CYC Congregação Yaoshorul'ita o Caminho

SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! Dt 6:4.

Escuta Yaoshor'ul! Yaohushua é o nosso Criador; o Eterno é um Só!

 

E Não Há Outro Nome

UM NOME ACIMA DE TUDO!
 

1 - O Seu Nome - Parte I

PREFÁCIO: As Escrituras nos convidam a invocar o Nome do ETERNO [PAI] e do Seu Filho, o nosso Criador. Este Puro Nome é o Nome acima de todos os nomes. Ele contém o poder que chamou o universo à existência e é em si uma promessa! No entanto, a menos que uma pessoa saiba qual é o Nome pessoal do Todo-Poderoso [e de Seu Filho, nosso Redentor], ele não poderá invocar o VERDADEIRO Nome que está acima de todos os nomes. Saiba aqui o Nome do Pai e do Filho e a origem dos falsos nomes e títulos que o paganismo trouxe para a Kehiláh do Criador. Somente conhecendo-os, você poderá reivindicar as promessas de Seus Nomes. Eles estão esperando ansiosamente para lhe dar tudo o que você jamais poderia pedir ou pensar! Leia Jo 16:23-24

    

ÍNDICE

 

1 - O Seu Nome  - Parte I

2 - O Seu Nome - Parte II

3 - O Seu Nome - Parte III

4 - O Seu Nome - Parte IV

5 - Sua Obra de Criação

6 - Ele Foi Anunciado!

7 - Sua Morte e Ressurreição

8 - Seu Retorno!

9 - Derrubando a Trindade

10 - Judaicos & Gentios

11 -Arrebatados!

12 - O Milênio e a Vida Eterna

 

Este material foi editado por ter uma compreensão trinitariana da Divindade em desacordo com as Escrituras Sagradas. Além disto, a Doutrina do Nome veio ao Brasil com textos no português europeu [Portugal], com as acentuações características desta língua [sons abertos - Ex: Deuteromio]. Portanto, editamos para o Português Brasil e Nomes tais como YAOHÚSHUA (P. Europeu) passou para YAOHUSHUA (P. Brasil)...

(Leia I Co 8:4-6 e observe como Sha'ul/Paulo definia a divindade...)

By Antares

Edição: o Caminho

 

INTRODUÇÃO:

"Identificação refere-se a um ou mais meios de se caracterizar ou selecionar um único objeto dentre muitos existentes". Quando falamos "objeto" não estamos nos referindo a uma peça física, no sentido em que a palavra é comumente usada, mas tratamos aqui do "objeto de identificação", que pode se tratar de um produto, localidade, veículo, animal, seres humanos ou seres espirituais. São os objetos aos quais desejamos identificar.

Em se tratando de seres humanos, existem hoje sobre a face da terra alguns bilhões deste tipo de "objeto de identificação". Cada um deles é único e cada um deles precisa ser caracterizado com exclusividade dentre todos os demais. Esta caracterização de um único ser humano que o seleciona dentre todos os demais é um processo de identificação.

O processo de identificação humana vem sofrendo progressos consideráveis ao longo dos tempos com o avanço da ciência e de processos de caracterização exclusiva. É realmente curioso pensarmos que há bem pouco tempo atrás, pouco mais de um século, nada se conhecia sobre as características exclusivas das impressões digitais como processo de identificação. Hoje em dia dispomos não só das técnicas de datiloscopia, mas também de mapeamento de retina, análise espectrográfica de voz, exame de DNA e, mais recentemente, análise termográfica da face, como processos de identificação.

Entretanto, se nos voltarmos para um par de séculos atrás, nenhum outro processo de identificação havia senão a própria aparência física da pessoa, seu rosto, estatura, etc. Desde o princípio, mesmo quando todas estas técnicas eram desconhecidas, o ETERNO, com sua sabedoria, colocou em cada ser humano, embora todos dentro de uma única espécie, características de identificação bastante exclusivas. Primeiramente o rosto (mesmo entre gêmeos univitelinos há diferença), depois o corpo, a estatura, depois a variedade de cores de pele, depois a variedade de cores de olhos, a variedade de tipos e cores de cabelos, depois as impressões digitais, os mapas de retinas e finalmente o exame de DNA. Ainda não descobrimos o que mais o ETERNO colocou como característica exclusiva em cada ser humano que talvez os cientistas ainda venham a descobrir. O ETERNO, fora de qualquer dúvida, se dedicou bastante ao assunto "identificação".

NOTA de o Caminho: O Messias nos disse "Eu e o Pai, somos um – João 10:30" e isto como uma clara referencia aos propósitos em comuns que Eles tem. Também lemos em João 17:11-12 – 'Pai Santo, proteja-os pelo poder do Teu Nome - o Nome que me deste - de forma que eles sejam um, como Nós somos Um... Por isto é que podemos dizer que tanto o Pai quanto o Filho são CRIADORES (João 1:1-3); no entanto, quando usamos tal atributo, estamos nos referindo ao FILHO, pois TUDO foi feito por Ele (com o Poder do PAI) para Honra e Glória do PAI...

Só podemos considerar como características positivas de identificação de um "objeto de identificação", aquelas que sejam características permanentes, imutáveis. Aspectos variáveis, que possam sofrer alteração ao longo do tempo, não são características de identificação positiva, por óbvias razões. Assim, aspectos comportamentais, personalidade, habilidades pessoais, conhecimento e outras semelhantes, podem apenas servir como auxiliares de identificação e por um período de tempo bem pequeno.

Nos parece que o problema de identificação humana vem sendo resolvido bastante bem pela ciência humana, pelos órgãos governamentais de cada país quanto à sua implementação; e, pelas polícias nacionais e internacionais. Contudo, nosso maior interesse aqui não está voltado para a identificação humana, pois sobre isso já há quem cuide com bastante exatidão. Nosso maior interesse (que deveria ser interesse de todos) está na identificação de seres espirituais invisíveis.

 


Considerações sobre identificação de seres espirituais

Seres espirituais são, para nós que vivemos abaixo do firmamento (no mundo material), invisíveis. Esta talvez seja a maior dificuldade para as pessoas crerem que eles são reais, pois estão não só acostumadas aos processos de identificação visual e tátil, como desconhecem totalmente a identificação espiritual e a sua realidade. Muitas pessoas preferem ignorar a existência de seres espirituais, invisíveis aos nossos olhos, e nem sequer cogitam sobre sua existência. Mas, no momento, a questão é a identificação dos seres espirituais, partindo do fato de que são reais. E as Escrituras nos ensinam que eles são bastante reais.

Seres espirituais, para nós que nos encontramos debaixo do firmamento, não têm rosto, não têm estatura, não têm impressões digitais, não têm mapa de retina, nem tampouco DNA. Teria o ETERNO deixado os seres espirituais fora da possibilidade de identificação, tendo Ele se ocupado diligentemente em identificar cada ser humano? Certamente que não! A identificação é assunto tão importante que o ETERNO convidou o primeiro ser humano para participar do processo de identificação de cada espécie animal que Ele havia recentemente criado. E Ele disse que como o homem as chamasse, assim seriam chamadas. As Sagradas Escrituras nos mostram que o ETERNO chama cada corpo celeste pelo próprio nome, obviamente porque os identifica.

As Sagradas Escrituras nos mostram com grande clareza que no reino espiritual, acima do firmamento, invisível aos nossos olhos contudo real na sua totalidade, a forma de identificação exclusiva é o NOME de cada ser espiritual. Nenhuma outra forma é encontrada nas Sagradas Escrituras pela qual um ser espiritual possa ser identificado por nós. Não nos cabe conjecturar agora se os seres espirituais possuem qualquer outra forma de identificação entre eles, acima do firmamento, como aparência, cor, tamanho, brilho, ou qualquer outra coisa que nem consigamos imaginar. O fato é que para nós, enquanto habitando este mundo terreno e material, não temos percepção do mundo espiritual por nenhum de nossos sentidos; portanto, não podemos perceber nenhuma característica de identificação de seres espirituais a não ser o único revelado nas Sagradas Escrituras: OS NOMES.

O ETERNO convidou o primeiro homem a dar nomes aos animais que ele havia criado. O ETERNO chama cada corpo celeste pelo seu nome. O ETERNO mudou o nome de diversas pessoas, conforme revelado nas Sagradas Escrituras. Ele mudou o nome de um de seus discípulos. O nome do Seu precursor - quando veio em carne -  não foi escolhido por seus pais, mas por instrução do ser espiritual Gabor'ul (corrompido como 'Gabriel'), o qual foi enviado ao seu pai, que na época era o sumo-sacerdote. O Seu Nome também não foi escolhido por homem nem mulher. Foi informado diretamente por um ser espiritual à sua mãe e ao marido de sua mãe. Mt 1:21.

O próprio ETERNO, ao qual as Sagradas Escrituras neotestamentárias nos afirmam ser o Pai, do qual o Messias (o nosso ETERNO) é o Filho Unigênito, possui um Nome, o qual foi revelado aos homens e determinado que "...assim será lembrado, de geração a geração". Ex 3:15. Não existe, escrituralmente falando, nenhuma outra forma de identificação do ETERNO, nem tampouco de Seu Filho, a não ser pelos Seus Nomes.

É curioso notar como o ETERNO, em Shuamós/Êxodo 20, proíbe severamente a confecção de imagens de escultura e outra qualquer semelhança "do que há em cima nos céus". A confecção de imagens ou esculturas é uma tentativa idolátrica do ser humano de identificar um ser invisível, de forma visível, contrariando as revelações escriturais de identificação exclusiva pelo Nome. Muitas religiões, em especial o catolicismo romano e a umbanda, produzem estas imagens em profusão, dentro de uma dissociação completa da realidade espiritual, pois se observarmos quaisquer destas imagens, não existe identificação positiva visual de nenhuma delas, pois são todas bem diferentes (para um mesmo personagem). Os calendários que são distribuídos ou vendidos com imagens pretensamente do Messias, apresentam o Messias retratado de forma totalmente irreal, além de não conseguirmos encontrar duas figuras dele que sejam iguais. Criaram um estereótipo do Messias com cabelos longos e cacheados, com barba, com pele clara e olhos claros. Possivelmente porque o ser humano natural, desligado do conhecimento escritural, associa o belo ao bom e o feio ao mau - que são relativos a cada cultura. Apesar das Sagradas Escrituras afirmarem que "ele não tinha aparência nem formosura", estas imagens idolátricas continuam proliferando, não só desobedecendo à ordem de não produzi-las, como também ignorando a única e exclusiva forma de identificação escritural: o Nome.


As identificações erradas

Pode nos custar caro uma identificação errada? Sim. Pode nos sair muito caro. Imaginemos, em primeiro lugar, no plano material, o que pode acontecer devido a uma identificação errada. A lista é interminável de prejuízos possíveis. Pessoas podem ser (e são) condenadas à morte, inocentemente, no lugar do verdadeiro assassino; pessoas podem ser lesadas em suas contas bancárias por outras que se fazem passar por elas; pessoas são lesadas diariamente em seus cartões de crédito por outros que os usam sem serem devidamente identificados; talões de cheques são roubados e a assinatura é falsificada para que o banco identifique erradamente o emissor do cheque; carros são roubados e a numeração é adulterada para criar uma nova identificação para o veículo; etc.

Hoje em dia, em termos de falsificações e violações, as técnicas evoluíram a ponto de até roubarem impressões digitais e mapas de retina para fazer com que uma pessoa possa passar por outra. O triste disso é que não é mais ficção cinematográfica como há alguns anos atrás. É real hoje!

Nota Importante: Ainda na área da identificação, surgiram os "chips" e muitos temem a sua implantação sob a pela (mão) supondo ser esta a marca da Besta! No entanto, a marca da Besta nada mais é do que a convicção formal (mente) ou não tão formal (mão) das pessoas que não se entregam plenamente ao Messias, livres de falsas doutrinas tais como imortalidade da alma; moradas no céu; dons de línguas estranhas; arrebatamento secreto; nascimento virginal; guarda de um falso dia santo (o domingo substituindo o sábado bíblico) e muitas outras. Mas, a mais nefastas delas é o trinitarianismo com o seu 3º "deus" - consolidando o espiritismo, a religião de satanás!

O que dizer dos prejuízos de se identificar erroneamente seres espirituais? Como as Sagradas Escrituras associam com clareza as coisas mais importantes de nossa vida à uma perfeita identificação de seres espirituais, pode-se avaliar rapidamente os enormes prejuízos provenientes de uma identificação errônea.

Como já falamos antes, de forma escritural a identificação é feita pelo nome, e nada mais. Portanto não é difícil entender que o uso indevido de nomes acarreta diretamente a identificação errada de seres espirituais, com seu consequente prejuízo. É por meio de adulteração ou substituição de nomes que impostores passam a ocupar o lugar dos verdadeiros. Quando se muda um nome, se muda a pessoa, porque um nome se refere a um ser espiritual, mas outro nome se refere a outro ser espiritual. Lembre-se sempre deste importante conceito, porque ele será necessário ao entendimento de muitos ensinamentos que se seguirão.

No livro de Shuamós/Êxodo, segundo livro das Sagradas Escrituras, de autoria de Mehu'shua (corrompido como 'Moisés'), nós o vemos recebendo do ETERNO a incumbência de ir falar com o faraó do Egito para libertar o povo dele que lá estavam há mais de quatrocentos anos (agora cativos). Mehu'shua não possuía, naquela época, nem filmadoras, nem câmeras fotográficas, nem gravador de som, nem nenhuma outra forma de mostrar ao faraó e ao povo judaico Quem o havia enviado para falar com eles. O ETERNO não lhe entregou uma procuração em papel assinada e com firma reconhecida, nem tampouco lhe entregou sua carteira de identidade, nem nenhuma outra coisa que pudesse lhe servir de identificação. A única identificação que o ETERNO deu a Mehu'shua (corrompido como 'Moisés') foi o Nome do Seu PAI como aval. "Se eu for ter com o povo de Yaoshor’ul e lhe disser que foi o UL’HIM dos nossos pais quem me enviou, eles vão perguntar-me - 'mas, de Quem estás falando-nos?' E o que é que eu lhes digo"? Ex 3:13.


O maior prejuízo para os homens: a Salvação.

As Sagradas Escrituras nos apresentam a salvação da nossa vida, com a consequente e futura redenção do nosso corpo, de forma extremamente associada à identificação correta do Salvador, o Messias. Como seres espirituais só são identificados pelos seus nomes, e como só há salvação para a raça humana num exclusivo e único Salvador, obviamente é necessário que se identifique adequadamente o Salvador pelo Seu único e autêntico Nome.

Para começarmos a conhecer o verdadeiro Messias, prometido desde tempos muito distantes, é preciso nos dedicarmos inicialmente a identificá-lo. Como não é qualquer pessoa que pode ser o Messias, e muito menos impostores que desejem usurpar o Seu lugar, é da máxima importância que identifiquemos o verdadeiro Messias com exatidão, senão certamente estaremos nos voltando para uma pessoa errada, que não é o verdadeiro Messias, ou que apenas deseja se fazer passar por Ele. Todas as Escrituras, como veremos em um estudo posterior, anunciam um único Messias, o qual é o Salvador de todos os que crêem. O Messias é único e insubstituível, e, como tal, temos necessidade de identificá-Lo com muita exatidão.


Como, porém, podemos identificá-lo?

Não possuímos fotografias do Messias. Mesmo que as possuíssemos, de nada nos serviriam como identificação, porque hoje, escrituralmente, o Messias não possui o mesmo semblante de quando esteve neste mundo (veja o Apocalipse). Como poderíamos identificar visualmente alguém que não está fisicamente presente? Não possuímos suas impressões digitais, não possuímos seu DNA, não possuímos sua imagem de retina, nem sua estatura, nem seu peso, e até alguns traços característicos como pés e mãos traspassadas não nos serviriam de correta identificação, uma vez que muitas pessoas foram executadas desta forma pelos romanos, e não somente o Messias. Como vemos, não serão aspectos materiais visíveis que nos ajudarão a identificar o verdadeiro Messias. Além disso, as feridas que serviram para identificar o Messias para um incrédulo Tomé, que precisava ver com os próprios olhos antes de crer, ou até chegar ao ponto de tocá-lo com as mãos, mas não seria esta a forma da fé identificar o verdadeiro Messias. Embora esteja conosco todo o tempo (Ap 3:20; Mt 18:20 cf. Mt  28:19 - desde o Pentecostes), não é de forma visível sua presença, mas de forma invisível, espiritual. A única e verdadeira identificação escritural do verdadeiro Messias é o Seu NOME.

 

O que é um NOME?

Um nome é um conjunto de sons, ou fonemas, os quais pronunciamos. Estes sons, ou fonemas podem ser representados graficamente por diferentes caracteres, dependendo do idioma em que os representemos, desde que tais sons ou fonemas não sofram alteração de um idioma para outro. O processo de transpor som a som de um idioma para outro chama-se transliteração. Como nomes próprios não possuem tradução (não devem ter, exceto um significado), o correto a se fazer é transliterá-los e não traduzi-los. Os dicionários procuram sempre apresentar o máximo de palavras que existam em um determinado idioma, e muitos dicionários apresentam as traduções dessas palavras para outro idioma. Contudo, nenhum dicionário apresenta nomes próprios, e muito menos traduções de nomes próprios, simplesmente pelo fato de que nomes próprios não são traduzíveis, mas apenas transliteráveis. A escrita é somente uma representação gráfica de sons, de modo que palavras possam ser representadas para serem registradas e lidas.

Se tomarmos duas palavras, uma em português e outra em inglês, como exemplo, veremos que em inglês a palavra "house" significa, em português, "casa". Assim, a palavra "casa" em português é a tradução da palavra "house" em inglês. Se uma pessoa não conhecer o idioma inglês, com esta informação ela saberá apenas como se escreve a palavra "house", mas não saberá como tal palavra deve ser pronunciada. Agora representemos os sons da palavra "house" com escrita da língua portuguesa, assim: "ráuse". Assim, a escrita "ráuse" é a transliteração da palavra, e não a sua tradução. Nomes próprios não possuem tradução como as demais palavras, e nem constam dos dicionários; eles podem apenas ser transliterados, de modo a que saibamos como é sua pronúncia original. Assim, jamais devemos buscar uma tradução para o Nome do Messias e nem mesmo supostos "nomes correspondentes" em outros idiomas. A única atitude correta é transliterá-lo, de modo que se possa saber sua pronúncia original.

Palavra em inglês

Tradução

Transliteração

House

Casa

Ráuse

 

Transliteração literal e transliteração fonética.

Chamamos transliteração literal a simples substituição de letras de um idioma para as letras correspondentes no outro idioma, e isso somente se aplica aos idiomas que possuem caracteres de formas diferentes entre si, como é o caso do hebraico e do português. Isso certamente não se aplicaria a idiomas que possuem os mesmos tipos de caracteres, como é o caso do português e do inglês. A transliteração literal nem sempre atende à necessidade do leitor com relação a saber a pronúncia correta da palavra, uma vez que a simples substituição de letras pelas correspondentes pode não evidenciar a pronúncia original da palavra.

A transliteração fonética é a que mais auxilia o leitor quanto à forma correta de pronunciar a palavra, uma vez que ela estará escrita de forma ao leitor pronunciá-la diretamente pela simples leitura, sílaba a sílaba. Essa forma de transliteração é a representação escrita de cada som da palavra original, no idioma de destino. Representar um som utilizando as letras de um idioma nem sempre é simples, e às vezes nem é possível, pois o conjunto de caracteres do idioma de destino pode não possuir nenhuma letra que possua um determinado som. Esse é o caso, por exemplo, da letra "J", cujo som não pode ser representado por nenhuma letra do idioma hebraico, uma vez que nenhuma letra hebraica possui o som de "J". Do mesmo modo - é evidente - a letra "J" nunca será utilizada para transliterações fonéticas do hebraico para o português, uma vez que não existe nenhuma palavra hebraica com o som da letra "J".

Em todos os textos aqui apresentados, utilizaremos tanto a transliteração literal como a transliteração fonética, uma vez que necessitamos de precisão e confiabilidade sobre as informações apresentadas. Assim, sempre apresentaremos a transliteração literal (como se escreve) seguida da transliteração fonética (como se lê) entre parêntesis. Façamos, pois, uma análise escritural sobre o Nome do Messias:


O Nome do Messias é único para a salvação.

Atos 4:12 nos ensina: "E não há salvação em nenhum outro, porque debaixo dos céus nenhum outro Nome nos foi dado, pelo qual importa que sejamos salvos". Nenhum outro Nome significa exatamente o que as palavras dizem: "Nenhum outro Nome". Portanto vemos que o Nome do Messias para a nossa salvação é único, e é de extrema relevância que o conheçamos e creiamos, porque somente neste Nome há salvação; porquanto este único Nome identifica o Messias com exatidão. É muito claro que, sendo a identificação única do Verdadeiro Messias o Seu Nome, nenhum outro nome o poderia identificar corretamente, e como não há salvação em nenhum outro, torna-se impossível a salvação de quem não O identificar corretamente pelo Seu único Nome.

Jo 1:12 nos ensina: "Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos do Altíssimo, a saber: aos que crêem no Seu Nome". Este verso da Preciosa Mensagem de Yaohu'khanan (corrompido como 'João') nos ensina que aqueles que O receberam lhes foi dado o poder de serem feitos filhos do ETERNO, e diz mais: o verso especifica quem são estes que são feitos filhos do ETERNO. São aqueles que crêem no Seu Nome. Crer no único e verdadeiro Nome do Messias é crer nEle (como único e suficiente Salvador), pois o Seu Nome é a única e exata identificação de Sua Pessoa.

Jo 3:18 nos ensina: "Quem crê não é julgado; quem, porém, não crê, já está julgado, porquanto não crê no Nome do Unigênito Filho do Altíssimo ETERNO". Aqui, do mesmo modo, vemos que não crer no único e Verdadeiro Nome do Messias é o mesmo que não crer nEle, em Sua Pessoa, porque o Seu Nome é a única forma de O identificarmos entre muitos falsos messias e impostores. Há um único Salvador da humanidade; e este único Salvador possui um Nome que O identifica. Outros nomes identificam outras pessoas ou outros espíritos, mas não o Verdadeiro Messias.

Pv 30:4 nos faz algumas perguntas para as quais devemos ter respostas. Certamente as Escrituras não nos fariam perguntas para apenas deixarmos de lado e não nos tornássemos aptos a respondê-las. As perguntas feitas neste verso são extremamente importantes para a questão que estamos tratando, e demonstram com clareza a importância e prioridade que o assunto possui. Vejamos: "
Quem subiu aos céus e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu Nome, e qual é o Nome de Seu Filho, se é que o sabes?
". Este verso escritural é talvez o maior desafio a que identifiquemos, não somente o Messias por seu Nome, mas também ao ETERNO (o PAI), igualmente por Seu Nome.

Nota Importante: Todas estas passagens nos dizem algo mais: a trindade não tem sustentação escriturística; é sempre o PAI ou o FILHO e volta e meia o texto se refere a Um ou Outro, como Espírito (santo) que são... A única fora da onipresença!


Bem, agora são dois Nomes que precisamos conhecer...

Existe uma íntima relação, como não poderia deixar de ser, entre o Nome do ETERNO (ABI/PAI) e o Nome do Seu Filho, o Messias. O Nome do ETERNO faz parte do Nome do Filho, o Messias. Assim, é melhor começarmos pelo Nome do ETERNO para em seguida chegarmos ao Nome do Filho, o Messias. Senão vejamos:

Jo 17:11 nos ensina: "Pai Santo, guarda-os em Teu Nome que Me deste...". O Nome do ETERNO foi dado ao Messias como parte integrante do Nome do Messias. Este é um sinal de filiação e de vínculo familiar. O Filho recebe em Seu Nome o próprio Nome do ETERNO Pai. Veja Ex 23:21.

 

Então falemos primeiramente sobre o Nome do ETERNO Pai (Abi).


 

Ocorrência #1 do Nome Pessoal do ETERNO

Aqui está um resumo da criação dos shuã-ólmayao e da terra, quando YAOHUH UL’HIM ordenou que se fizesse. Gn 2:4.


Nesta passagem, pela primeira vez o ETERNO é mencionado nominalmente nas Escrituras. Antes desse verso, somente o título UL'HIM foi utilizado. A partir de 2:4 o ETERNO passa a ser mencionado pelo seu Nome. Em todo o Antigo Testamento, a Tanakh, o Nome do ETERNO aparece quase 7000 vezes. Se você não conhece hebraico, certamente ficará difícil reconhecer numa frase onde se encontra o Nome do ETERNO. Afinal, você só sabe até agora que este maravilhoso Nome é composto de quatro letras consoantes, e é denominado
Tetragrama. Contudo, você já pode tentar localizar este precioso Nome na frase, já sabendo que a leitura é da direita para a esquerda, e que a segunda letra é igual à quarta. Tente localizá-lo!!!

Bem, se você não conseguiu, não tem importância, porque talvez este seja seu primeiro contato com o idioma hebraico, que é o idioma original das Escrituras Sagradas. Por isso, atente para a figura abaixo para poder reconhecer este precioso Nome com mais facilidade.

TETRAGRAMA

 

A primeira letra (na direita) parece um apóstrofe, mas é a letra YOD, que corresponde à letra "Y" em nosso alfabeto ocidental. Ela tem o som de "I". A segunda e a quarta letras são iguais, e se chamam HÊ (se pronuncia RÊ). Esta letra corresponde ao "H" ocidental; quando no meio de uma palavra é gutural, ou seja, é pronunciada com a garganta, tendo assim um som de duplo R, como na palavra "carro", ou como na palavra "house" em inglês. No final da palavra esta letra não tem som e é considerada como a letra "H" ocidental sem nenhum som. A terceira letra chama-se VAV. Esta letra, em hebraico, pode ter som de "V", de "O" ou de "U", dependendo da palavra em que se encontra. No Nome do ETERNO, e também do Messias, como veremos, esta letra tem o som de "U".

Assim até agora, temos YHUH, mas ainda não chegamos ao Nome do ETERNO, só estamos chegando perto.

Por que?

Porque no idioma hebraico não há vogais, mas somente consoantes. Na escrita hebraica somente consoantes são escritas, e as vogais das palavras são inseridas na hora da leitura de cada palavra. Como a escrita hebraica não registrava nenhuma vogal, mas apenas as consoantes, algumas pessoas temeram que o idioma, depois de muitos anos, pudesse perder suas pronúncias originais, devido à ausência das vogais na escrita. Por isso, reuniu-se um grupo de pessoas que foram denominadas "massoretas", os quais criaram uma série de sinais gráficos para representar as vogais inexistentes na escrita original. Estes sinais passaram então a ser chamados de "sinais massoréticos", embora não façam parte da escrita original hebraica. Nos manuscritos mais antigos, ninguém encontrará sinais massoréticos, mas apenas nos documentos e Escrituras mais recentes.

Acima nós já vimos que a letra VAV pode ter som de "V", de "O" ou de "U". A ausência de um sinal massorético nesta letra indicará que ela deve ter som de "V" mesmo. Há dois sinais massoréticos para indicar os sons de "O" e de "U". Isso veremos adiante ao apresentarmos o Nome do ETERNO com os sinais massoréticos corretos para a sua pronúncia.

TETRAGRAMA COM MASSORÉTICOS

Na figura acima vemos as mesmas quatro letras da figura anterior, porém com dois sinais massoréticos para indicar a pronúncia correta. O primeiro massorético que percebemos (sempre da direita para a esquerda), que tem a forma de um pequeno "T", chama-se "qametz qaton", e seu som é de "AO". Na realidade ele corresponde ao som de duas vogais juntas em português. O outro sinal massorético que observamos é um pontinho que fica na linha média do VAV. Esse massorético chama-se "shureq", e é ele que determina que o VAV deve ser pronunciado como "U". Então agora temos: o "Y" que corresponde ao YOD, o "AO" que corresponde ao "qametz qaton", já formando a primeira sílaba "YAO". Temos o HÊ que possui som de duplo R no meio da palavra, e que é transliterado como "H" para o alfabeto ocidental. Este HÊ, seguido do VAV com "shureq" faz "HU" que deve ser pronunciado "RU", como na palavra RUA. Juntando a primeira sílaba com a segunda, ficamos com YAOHUH, e não esquecendo o H final que não tem som ficaria completo assim: YAOHUH. A pronúncia correta para este preciosíssimo Nome é YAOHUH (leia como se estivesse escrito assim: IAORRÚ). Atente para a tônica na última sílaba.

Assim, a transliteração literal do Nome do ETERNO é YAOHUH, enquanto a transliteração fonética desse maravilhoso Nome é IAORRÚ. Para sabermos quais letras formam o Nome original, é só atentarmos para a transliteração literal (YAOHUH). Para sabermos como pronunciar esse maravilhoso Nome é só atentarmos para a transliteração fonética (IAORRÚ). Sempre que houver necessidade de nos referirmos ao ETERNO em nossos textos, seu Nome será representado desta forma: YAOHUH (IAORRÚ), com a transliteração literal seguida pela transliteração fonética entre parêntesis. Note que o "H" final da transliteração literal não é necessário na transliteração fonética, uma vez que ele não possui som a ser pronunciado, mas ainda assim, o usaremos.

A importância de identificação com relação ao Messias não é em nada diferente da necessidade que temos de identificar o ETERNO, o Pai, o que por semelhante modo o fazemos, por meio do Seu Nome. O ETERNO  mesmo - inspirando profetas - nos passou escrituralmente tal importância, e que muito bem podemos perceber em textos escriturais que se seguem. O termo UL'HIM (um superlativo aplicado somente ao PAI - o ETERNO, também aparece em sua forma normal - UL - e sempre aplica-se ao Filho, o nosso Criador) significa originalmente em hebraico "o Ser Soberano Criador". Como ao longo destes estudos poderemos compreender que é incorreto o uso do termo "deus", fica aqui a explicação para a utilização dos títulos originais quando citando algum texto escritural, lembrando sempre que títulos revelam características ou atributos pessoais. Vejamos:

Êxodo 3:15 nos ensina: "
Diz assim: AQUELE QUE É foi quem me mandou. Sim, diz-lhes: YAOHUH, o UL’HIM dos nossos ante-passados Abrul'han, Yatzkh'aq e Yah'kof mandou-me ter convosco. Porque este é o Shuam (Nome) Eterno, a ser lembrado através de todas as gerações".

Revelação a Mehushua do Nome Pessoal do ETERNO

Não é difícil percebermos o quão sérias são as palavras do Criador ao apresentar nominalmente a Mehushua (corrompido como 'Moisés'), o Nome do ETERNO, Seu PAI. Ele não só afirmou que o Nome é eterno, como também determinou que assim seria lembrado de geração a geração. Não somente para aquela geração, mas para todas as futuras gerações, eternamente... Note que a oitava palavra desse texto hebraico original (da direita para a esquerda) é, explicitamente, o Nome do ETERNO, o qual simplesmente desapareceu nas traduções das Escrituras trinitarianas (diga-se, paganizadas).

Veja como está em nestas traduções: E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu memorial de geração em geração.

Nota Importante: Nas Escrituras trinitarianas, como para eles "tudo é deus", o tempo verbal também foi mudado, assim como o sujeito da oração... Assim, o Nome "sumiu" e o "me" apareceu, dando-nos a impressão de que o próprio ETERNO é quem falava com Mehushua, indo de encontro com Jo 1:18!!!

Aqui devemos parar um pouco para meditar e compreender fatos de grande importância quanto ao assunto. Se lermos as Escrituras desde o verso 13, anterior a este acima citado, veremos que Mehushua (corrompido como 'Moisés') foi quem perguntou ao Criador sobre o Nome a ser usado para referendar a sua missão. Seria esta uma pergunta relevante, ou seria algo sem importância? Ora, o Criador não responde a perguntas tolas e que não sejam relevantes, uma vez que tudo o que Ele faz, o faz com exatidão e com um propósito muito bem definido e sábio. Só o fato do Criador ter respondido à pergunta de Mehushua, respondendo inclusive de uma forma bem completa e objetiva, já nos mostra que o assunto é muito relevante, tendo nele incluída a determinação do próprio Criador acerca de como ele deveria ser lembrado de geração a geração. Aqui não houve algo como "O chamem como quiserem", ou "como O chamarem estará bom", ou ainda "do modo como O chamarem Ele aceitara e ouvirá". O que houve aqui foi uma clara e simples revelação do Nome do ETERNO (o tetragrama), acompanhada de uma séria determinação acerca de como nos referirmos a Ele, eternamente. Não uma "sugestão", nem uma "possibilidade entre muitas", mas apenas uma clara determinação objetiva e sem margem a desvios de interpretação.

TETRAGRAMA ARCAICO

Os documentos mais antigos trazem registros do Nome do ETERNO ainda utilizando os caracteres hebraicos arcaicos, conforme podemos observar na figura acima. Embora o "alefbets" hebraico tenha sofrido alterações ao longo do tempo quanto à forma de suas letras, nenhuma letra foi retirada ou adicionada até o tempo presente. O "alefbets" moderno possui letras de formato diferente do "alefbets" arcaico, tendo, contudo, as mesmas letras e os mesmos sons de cada letra. Existem ainda hoje inúmeros lugares onde o Nome do ETERNO aparece gravado, sempre na forma correta do Tetragrama, embora o estilo das letras possa variar um pouco de uma para outra, o que não faz nenhuma diferença.

A figura abaixo mostra o Nome YAOHUH (IAORRÚ) em caracteres hebraicos modernos, com os respectivos sinais massoréticos de modo a representar a correta pronúncia do Nome do ETERNO:

Na parte anterior deste estudo vimos como é importante identificar o Messias adequadamente pelo seu Nome. Vimos também que o Nome do ETERNO está contido no Nome do Messias, e como tal, precisamos igualmente identificar o ETERNO pelo Seu Nome. Aprendemos a escrita e a pronúncia do Nome do ETERNO, e o mais importante, vimos que o Criador determinou que este Nome (de Seu PAI) fosse lembrado eternamente, de geração a geração.


Corrupções acerca do Nome do ETERNO

Alguns pontos são de extrema importância quanto ao cuidado que devemos ter para não cairmos em enganos ou sermos levados por falsas teorias acerca do Nome do ETERNO, uma vez que há muita corrupção envolvida nesse assunto. Existe muita falta de conhecimento sobre o assunto, de modo geral, do mesmo modo que existe muita ação voluntária e involuntária para ocultar a verdade sobre o Nome. Há os que, não tendo conhecimento, fazem suposições e as divulgam como se verdadeiras fossem. Há também os que pensam alcançar a verdade por meio de lógicas humanas e deduções pouco fundamentadas. E outro, pior, do jeito que o chamar, Ele aceita; o que importa é a fé!!! Leia: Jo 16:24. Aqui nós procuramos mostrar alguns destes pontos, de modo que o leitor possa conhecer, fundamentar-se e concluir de forma sólida acerca do assunto.
 

Primeiro ponto - O comportamento judaico em relação ao Nome.

Muitas conversas já foram ouvidas acerca da pronúncia do Nome ter sido totalmente esquecida, a ponto de ninguém mais a conhecer nos dias atuais. Para estes que assim pensam e falam, é certo mesmo que o Nome do ETERNO seja completamente desconhecido. Como eles não conhecem, eles generalizam, afirmando que ninguém conhece. Esta afirmativa é, em primeiro lugar, uma séria acusação contra o próprio ETERNO, chamando-o de mentiroso, pois o próprio ETERNO afirmou: "Assim serei lembrado de geração a geração". Como o ETERNO não mente nunca, é certo que Seu Nome não foi esquecido, como é certo que de geração a geração Ele é lembrado. Isso me parece óbvio.

Existem, sim, duas situações que influenciaram muito o comportamento judaico em relação ao Nome do ETERNO. A primeira delas é o aspecto legal no qual deveria ser apedrejado aquele que pronunciasse o Nome do ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ), desrespeitosamente ou com blasfêmia (confirmado nas Dez Palavras – Ex 20:7). Este aspecto legal judaico certamente os levou a um temor muito grande, e a nem sequer pronunciarem mais o Nome, uma vez que as interpretações de Suas palavras poderiam facilmente conduzi-los à morte por apedrejamento. A segunda situação que os yaohu'dim (judaicos) enfrentaram foi o desejo de ocultar o Nome do ETERNO para que os de outras nações (estrangeiros), não O conhecendo, não fossem capazes de blasfemar do Nome. O que é fato, contudo, é que nos dias atuais existem muitos yaohudim (judaicos) que não sendo muito fiéis à sua própria religião e tradição, realmente não conhecem o Nome do ETERNO, enquanto outros, mais tradicionais em sua religião, conhecem perfeitamente bem o Nome, embora não o divulguem.

Note que não estamos aqui, de forma alguma, atribuindo qualquer espécie de culpa ao povo judaico, uma vez que ser zeloso do Nome do ETERNO é uma qualidade louvável, e além disso, quem realmente considerar o Nome do ETERNO com verdadeira adoração e honra, com determinação de conhecê-Lo, irá conhecê-Lo, independente de qualquer ocultação. Nossa intenção aqui é explicar os fatos, e não julgá-los.

Destas duas situações surgiram várias artimanhas que acabaram por provocar versões falsas do Nome do ETERNO, embora tenham se tornado muito populares. Vejamos:

 

Segundo ponto - O uso errado dos massoréticos.

Duas principais artimanhas foram utilizadas para evitar que o Nome do ETERNO fosse pronunciado durante a leitura de textos das Sagradas Escrituras. Uma delas foi a transposição dos massoréticos da palavra "adonay" para as consoantes do Tetragrama. Fazendo isso, eles estariam lembrando ao leitor que em lugar de pronunciar o Nome ele deveria pronunciar "adonay", e não o Nome. Outra artimanha semelhante foi usada com a expressão "ha-shem", que no hebraico moderno significa "o nome". Transpuseram os massoréticos da expressão "ha-shem" para as consoantes do Tetragrama, de modo a que o leitor dissesse "ha-shem", em vez de pronunciar o próprio Nome do ETERNO. Ao transpor os massoréticos da palavra "adonay", qualquer um que não conhecesse o Nome do ETERNO pensaria que o Nome era "yehovah" (popularmente chamado hoje de "Jeová"). Essa é a leitura resultante das consoantes do Tetragrama com os massoréticos da palavra "adonay". Os próprios jeovistas rconhecem isto...

FORMAÇÃO CONCATENADA DOS
FALSOS NOMES YEHOVAH E YAHWEH
A PARTIR DOS MASSORÉTICOS DE
ADONAY E HA-SHEM

Do mesmo modo, ao transpor os massoréticos da expressão "ha-shem", qualquer um que não conhecesse o Nome do ETERNO pensaria que o Nome era "yahweh" (popularmente chamado de Javé). Essa é a leitura resultante das consoantes do Tetragrama com os massoréticos da expressão "ha-shem". É importante notar também que ao transpor o massorético chamado "shevau-patakh", formado por um tracinho horizontal e dois pontos na vertical, presente na palavra "adonay", somente os dois pontos foram transpostos, sem o tracinho. Isso se deve ao fato de que o "shevau-patakh" só é usado sob consoantes guturais. Como o YOD do Nome do ETERNO não é consoante gutural, somente o "shevau simples" poderia ser usado, de acordo com a ortografia do hebraico. Fica evidenciado que a preocupação deles com a ortografia foi maior do que o cuidado deles para com o Nome do ETERNO. E, como isto vem desde tempos imemoráveis, muitos escritos estão nestas formas e assim, cada um defende a “sua tese” quanto ao Nome, conforme este ou aquele documento “arqueológico”...

Com estes artifícios eles ocultaram a pronúncia correta dos olhos de leitores "indesejados", ao mesmo tempo que se preservavam de pronunciar, eles mesmos, o Nome. É muito bom esclarecermos aqui que o Criador YAOHUH (IAORRÚ) jamais proibiu que seu Nome fosse pronunciado, desde que com todo o respeito e seriedade. O Criador nos revelou este Nome para que conhecêssemos e o invocássemos, mas não para que o ocultássemos. Como já estudamos, o Nome do ETERNO é fundamental para sua identificação pessoal, e igualmente fundamental para nossa invocação, porque precisamos deixar claro com quem estamos falando, a quem estamos cultuando, a quem estamos nos dirigindo, a quem estamos pedindo, etc.

 

Seguindo as pistas

Se considerarmos que os yaohudim (judaicos), que não conhecem o Nome, não nos podem informá-lo, e que, os que conhecem não nos informam, além do fato de que praticamente todas as ocorrências do Nome nas Sagradas Escrituras Hebraicas receberam sinais massoréticos errados, a primeira conclusão, embora errada, seria de que não temos mais como saber a pronúncia correta do Nome. Contudo, conforme disse, isso seria uma conclusão errada. Há outras formas simples de chegarmos à pronúncia do Nome, sem que precisemos ler o próprio Nome ou ouvir sua pronúncia da boca de algum yaohudim (judaico). É suficiente seguirmos as pistas que nos levam até a verdade. Que pistas são essas?

 

Pista 1 - O Nome do ETERNO é parte do Nome de profetas

Sempre foi uma prática judaica colocar nas pessoas deste povo nomes compostos com o Nome do ETERNO. No seu culto e adoração ao ETERNO que escolheu esta nação entre todas as nações da terra para ser um povo exclusivo de Sua propriedade, os yaohudim (judaicos) colocavam, em seus filhos, nomes que representavam louvores ao ETERNO, esperança no ETERNO ou até mesmo súplicas ao ETERNO. Esses nomes tinham, cada um, seu próprio significado, sendo todos eles compostos pelo próprio Nome do ETERNO, e mais alguma palavra para representar um louvor, esperança, súplica, etc., podendo até mesmo representar, profeticamente (sob inspiração), uma missão ou obra à qual o ETERNO já tivesse destinado tal pessoa.

Na figura abaixo vemos a primeira parte do verso 1 capítulo 1 do livro do profeta que ficou conhecido por um nome corrompido, qual seja: Jeremias, embora a pronúncia original de seu nome nunca tenha sido esta. Neste mesmo verso vemos também o nome do pai do profeta, o qual também é sufixado pelo Nome do ETERNO. Em ambos os nomes, tanto do profeta como de seu pai, a presença do Nome do ETERNO é inequívoca, apontando com clareza a pronúncia IAORRÚ (segundo a transliteração fonética). O nome deste profeta, em hebraico, tem o significado de "Exaltado é YAOHUH (IAORRÚ)". Note que nos nomes dos profetas o último HÊ (h) do Nome do ETERNO não aparece, pois ele não possui som no final da palavra. Na transliteração literal (transposição letra a letra, em vez de som a som) o Nome do ETERNO é representado como YAOHUH, onde aparecem tanto as quatro letras do Nome do ETERNO, como as vogais que só são inseridas na leitura. Assim, em maiúsculas estão as quatro letras do Nome do ETERNO, e em minúsculas as vogais que não constam da escrita, mas que são pronunciadas ao ler o Nome Sagrado: YaoHUH. Note que o "U" no Nome do ETERNO é formado pela consoante VAV (r) que também assume som de "O" ou de "U", dependendo da palavra. No caso do Nome do ETERNO, o VAV assume som de "U".

YARMI'YAH

Na figura abaixo vemos uma parte do verso 1 capítulo 1 do livro de outro profeta que ficou igualmente conhecido por um nome corrompido, qual seja: Isaías, embora a pronúncia original de seu nome nunca tenha sido esta. Neste mesmo verso vemos mencionadas também outras pessoas, cujos nomes são compostos de forma que a presença do Nome do ETERNO é inequívoca, apontando com clareza a pronúncia YAOHUH (IAORRÚ). O nome deste profeta, em hebraico, "Yahshuayaohu", tem o significado de "YAH Salva por YAOHUH (IAORRÚ)".

Nota Importante: Nas Escrituras encontramos diversas vezes o Nome YAH que, para os trinitarianos (onde TUDO é "deus"), seria uma abreviação do nome do ETERNO; mas, segundo o contexto destas ocorrências, observamos que este nome "abreviado" se aplica somente ao Criador (UL) Yaohushua!

YAHSHUAYAH

De modo geral, os nomes escriturais terminados por "ias" são nomes compostos, onde o Nome do Criador aparece como sufixo. Há, porém, diversos nomes escriturais onde o Nome do ETERNO aparece no prefixo. Em sua maioria eles foram corrompidos, passando a ser começados pela letra "J" que nem sequer existe no idioma hebraico. Um exemplo disso é o nome João, que em sua forma original é "Yaohukhanan" (Iaorrurranan), e significa "YAOHUH (IAORRÚ) é Gracioso". É curioso quando observamos os nomes corrompidos "João" e "Ananias". Embora não haja nenhuma semelhança aparente entre eles, o fato é que eles são apenas compostos em ordem inversa. João nós já vimos que o original é Yaohukhánan, e que significa "YAOHUH (IAORRÚ) é Gracioso", e agora vemos Ananias cujo original é "Khananyaohu", cujo significado é "Gracioso é YAOHUH (IAORRÚ)". Temos assim a palavra "khanan (ranan), que significa "gracioso" e o Nome do ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ), compostas em ordens diferentes, possuindo, porém, o mesmo significado.

Veja aqui abaixo alguns nomes escriturais que possuem o Nome do ETERNO como parte deles, como era hábito entre os Yaohudim (judaicos). Veja também a correta pronúncia original destes nomes, bem como o significado que eles traziam. Ao corromper os nomes escriturais, os tradutores roubaram não somente a verdade como também roubaram os significados e louvores ao Criador que estes nomes trazem em si.

Nome
Original

Transliteração
Correta

Pronúncia
Corrompida

Significado

Referência

YAOHUnadab

Jonadab

Oferta a YAOHUH

II Sm 13:5; II Rs 10:15

YAOHUakhaz

Joacaz

YAOHUH o Tomou

II Rs 10:35; II Cr 36:2

YAOHUash

Joás

Candeia de YAOHUH

II Rs 12:1; Os 1:1; Am 1:1

YAOHUzabad

Jozabad

YAOHUH Presenteou

I Cr 26:4; II Cr 17:18

YAOHUkhanan

Joanã/João

YAOHUH é Gracioso

Es 10:6; II Cr 17:15 (NT)

YAOHUyada

Joiada

YAOHUH Conhece

II Sm 20:23; Jr 29:26

 

Pista 2 - O Nome do ETERNO é parte do nome de judaicos até os dias de hoje

Há os que afirmam que a pronúncia correta do Nome do ETERNO se perdeu no tempo e que, nos dias atuais, ninguém mais a conhece. É claro que isso não é verdade. As pistas dos nomes dos profetas já seria, em si mesma, uma evidência sólida acerca do assunto. Contudo, as evidências mais atuais estão nos nomes de pessoas judaicas do tempo presente, o que é uma prova de que até hoje os judaicos ainda conhecem o Nome do ETERNO e ainda dão nomes aos seus filhos compostos com o Nome do ETERNO.

O próprio Criador disse claramente: "... assim será lembrado, de geração a geração". Como é impossível que o Criador minta, fica muito claro que até os dias de hoje, e até o último dos dias, o Nome do ETERNO será lembrado de geração a geração. O fato dos judaicos dos dias atuais ainda utilizarem o Nome do ETERNO para compor nomes para seus próprios filhos é prova disso.

Há poucos anos atrás, o primeiro ministro de Yaoshor'ul (Israel) era, e peço atenção para o seu nome, Benyamin Nethanyaohu. Seu nome foi amplamente divulgado e falado em todas as mídias, em jornais, revistas, televisão, rádio, internet, etc. Para os que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir (a pronuncia), lá estava o Nome do ETERNO sendo pronunciado amplamente, na composição do nome deste yaohudi (judaico) que ocupava o cargo de primeiro ministro da nação judaica. O significado de Nethanyaohu (ou mais precisamente Nathanyaohu) poderia ser: "Dado a YAOHUH (IAORRÚ)" ou "Entregue a YAOHUH (IAORRÚ)". O verbo "nathan" admite ainda a interpretação de "Nomeado por YAOHUH (IAORRÚ)".

Outros nomes judaicos do tempo presente ainda refletem a presença do Nome do ETERNO, como por exemplo Uziyaohu, Khananyaohu, Ulyaohu e outros...

PARTE II

 

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