A arqueologia tem sido a
maior amiga dos historiadores e estudiosos bíblicos na procura de locais e
objetos que possam evidenciar o trajeto dos hebreus.
No último
século arqueólogos redescobriram evidências sobre a
escravidão dos hebreus, as pragas e a fuga do Egito.
A pintura abaixo encontrada
em um túmulo mostra em suas inscrições que os hebreus (com barbas e arcos e
fechas, armas de caça e guerra) durante um período foram submissos aos
egípcios (mulatos).

Há sinais das pragas nas
ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado
no Egito no início do último século, levado para o Museu de Leiden na
Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro
completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este
descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as
riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi
testemunha das pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo compara os relatos
de Ipuwer e Mehu'shua:
Papiro de Ipuwer |
Êxodo de Mehu'shua |
2.5-6 A praga está por toda região.
Sangue em toda parte.
2.3 Certamente, o Nilo inunda mas
não querem arar para ele.
2.7 Certamente, foram enterrados
muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba.
2.10 Certamente, o rio está
ensanguentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e
desejando água.
3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é
a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas.
|
7.20 …e todas as águas do rio se
tornaram em sangue.
7.21 ...os peixes que estavam no
rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da
água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.
7.24 ...os egípcios cavaram poços
junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do
rio. |
5.6 Certamente, as palavras mágicas
foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos
eram ineficazes por que são repetidos pelas pessoas. |
8.18-19 Também os magos fizeram
assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não
puderam... |
2.10 Certamente, portões, colunas e
paredes são consumidos pelo fogo.
10.3-6 A casa real inteira está sem
os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes;
tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;
1.4 ...os habitantes dos pântanos
possuem proteções;
6.1-3 A pessoa se alimenta da erva
arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a
cevada pereceu em todas as estradas.
5.13 Certamente o que podia ser
visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da
esterilidade e igualmente o corte de linho. |
9.23-24 ...e fogo desceu à terra
... havia saraiva e fogo misturado...
9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda
a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais;
feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo.
Somente na terra de Gosen (pântanos do Delta) onde se achavam os filhos
de Yaoshor'ul, não houve saraiva.
9.31-32 ...o linho e a cevada foram
danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas
não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos.
10.15 ...nada verde ficou, nem de
árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito. |
5.5 Certamente, todos os rebanhos
de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do
estado da terra....
9.2-3 ... e da mesma maneira os
rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum
homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o
seu nome. |
9.3 ...eis que a mão do Senhor será
sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos,
sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma
pestilência muito grave.
9.19 ...manda recolher o teu gado e
tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se
acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e
morrerão.
9.21 ...mas aquele que não se
importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no
campo. |
9.11 ... não amanheceu... |
10.22 ... e houve trevas espessas
em toda a terra do Egito por três dias. |
4.3 (5.6) Certamente, os filhos dos
grandes são lançados contra a parede.
6.12 Certamente, as crianças dos
grandes foram abandonadas nas ruas;
2.13 Certamente, as pessoas
diminuíram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em qualquer lugar.
3.14 É um gemido que há pela terra,
misturado com lamentações. |
12.29 ...feriu todos os
primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se
assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no
cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
12.30 ...e fez-se grande clamor no
Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. |
7.1 Veja, certamente o fogo
ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.
|
13.21 ... e de noite numa coluna de
fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite. |
3.2 Certamente, ouro, lápis azul,
prata, turqueza, cornalina e bronze... é colocado no pescoço das
escravas... |
12.35-36 ...e pediram aos egípcios
jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe
davam o que pedia; e despojaram aos egípcios. |
7.2 Veja, quem havia sido enterrado
como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide
estava vazio. |
Assim morreu Yaohu'saf, tendo cento e
dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito.
(Gênesis 50.26)
13.19 Mehu'shua levou consigo os ossos
de Yaohu'saf... |
Outra evidência da passagem
dos hebreus pelo Egito foi a descoberta do Vale das Inscrições (Wadi
Mukattab) na Península do Sinai.

Uma das inscrições feitas
por hebreus descreve com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições
foram feitas em hebraico antigo em pedras e arqueólogos e pesquisadores
ainda não sabem dizer quem são seus autores. Há também hierogrifos egípcios
a respeito das minas de turqueza da região de Serabit El Khadim, inscrições
de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do
vale.
O explorador Charles Forster
publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862.
Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e
egípcios que descrevem o êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis
Frith.

A mais recente descoberta
sobre a passagem dos hebreus no Egito foi apresentada em 2003 quando 2
arqueólogos israelitas concluíram estudos dos anos 30 na parte ocidental do
Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo
escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos
descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos
predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).

Historiadores antigos e
famosos também relataram a passagem dos hebreus no Egito:
Flavio Josefo, historiador
judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32
menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias
sobre o Egito nomearam Yaohu'saf e Mehu'shua como líderes dos hebreus. Também
confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.
Diodoro Siculo, historiador
grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente
ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto ao
seu deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra;
por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu
deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se
retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".
Herodoto, historiador grego
entitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção
c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as
costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo
que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas
as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas
as partes marítimas de Síria antiga, em parte, o atual Estado de Yaoshor'ul.
A Rota
O caminho para a terra dos
filisteus (faixa de Gaza) era o mais curto mas para não haver confrontos a
ordem foi seguir pelo caminho do deserto próximo do Mar Vermelho (Êxodo
13.17). Mesmo assim, até hoje a verdadeira rota do Êxodo é discutida e as 3
principais teorias são:
Outra evidência é a planície
do fundo do mar nesta área. As imagens abaixo foram montadas por mapeamento
topográfico, e mostram que o mar é profundo ao sul (1700 m) e ao norte (900
m) da praia formando uma espécie de ponte submersa (cerca de 110 m de
profundidade)! No fundo foram encontradas rochas agrupadas em linha reta na
beira desta planície fazendo-a parecer uma estrada.
A distância entre a costa
egípcia e a árabe é de cerca de 18 Km e calcula-se que a largura do caminho
feito pelo afastamento das águas tenha aproximadamente 900 metros.
Levando-se em consideração o forte vento nas laterais e que uma pessoa leve
3 horas e meia para percorrer essa distância, estima-se que a travessia de
quase 3 milhões de pessoas possa ter levado umas 6 horas.

Na foto de satélite as
medidas de profundidades são relacionadas entre si (os valores são razões).

Neste mapa a distância está
em metros. A parte mais profunda da travessia assinalada é de 109m. Notar
que ao norte tem 948 metros e ao sul 1720 metros, formando assim uma "ponte
submersa".

A foto abaixo mostra a
vista, ao nível do mar, para a praia de Nuweiba ao entardecer. Ao amanhecer
os hebreus teriam visto imagem semelhante logo após o afogamento dos
egípcios.

Possivelmente teria sido
aqui ou um pouco mais para o lado esquerdo, a festa dos hebreus (Êxodo
15.1-21) pois foi neste local onde foi encontrada uma coluna comemorativa
erguida por Shua'olmoh. Ao fundo está a praia onde estavam acampados antes da
travessia.

Esta outra mostra o local
onde Faraó teria avistado o acampamento dos hebreus na praia antes da
travessia (Êxodo 14.9-10). É o único caminho para a praia.

Foram encontradas duas colunas em estilo fenício sendo uma na praia do lado
egípcio (Nuweiba) e outra do lado árabe. A primeira encontrada foi no lado
egípcio em 1978 onde havia uma inscrição em hebraico destruída pela erosão
(a parte inferior estava no mar) praticamente ilegível. A segunda, em 1984,
no lado árabe e idêntica, tem a mesma inscrição em hebraico e legível com as
palavras: Egito; Shua'olmoh; Edom; morte; faraó; Mehu'shua; e o CRIADOR significando
que foi erguida por Shua'olmoh, em honra ao CRIADOR, e dedicada ao milagre da
travessia do Mar Vermelho por Mehu'shua e a destruição do exército egípcio.
Semanas depois a coluna foi retirada e colocada um marcador-bandeira em seu
lugar. Os árabes não apreciam estrangeiros pesquisando em sua terra,
principalmente judeus e americanos.
Durante o reinado de Shua'olmoh, Yaoshor'ul foi uma potência no Oriente Médio onde
obteve o controle marítimo da região (1 Reis 9.26 e II Crônicas 8.17). Há
uma referência em Isaías 19.19 que acredita-se ser a coluna do lado egípcio.
No Egito.

Na Arábia antes...


... e depois!

O local da praia onde se
iniciou a travessia: A base da coluna estava sob a água e foi removida por
soldados israelenses para atrás da estrada que beira a praia. Yaoshor'ul ocupou
a região da península do Sinai entre 1967 e 1982.
O vento com força sobrenatural veio do lado árabe (das montanhas ao fundo),
na direção do povo, mas se dividiu em duas correntes de ar separando as
águas sob a forma de muros que, afastados criaram um caminho sem água (Êxodo
14.22). Dependendo da altura da maré no dia, esses muros de água chegavam a
cerca de 100m na parte mais profunda, no meio da travessia. Quando o vento
parou, a pressão do retorno das águas foi suficiente para matar e afogar os
egípcios! Notar no mar a pouca profundidade no início da travessia pela sua
tonalidade mais clara e a parte mais escura onde é mais profundo.

Periódicamente pesquisadores
mergulham no local da travessia buscando materiais como ossos, cascos,
rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos. É normal o mergulho
de turistas em busca das belas paisagens submarinas e alguns até encontram
esses materiais.
Abaixo estão alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de até 60m
a partir de 1978:
Fêmur humano.

Agrupamento de costelas
humanas

Alinhamento das rochas localizado na lateral da travessia. O caminho criado
pelo afastamento das águas ficou limpo de obstáculos!


Rodas e seus eixos encrostados de corais.
Foram encontradas rodas de 4, 6 e 8 raios. As rodas de 8 raios só foram
fabricadas na 18a dinastia dos faraós. O rei do Egito usou toda a
sua frota de carros (Êxodo 14.6-7) com todos os tipos de rodas existentes.



As rodas folheadas com metal
(ouro com prata) cuja madeira se decompôs com o tempo, provavelmente eram
dos carros dos oficiais, praticamente não foram cobertas pelos corais. Uma
relíquia arqueológica!



Reconstituição retirando os corais de uma roda de 8 raios. Nota-se a
ausência de um deles.

Roda de 6 raios com eixo. Um
detetor de metais submarino acusou presença de ferro.

Os Hicsos, povo semita que conquistou e dominou parte do Egito durante cerca
de um século, introduziram os carros de guerra no país. Foram expulsos pelo
faraó Amósis (1540-1515 AC) alguns séculos antes do Êxodo. Esta mudança
levou os hebreus à escravidão.
Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós
e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar.

Passagem por Mara, Elim e
Refidim
Depois de 3 dias chegaram a um local chamado Mara onde as águas eram amargas
(Êxodo 15.23). Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams
encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho. As fotos
abaixo mostram o local.


O oásis de Elim onde haviam 12 fontes e 70 palmeiras (Êxodo 15.27).

Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da
foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram escrituras
sobre a passagem de Mehu'shua pelo local bem como as tumbas de Jetro e Zípora.
Porém esta informação não foi confirmada.

A rocha em Horebe (Massá e
Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6).
Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é
próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).



Ficaram alguns dias em Refidim. Foi aqui que Zípora, mulher de Mehu'shua e seus
2 filhos (Gérson e Eliézer nascidos em Midiã) voltaram para casa contando a
seu pai Jetro, como foi a fuga do povo. Em seguida, com seu pai e seus
filhos, retornou para Mehu'shua (Êxodo 18.1-4).
Também neste local ocorreu a guerra contra os amalequitas (Êxodo 17.8-13).
Na foto, o altar de Mehu'shua "o CRIADOR-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira)
localizado cerca de 200m da rocha (Êxodo 17.15).

O Monte Sinai
A nomeação do tradicional Monte Sinai no Egito surgiu quando o Imperador
Justiniano edificou o Monastério de Santa Catarina no ano de 527, dois
séculos depois de Helena, mãe do Imperador Constantino, ter construído uma
pequena igreja no mesmo vale, na península do Sinai, embora não tenha
indícios arqueológicos nem relatos bíblicos do local. Mas em Êxodo 3.12
deixa claro que o monte verdadeiro fica fora do Egito e que Mehu'shua esteve lá
pastoreando quando vivia com seu sogro em Midiã.
A foto abaixo mostra o tradicional Monte Sinai que é visitado durante
séculos por turistas e religiosos. O vale é pequeno e não tem espaço para
acomodar mais de 2 milhões de hebreus (600 mil eram de homens que foram a
pé) com seus animais e objetos.

O mapa abaixo mostra a sua
posição geográfica e o trajeto (em vermelho) defendido por pesquisadores
durante anos, mesmo sem achados que o comprovem. Mapas semelhantes estão nas
Bíblias atuais.

A foto de satélite e o mapa
mostram o trajeto defendido e em grande parte comprovado por Ronald Wyatt. O
local chamado Etham (ou Etã) é próximo da cidade hoje conhecida como El
Thamad.

O mapa abaixo mostra o
trajeto pós-travessia. Notar que os hebreus voltaram a acampar em outro
local do Mar Vermelho (Golfo de Ácaba) após terem saído de Elim (Números
33.10).

Em Êxodo 3.12 confirma que o Monte Sinai localiza-se fora do Egito e que
Mehu'shua esteve no local quando apascentava as ovelhas de Jetro, seu sogro e
sacerdote de Midiã, região noroeste da Arábia (Êxodo 3.1). Portanto o Monte
Sinai não poderia ser tão distante do local onde Mehu'shua vivia, como vem
sendo informado durante séculos.
Depois de realizadas buscas
nas áreas da rota do Êxodo a partir de 1761, foi então encontrado na Arábia
Saudita o que se chama hoje de o verdadeiro Monte Sinai. Neste lugar
bastante amplo existem evidências mostradas nos livros de Mehu'shua como
pode-se ver nas fotos abaixo tiradas em 1984. Em Gálatas 4.25 confirma que o
Monte Sinai fica na Arábia! Em árabe a região montanhosa se chama "Jebel El
Lawz" e os árabes beduínos da região a chamam de "Jebel Musa" (Montanha de
Mehu'shua).


O local é até hoje conhecido
como Horebe (Wadi Hurab)! Na verdade uma cadeia de montes que formam um "C"
semelhante a um anfiteatro conforme mostra o mapa abaixo.

Mapa da região - Horebe em cor de laranja.

O pico do monte está
"queimado" (carbonizado) conforme descrito em Êxodo 19.18-20, 24.17 e
Deuteronômio 4.11. Exploradores quebraram algumas rochas e comprovaram que
são de granito e escuras apenas por fora! É o local mais alto da região
(mais de 60 metros de altura). Fica ao centro e na parte traseira da
montanha.


Vista do pico para Refidim.
A rocha com a fenda está localizada no monte menor no centro da foto.

A foto de satélite abaixo
mostra a diferença geográfica entre o tradicional Monte Sinai em AZUL (na
península do Sinai), e o encontrado com evidências em AMARELO (na Arábia
Saudita). Em VERDE a praia onde acamparam os hebreus e a travessia do Mar
Vermelho (no Golfo de Ácaba).

Outra foto de satélite com
mais detalhes.

A Primeira Terra Santa
dos Hebreus (Êxodo 3.5)
Outras evidências
encontradas no local onde os hebreus teriam permanecido por cerca de 2 anos
recebendo as leis e os estatutos. A foto mostra a vista para a área sagrada
e para o arraial.
A: Casa da Guarda
Árabe. Ao tomarem conhecimento das descobertas os árabes reconheceram a
importância do local, declarando-o um sítio arqueológico.
B: Altar do Bezerro
de Ouro (Êxodo 32.5,19). Situado ao pé de um monte pertencente a Horebe em
frente ao Sinai a cerca de 1500 metros deste.
C: As doze colunas
(Êxodo 24.4).
D: Altar de terra ao
pé do monte (Êxodo 20.24 e 24.4).
E: Barreira de poços
feita por Mehu'shua para delimitar a área sagrada (Êxodo 19.23). O arraial dos
hebreus situava-se atrás, da esquerda para a direita cobrindo toda a área
entre os montes.
É evidente o contorno (em
azul) da marca deixada pelo ribeiro que descia do monte até o arraial
(Deuteronômio 9.21).

A água descia e acumulava
nos poços dando condições ao povo de viver no local. Foram encontrados
diversos vestígios desses poços conforme a foto abaixo (ver "well").

Platô de onde foi tirada a
foto da área sagrada e do arraial em 1984.

No monte em frente ao pico
existem pedras em forma de tábuas (Êxodo 23.12). Notar que há uma árvore
crescendo entre as pedras. Logo abaixo destas existe uma caverna (parte
escura um pouco abaixo do centro da imagem). Acredita-se ser a mesma na qual
Elias se refugiou quando temeu a Jezabel (1 Reis 19.8-9), espôsa do rei
israelense Jeroboão.

Vista de dentro da caverna.
Talvez tenha sido usada por Mehu'shua.

Mapa arqueológico do local.

As partes restantes das doze colunas e do altar (Êxodo 24.4). Os árabes o
desmontaram levando parte das pedras para uma mesquita na cidade de Hagl
assim que as autoridades tomaram conhecimento das descobertas de Ronald
Wyatt. Mehu'shua é reconhecido pelos árabes como profeta.

O altar do bezerro de ouro
feito por Arão (Êxodo 32.5) que foi reconhecido pelas autoridades árabes
como um tesouro arqueológico, sendo vigiado por guardas.

Muitos desenhos (petroglífos)
de vacas e touros no estilo egípcio foram encontrados no altar. Os árabes
ficaram admirados com a descoberta pelo fato deste estilo não ter sido
achado em qualquer outro lugar na Arábia Saudita. Aqui estão alguns deles:



Todo esse tesouro
arqueológico foi encontrado conservado e praticamente intacto devido ao fato
da região ser no meio do deserto, longe de oásis como o de Elim, ainda
existente.
Al Bad - Moradia de Jetro?
Um antigo mapa encontrado na
Arábia mostra que a cidade de Al Bad teria sido o local onde o sogro de Mehu'shua morava provando que o sacerdote de Midiã era conhecido e respeitado.
Está localizada a sudoeste do Monte Sinai e no mapa maior está assinalada
pela seta inferior.


A foto abaixo mostra a
região onde Mehu'shua viveu 40 anos com sua nova família depois de fugir do
Egito.

Outro Monte Sinai?
Recentemente foi sugerido um
"terceiro Monte Sinai" no deserto do Neguebe na fronteira entre
Yaoshor'ul e o
Egito, chamado de Monte Carcom que em hebraico significa "Monte de Deus" e
fica entre o Golfo de Ácabe e o Mediterrâneo. Foram encontrados acampamentos
circulares feitos com pedras, um desenho com 10 retângulos em uma pedra
(foto abaixo) e 12 pedras posicionadas lado a lado em forma de colunas.

Mas em Êxodo 13.17-18 relata
que os hebreus foram para o oriente pelo caminho do sul, próximo ao Mar
Vermelho, basicamente a mesma direção que tomou Mehu'shua quando fugiu do
Egito. A diferença é que desta vez Deus mandou Mehu'shua voltar e ir até a
praia.
O monte Carcom pode ter sido lugar de um dos acampamentos de Mehu'shua como nos
dos montes Sefer e Hor (Números 33.23 e 37), por exemplo. Todos esses montes
podem ter outros nomes nos dias de hoje. Além disso o que contraria as
descobertas é a datação feita do local: 2200 AC, ou seja, cerca de quase mil
anos antes do êxodo, antes até mesmo de Abraão! Não há evidências
suficientes para afirmar que o povo hebreu tenha acampado naquele local.
Imagens de Satélite da Região


Conclusão
De todos os achados e
descobertas estas são incontestáveis: As colunas comemorativas no local da
travessia, os restos dos carros dos egípcios a mais de 30m de profundidade e
o pico do monte carbonizado.
Reportagens do jornal Discovery Times sobre os achados arqueológicos





...e então, vamos seguir as
evidências ou o "mundo"?
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