ao teor de
suas palavras. O Mestre
explicava, que não havia forma dele
os provar que ele era
hol’Mehushkháy, já que a fé que depositamos em alguém será sempre uma
escolha.
A história mostra por
si mesma, que Adolf Hitler, por exemplo, foi um assassino psicótico, que
tinha como principal objetivo dominar todo o mundo e exterminar os judaicos
da face da terra, junto com todos aqueles que não aceitassem se prostrar
diante de sua insanidade. No entanto, milhões de alemães, junto com grande
parte do mundo o viram como um verdadeiro herói, que pretendia livrar o
mundo das garras dos “Malignos e Malditos” opressores judaicos. A leitura
que somos capazes de fazer de alguém, sempre estará atrelada a uma idéia pré-concebida que conduzimos na direção de confirmarmos as nossas crenças. Mas a
verdade é, que por trás de nossa leitura, existe uma realidade que, nem
sempre, somos capazes de perceber. Quem poderia esperar que Cristo nascesse
em meio à uma família gentílica, totalmente alheia a qualquer poder
hierárquico da época, não envolvido com nenhuma atitude política que não
fosse apenas o ensino da Toráh a um bando de semi-analfabetos,
representantes da classe mais inferior da sociedade.
Quando Yaohushua, em
seu oitavo dia de vida, foi levado por seus pais para ser circuncidado, o
sacerdote que tomou nos braços, emocionado e sem sequer conhecer a origem
daquele menino disse que agora poderia enfrentar a morte, já que o
Eterno lhe permitira ver a
salvação de Yaoshor’ul (daí o seu
real Nome: Yaohushua). Muitos dos gestos demonstrados pelo Rosh Yaohushua,
testificam que ele não fazia
nada em nome de
si mesmo. Ele não foi um dos
que se auto denominaram “o Messias” e que encabeçaram grandes revoltas que
em nada resultaram. Yaohushua vivia uma vida simples, ensinado Seus alunos o
Caminho da Justiça, para que por meio disto encontrassem a estrada de
retorno ao seu UL (CRIADOR ETERNO). Yaohushua era a resposta que todos os de
sua época e até os dias de hoje encontraram. No entanto, quando ousou dizer
que procedia de acordo com o que o Pai lhe mostrava, e que
suas obras não eram dele
e sim do Pai que o havia
enviado; foi mal interpretado e acusado de se dizer ser o próprio “deus”.
Sem tentar se defender ou
esclarecer o que havia realmente dito, disse que o próprio ETERNO chamou o
seu povo de deuses, e eles
o acusavam por se dizer “Filho
do ETERNO”.
Da mesma forma que um
shamash, cujo único objetivo era trazer a luz a toda a casa acendendo
as velas que estão em redor de si, o objetivo do
mestre era o de servir a suas
ovelhas com o pasto que o Pai havia plantado. Certa vez, durante seu ultimo
seder de Pessach, Yaohushua perguntou aos
seus discípulos: “Quem é
maior? O que serve ou o que é servido?” Eles, sem pensar duas vezes
responderam: “Aquele que é servido, Mestre” ao que ele respondeu: “Pois
eu, estando entre vós,
sou como aquele que serve”: um
Shamash!
A FESTA DE CHANUKAH E
A RENOVADA ALIANÇA [em YAOHUSHUA].
O livro dos Atos dos
Emissários de Yaohushua descreve que certa vez, Paulo/Sha’ul estava a
ensinar em uma multidão que se reunia em um grande cenáculo, onde haviam
muitas lâmpadas acesas (cap 20:8). Não é possível dizer que eles estavam
celebrando Chanukah ou não, mas de qualquer forma, sabemos que o costume de
se acender lâmpadas durante a festa de Chanukah é muito antigo e antecede em
quase duzentos anos a época dos apóstolos, da primeira fase da Kehilah.
Nossa preocupação aqui, não é justificar a partir de textos duvidosos a
validade ou invalidade das celebração. Se o próprio Yaohushua celebrou a
festa de Chanukah, e isto não invalida o fato de sua salvação ter-nos
atingido, por meio de Sua morte, por que não haveríamos de lembrar, tão
especial data, com tão especial cerimônia.
Nota de oCaminho:
As Festas
Escriturísticas são estatutos
eternos [não cravados na cruz – Lv 23:21] cf Mt 5:18...
Mais do que tentarmos
achar uma justificativa para nossa prática escriturística, devemos
concentrar nossas forças em atribuirmos um significado mais excelente às
festividades de modo a dar uma nova configuração para o gesto, dentro de
tudo aquilo que nosso Mestre Maior, Yaohushua, nos ensinou.
Uma das coisas que
poderíamos mencionar, por exemplo, é que em um de seus Midrashim
[mandamentos], Yaohushua nos ensinou que não devemos acender uma candeia e a
pô-la debaixo da cama. Devemos deixá-la exposta, onde todos a possam ver
(Lucas 11:33). Sabemos que é um costume nosso, nos dias em que comemoramos
a Festa das Luzes, colocarmos a Chanukah (candelabro especialmente preparado
para a ocasião), na janela ou na porta de entrada, onde todos possam vê-la.
Com isto, somos ensinados que, nossa luz, a Toráh que, em função da Renovada
Aliança, habita dentro de todos nós, deve se destacar, diante das nações, de
modo que o nosso testemunho, possa dar conta de representar a vontade do
Eterno, realizada em nossas
vidas. Nestes dias em que nos lembramos da re-dedicação da Casa do Messias,
devemos fazer uma auto-reflexão e verificar se dentro de nós, ainda é
possível encontrar um pouquinho de óleo que não tenha sido profanado. É
preciso atentar ao fato, que a razão do templo ter sido profanado, deve-se
ao fato de próprio povo ter se rendido à sedução da assimilação cultural e
não ter se guardado de proceder de acordo com o costume dos demais povos.
Se mantivermos a porta
do Templo que, agora é representado pelo nosso coração, sempre fechada à
sedução deste tempo, poderemos sempre ter dentro de nós, manifesta a Glória
do nosso ETERNO. Não permitamos que um altar a apostasia e ao pecado, se
edifique em nossas vidas. Não permitamos que nossos filhos se deixem
influenciar pelo pensamento deste mundo. Não permitamos que a luz de nossa
candeia se apague e que deixemos de ser, nas palavras do Mestre Yaohushua,
“Luz do Mundo e Sal da Terra”. Por que no momento em que deixarmos de fazer
diferença às pessoas que estão ao nosso redor, certamente, já não serviremos
para mais nada; a não ser para sermos pisados e humilhados pelos homens.
Em um outro Midrash, o
Mestre nos ensina a cerca das virgens loucas que deixaram seu azeite acabar,
e acabaram não podendo perceber a hora em que o
noivo haveria de chegar
(Mateus/Matt'yaohuh - Cap 25). Que não sejamos como tais virgens insensatas e
não permitamos que o óleo se extinga de nossa vasilha. Sejamos como as
virgens prudentes e mantenhamos nossas vidas sempre abastecidas com a Toráh
e o cumprimento das mitzivot.
PORQUE COMEMORAR CHANUKAH?
Porque é parte de identidade do povo do
ETERNO, do qual fazemos parte (por sangue ou por adoção).
Efésios 4:19
Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos,
e sois da família do ETERNO.
Efésios 2:11-21
Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados
incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos
humanas, naquele tempo, estáveis sem
hol'Mehushkyah, separados da comunidade de Yaoshor’ul e estranhos às alianças da
promessa, não tendo esperança e sem o ETERNO no mundo. Mas, agora, em
hol'Mehushkyah, Yaohushua, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados
pelo sangue do hol'Mehushkyah. Porque
ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a
parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na
sua carne, a lei dos
mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em
si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só
corpo com o ETERNO, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos
que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai, num único
espírito. Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos
santos, e sois da família do ETERNO, edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, sendo ele
mesmo hol'Mehushkyah, Yaohushua, a pedra angular; no qual todo o edifício,
bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Messias.
Nota de oCaminho:
a lei dos
mandamentos na forma de ordenanças
– Uma referencia às Leis Cerimoniais que apontavam para o Messias, uma vez
que a lei Moral (dez palavras) não continham ordenanças, mas sim
mandamentos...
Romanos 11:13-22
Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou
apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério, para ver se, de algum
modo, posso incitar à emulação os do meu povo e salvar alguns deles.
Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao
mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos? E, se
forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se
for santa a raiz, também os ramos o serão. Se, porém, alguns dos ramos foram
quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te
tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra
os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz,
mas a raiz, a ti. Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu
fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém,
mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se o
ETERNO não poupou os ramos naturais, também não te poupará. Considerai,
pois, a bondade e a severidade do ETERNO: para com os que caíram,
severidade; mas, para contigo, a bondade do ETERNO, se nela permaneceres;
doutra sorte, também tu serás cortado.
Nota de oCaminho -
Quando Cristo
veio, Ele disse: ...mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Yaoshor’ul ; Mt
10:6. A Casa de Yaoshor’ul eram o Reino do Norte (as dez tribos espalhadas por
entre as nações). Além do Jordão estavam os remanescentes destas tribos e
nas Escrituras, estes eram os gentios (Is 9:1). Cristo, como galileu, (seus
pais vieram da Galiléia), era um gentio. E, Paulo/Sha’ul (que não era um
gentio por ser do Reino do Sul – tribo de Benjamin) seguiu com esta missão:
resgatar a casa de Yaoshor’ul e este é o tema de Romanos 11...
Porque é um mandamento do ETERNO celebrar
os seus atos maravilhosos.
Salmo 145: 4-5
Uma geração louvará a outra geração as
tuas obras e anunciará os
teus poderosos feitos.
Meditarei no glorioso esplendor da tua
majestade e nas tuas
maravilhas.
Salmo 145: 6-7
Falar-se-á do poder dos teus
feitos tremendos, e contarei a tua
grandeza. Divulgarão a memória de tua
muita bondade e com júbilo celebrarão a
tua justiça.
Salmo 145: 10-13
Todas as tuas obras te renderão graças, ETERNO; e os teus santos te
bendirão. Falarão da glória do teu reino e confessarão o
teu poder, para que aos filhos
dos homens se façam notórios os teus poderosos feitos e a glória da
majestade do teu reino. O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio
subsiste por todas as gerações. O ETERNO é fiel em todas as Suas palavras e
santo em todas as suas obras.
Salmo 145: 12-20
Louva, Yah'shua-oleym, ao ETERNO; louva, Sião, ao teu Criador. Pois Ele
reforçou as trancas das tuas portas e abençoou os teus filhos, dentro de ti;
estabeleceu a paz nas tuas fronteiras e te farta com o melhor do trigo. Ele
envia as suas ordens à terra,
e sua palavra corre
velozmente; dá a neve como lã e espalha a geada como cinza. Ele arroja o
seu gelo em migalhas; quem
resiste ao seu frio? Manda a
sua palavra e o derrete; faz
soprar o vento, e as águas correm. Mostra a
sua palavra a Jacó, as
suas leis e os
seus preceitos, a Yaoshor’ul . Não
fez assim a nenhuma outra nação; todas ignoram os
seus preceitos. Aleluia!
Salmo 106:2
Quem saberá contar os poderosos feitos do ETERNO ou anunciar os seus
louvores?
Salmo 150:2
Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a
sua muita grandeza.
Por que Yaohushua Também celebrou este
dia.
João 11:22
Celebrava-se em Yah'shua-oleym a Festa da Dedicação (Chanukah).
Era
inverno e Yaohushua passeava no templo, no Pórtico de Salomão.
Nota de oCaminho:
...Era inverno
(em pleno dezembro) e ainda tem quem acredite que Yaohushua hol'Mehushkyah
nasceu em 25 de dezembro... Em pleno inverno – com neve e tudo o mais – e os
pastores estavam nos campos (Lc 2:8, 15).
Devemos celebrar este
dia, por que somos o Seu Povo. E se precisarmos de outro motivo qualquer,
pouco importará para o ETERNO se celebramos ou não. Amnao!
Périclis Pereira by
CINA
Edição de oCaminho
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