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1. DEPOIS QUE YAO’SH morreu, o povo de Yaoshor’ul foi à presença do ETERNO para receber instruções. Qual de nossas tribos deverá ir primeiro guerrear contra os cananeus, perguntaram os yaoshorul’itas.
2. Respondeu o CRIADOR: Judáh/Yaohu’dah! Já entreguei a eles, a terra.
3. Então, os chefes da tribo de Judáh/Yaohu’dah pediram ajuda à tribo de Simeão/Sham’ul. Venham lutar junto conosco contra os cananeus, para tomar-mos posse da terra que nos foi dada por sorteio sagrado, disseram. Depois nós ajudaremos vocês a conquistar o território que receberam por sorteio sagrado. Assim o exército de Simeão/Sham’ul foi com o exército de Judáh/Yaohu’dah.
4. E O CRIADOR DEU a eles a vitória sobre os cananeus e fereseus. Mataram dez mil soldados inimigos em Bezeque.
5-6. Enquanto lutavam com os cananeus e com os fereseus em Bezeque, encontraram o rei Adoni-Bezeque e lutaram contra ele. Adoni-Bezeque fugiu. Mas foi perseguido e preso. Daí cortaram os polegares das mãos e dos pés dele.
7. Cortei os polegares de setenta reis, e eles comiam as migalhas debaixo da minha mesa! ...exclamou Adoni-Bezeque. Agora o CRIADOR me fez pagar do mesmo jeito! O rei prisioneiro foi levado para Yah’shua-oleym, e morreu lá.
8-11. Judáh/Yaohu’dah conquistou Yah’shua-oleym, eliminou a população e pôs fogo na cidade. Depois o exército de Judáh/Yaohu’dah lutou contra os cananeus da região montanhosa, no Negev e nas planícies à beira-mar. Em seguida, marchou contra os cananeus que habitavam em Hebrom, antes da chamada Kiryat-Arba, destruindo as cidades e Sesai, Aimã e Talmai. Dali partiu contra os moradores de Debir, antes Kiryat-Sefer.
12. Quem quer dirigir o ataque a Debir, desafiou Caleb. Quem conquistar a cidade poderá casar com minha filha Acsa!
13. Otni’ul, sobrinho de Caleb, filho de Quenaz, irmão mais novo de Caleb, foi quem conquistou a cidade, e assim casou com Acsa.
14. Quando o casal estava para sair para a sua casa, Acsa insistiu com Otni’ul que pedisse ao pai dela mais um terreno, como presente de casamento. Ela desceu do burro em que estava montada, para falar com o pai sobre isso. Que foi? Que posso fazer por você, perguntou ele.
15. Ela respondeu: Quero outro presente, meu pai! A terra que o maoro’eh/mestre me deu é um deserto. Quero uma que tenha fontes de água! Então ele deu a ela as fontes superiores e as fontes inferiores.
16. Quando a tribo de Judáh/Yaohu’dah mudou para o novo território, no deserto do Negev, ao sul de Arade, os descendentes do sogro de Mehu’shua: membros da tribo dos queneus: foram junto. Deixaram os lares em Yarichó, a Cidade das Palmeiras, e as duas tribos passaram a viver juntas.
17-18. Depois os exércitos de Judáh/Yaohu’dah e de Simeão/Sham’ul, juntos, lutaram com os cananeus que habitaram em Zefate. Destruíram totalmente a cidade. Por isso a cidade recebeu o nome de Hormá, que significa lugar devastado. O exército de Judáh/Yaohu’dah conquistou também as cidades de Gaza (Azah), Ascalom e Ecrom, e suas aldeias.
19. O CRIADOR ajudou a tribo de Judáh/Yaohu’dah a eliminar os povos das montanhas. Entretanto, Judáh/Yaohu’dah não expulsou os moradores do vale, que tinham carros de ferro.
20. Caleb recebeu a cidade de Hebrom: como tinha sido prometido. Ele expulsou da cidade os habitantes, descendentes dos três filhos de Enaque.
21. A tribo de Benyamín não conseguiu expulsar os yebuseus que moravam em Jerusalém/Yah’shua-oleym. Por isso eles vivem lá, misturados com os yaoshorul’itas, até a data em que este livro é escrito.
22-26. O exército de Yaohu’saf, isto é, das tribos de Efraim/Efrohim e Manassés/Menashe, por sua vez, atacou a cidade de Beit’ul/Bohay’ul: antes conhecida pelo nome de Luz. O CRIADOR ajudou o exército de Yaohu’saf. Primeiro foram uns espiões. Eles prenderam um homem que ia saindo da cidade. Fizeram a ele esta proposta: Se você mostrar a entrada (secreta) da cidade, você não morrerá. Ele mostrou a entrada. Então os yaoshorul’itas destruíram a cidade, mas deixaram que aquele homem partisse em paz com a família. Ele foi para a terra dos heteus (na Syria) e ali edificou uma cidade que recebeu também o nome de Luz; e Luz é o nome dela até o dia em que este livro é escrito.
27-28. A tribo de Manassés/Menashe não pôde expulsar os habitantes das cidades de Beite-Sean, Taanaque, Dor, Ibleã, Megido, e suas respectivas aldeias; assim os cananeus permaneceram nesses lugares. Mas depois que os yaoshorul’itas ficaram mais fortes, obrigaram os cananeus a trabalhar como escravos. Entretanto, não expulsaram totalmente esse povo do território.
29. A mesma coisa aconteceu com os cananeus de Gezer: continuaram vivendo ali, junto com os yaoshorul’itas da tribo de Efraim/Efrohim.
30. A tribo de Zabulon não expulsou os habitantes de Quitrom e Naalol; os cananeus continuaram vivendo ali, mas fazendo trabalhos forçados.
31-32. Asher/Oshor também não expulsou os habitantes de Aco, Sidom, Alabe, Aczibe, Helba, Afeque e Reobe; daí os yaoshorul’itas ficaram vivendo nesses lugares junto com os cananeus antigos moradores dessas terras.
33. A mesma coisa aconteceu com a tribo de Neftali: não expulsou os habitantes de Beite-Semes e Beite-Anate; os cananeus continuaram vivendo ali, junto com os yaoshorul’itas, mas como escravos.
34. Quanto à tribo de Dan/Dayan, foi forçada pelos amorreus a ficar nas montanhas; não conseguiu descer ao vale.
35. Mas, avançando os amorreus pelas montanhas de Heres, Ayalon e Saalabim, foram derrotados pela tribo de Yaohu’saf, e passaram a viver como escravos dos yaoshorul’itas.
36. A fronteira dos amorreus começava na ladeira de Acrabim ou do Escorpião, ia até um ponto chamado Sela, continuando dali para cima.
1-3. UM DIA O ANJO do CRIADOR chegou a Boquim, vindo de Gilgal, e disse ao povo de Yaoshor’ul: Eu trouxe vocês; do Egypto a esta terra que prometi aos seus antepassados, e disse que nunca iria quebrar o meu trato com vocês. Mas isto se você fizessem a sua parte; e não assinassem nenhum tratado de paz com os moradores desta terra. Ordenei que destruíssem os altares deles. Porque vocês não obedeceram? Agora, como vocês romperam o trato, também não vou expulsar estes povos. Eles ficarão aí como espinho nos lombos de vocês, e os ídolos deles serão sempre uma tentação para vocês!
4-5. O povo se pôs a chorar, ao ouvir as palavras do ANJO. Por isso aquele lugar recebeu o nome de Boquim (que quer dizer: onde o povo chorou). Depois os yaoshorul’itas ofereceram sacrifícios ao ETERNO.
6. É bom lembrar que Josué/Yao’sh tinha dispensado os exércitos de Yaoshor’ul. As tribos tinham ido para os seus novos territórios tomando posse deles.
7-9. Josué/Yao’sh, servo do CRIADOR, morreu com cento e dez anos de idade. Foi enterrado no limite das terras que recebeu como herança do CRIADOR, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim/Efrohim, ao norte do monte Gaás. O povo tinha sido fiel ao CRIADOR durante toda a vida de Josué/Yao’sh, como também enquanto viveram os homens idosos que tinham visto os grandes milagres que o CRIADOR tinha feito a favor de Yaoshor’ul.
10. Finalmente morreram todos os que pertenciam àquela época e foram reunidos aos pais deles.
11-14. Pouco tempo depois, os yaoshorul’itas deixaram de servir ao CRIADOR e não deram atenção aos milagres feitos por Ele a favor de Yaoshor’ul. Abandonaram o CRIADOR que tinha tirado o povo de Yaoshor’ul do Egypto! Puseram-se a servir e adorar os ídolos dos povos que viviam ali por perto. Com isso provocaram a irado CRIADOR! Ele deixou que os inimigos saqueassem os yaoshorul’itas, porque estes abandonaram o CRIADOR e estavam servindo aos (falsos) ídolos, Baal e Astarote.
15-16. Assim, o CRIADOR era contra os yaoshorul’itas quando eles saíam para lutar contra os inimigos. Ele tinha feito advertências sobre isso e tinha prometido que agiria assim. Yaoshor’ul estava em grande aperto! Mas o CRIADOR levantou juízes que livraram Yaoshor’ul dos inimigos.
17. Contudo, os yaoshorul’itas não obedeceram aos juízes. Em vez disso, foram infiéis ao CRIADOR e adoraram os ídolos. Como se desviaram depressa da verdadeira fé que os seus pais tinham! Pois, ao contrário deles, não obedeceram aos mandamentos do CRIADOR!
18. Durante toda a vida de cada juiz colocado pelo CRIADOR sobre o povo, o juiz: com a ajuda do CRIADOR: livrava o povo de Yaoshor’ul dos inimigos. Isso porque o CRIADOR tinha compaixão do povo que gemia pelo aperto e pelas opressões que sofria!
19. Mas quando o juiz morria, o povo voltava aos mesmos erros, e ficava pior do que os seus pais, que já tinham morrido! Seguia, servia e adorava ídolos! Teimosamente retomava os maus costumes das nações vizinhas, e não mostrava arrependimento!
20-22. Então UL ficou de novo irado com Yaoshor’ul. Disse Ele: Este povo violou o trato que fiz com os pais dele. Por isso não expulsarei os povos que ainda não tinham sido dominados por ocasião da morte de Yao’sh. Em vez disso, usarei essas nações para pôr o Meu povo à prova, para ver se obedecerá ou não a Mim, como fizeram os pais dele.
23. Assim o CRIADOR deixou ficar ali aquelas nações: não expulsou nem permitiu que Yaoshor’ul destruísse nenhuma delas.
1. AQUI VAI A LISTA das nações que o CRIADOR deixou para provar a nova geração de Yaoshor’ul, que não tinha tomado parte nas guerras de Canaan/Kena’anu. Pois o CRIADOR queria dar oportunidade aos jovens yaoshorul’itas para aprenderem a crer e a obedecer quando lutassem para eliminar os inimigos. Os filisteus (cinco cidades), os cananeus, os sidônios e os heveus que viviam nas montanhas do Lebanon, desde o monte de Baal-Hermon, até a entrada de Hamate.
4. Estes povos serviram de prova para os yaoshorul’itas da nova geração: para ver se obedeceriam aos mandamentos do CRIADOR, dados por meio de Mehu’shua.
5-7. Portanto, Yaoshor’ul viveu entre os cananeus, os heteus, os heveus, os fereseus, os amorreus e os yebuseus. E em vez de destruir esses povos, houve casamentos mistos entre os yaoshorul’itas e eles. Os rapazes de Yaoshor’ul buscavam esposas entre aqueles povos, e as moças yaoshorul’itas aceitavam casamento com rapazes deles. E logo os yaoshorul’itas estavam adorando os ídolos deles. Assim o povo de Yaoshor’ul praticou o mal diante do ETERNO: fez rebelião contra o CRIADOR de Yaoshor’ul, e passou a servir aos Baalins e aos postes-ídolos.
8. Então O CRIADOR ficou irado com Yaoshor’ul, e deixou que Yaoshor’ul fosse derrotado por Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia. Os yaoshorul’itas ficaram oito anos sob o domínio dele.
9-10. Mas quando Yaoshor’ul pediu socorro ao CRIADOR, Ele mandou um libertador na pessoa do sobrinho de Caleb, Otni’ul, filho de Quenaz, irmão mais novo de Caleb. O CRIADOR, em Espírito/RUKHÁ, tomou controle total sobre Otni’ul, e ele exerceu as funções de juiz do povo de Yaoshor’ul, de modo que quando ele comandou as forças de Yaoshor’ul contra o exército do rei Cusã-Risataim, o CRIADOR ajudou os yaoshorul’itas, e o rei da Mesopotâmia foi derrotado.
11-14. Então a terra ficou em paz durante quarenta anos. Terminado esse período, Otni’ul morreu, e o povo de Yaoshor’ul voltou aos velhos erros e pecados. Mas o CRIADOR deu poder a Eglom, rei de Moabe, para levar Yaoshor’ul à derrota. Os exércitos de Eglom, ajudados por forças amonitas e amalequitas, atacaram Yaoshor’ul e conquistaram Yarichó, a Cidade das Palmeiras. O domínio de Eglom sobre os yaoshorul’itas durou dezoito anos!
15. Quando, porém, os yaoshorul’itas clamaram ao CRIADOR por socorro, o CRIADOR levantou sobre eles um libertador: Eudeh, filho de Gera, benjamita. Eudeh era canhoto. Ele foi encarregado de levar à capital moabita o pagamento dos impostos cobrados de Yaoshor’ul por Eglom.
16. Antes de viajar para lá, Eudeh fez um punhal de dois gumes, de quase meio metro de comprimento; prendeu a arma debaixo da roupa, do lado direito da coxa.
17-20. Depois de entregar o dinheiro ao rei, que por sinal era muito gordo, saiu de volta junto com os companheiros de viagem. Mas quando chegaram ao ponto onde estavam as pedras esculpidas, perto de Gilgal, Eudeh voltou sozinho para falar com o rei. Tenho uma mensagem secreta para Vossa Majestade, disse. Eglom, pedindo silêncio, fez sair todos os que estavam com ele. O rei estava sentado numa sala agradável para os dias de calor, de uso exclusivo dele. Eudeh foi para perto dele e disse: A mensagem que trago é da parte do ETERNO. Eglom ficou de pé.
21-23. Então Eudeh com a mão esquerda tirou o punhal do lado direito, e cravou tão fundo a arma no ventre do rei, que ela afundou até o cabo! Como Eudeh não retirou o punhal, este ficou encoberto pela gordura de Eglom. Eudeh trancou as portas e fugiu por uma janelinha.
24-25. Depois chegaram os criados do rei, encontraram fechadas as portas, e comentaram: Decerto ele está dormindo na sala de verão. Mas as portas continuaram trancadas muito tempo. Os criados, cansados de esperar e preocupados, conseguiram uma chave e, abrindo a porta da sala, viram estendido no chão o corpo do rei. Estava morto!
26. Aproveitando essa demora toda, Eudeh fugiu: passou pelo local das pedras esculpidas, e foi para Seirá.
27. Chegando na região montanhosa de Efraim/Efrohim, tocou uma corneta/shofar, convocando os yaoshorul’itas e formando um exército com eles.
28-31. Sigam-me, disse ele, pois o CRIADOR já deu a Yaoshor’ul a vitória sobre os moabitas! Lá foi o exército e dominou os pontos de travessia do rio Jordão/Yardayan, perto de Moabe. E nenhum moabita conseguia passar por ali. Depois as forças de Yaoshor’ul atacaram os moabitas, matando uns dez mil soldados, todos fortes e capazes. Nem um só escapou. Assim Yaoshor’ul dominou Moabe naquele dia. E a terra ficou em paz durante oitenta anos. Imediatamente depois de Eudeh, o juiz foi Sangar, filho de Anate. Ele matou de uma só vez seiscentos filisteus: e a arma que usou foi um chuço de boiadeiro. Assim Sangar também foi um libertador de Yaoshor’ul.
1-3. DEPOIS QUE EÚDE morreu, o povo de Yaoshor’ul tornou a pecar contra o CRIADOR. Por isso UL deixou que Yaoshor’ul fosse dominado por Yabim, rei de Hazor, em Canaan/Kena’anu. Sísera, comandante do exército de Yabim, vivia em Harosete-Hagoim. Ele tinha novecentos carros de ferro e já fazia vinte anos que dominava: e com que dureza! O povo de Yaoshor’ul. Finalmente os yaoshorul’itas pediram socorro ao CRIADOR .
4-5. Nesse tempo, quem exercia as funções de juiz era a profetisa Deborah, mulher de Lapidote. Ela fazia funcionar o tribunal no lugar que veio a ter o nome de Palmeira de Deborah, entre Ramá/Ro’emah e Beit’ul/Bohay’ul, na região montanhosa de Efraim/Efrohim. Ali os yaoshorul’itas procuravam Deborah para resolver as demandas.
6-7. Certo dia ela mandou chamar Boruhaoq (filho de Abínoam), que vivia em Quedes no território de Neftali, e disse: O CRIADOR, o UL de Yaoshor’ul, mandou você reunir dez mil homens das tribos de Neftali e de Zabulon. Leve esses exército ao monte Tabor para enfrentar o poderoso exército de Yabim, com todos os carros que ele tem, estando no comando o general Sísera. Disse UL: Eu farei que o exército de Yabim vá para o ribeiro Quisom. Ali você derrotará as forças inimigas.
8. Eu só vou se você for comigo, disse Baraque/ Boruhaoq a Deborah. Do contrário, não!
9. Está bem, respondeu ela, vou com você; mas fique sabendo que quem vai ficar com a honra de vencer Sísera é uma mulher, e não você. Porque o CRIADOR o entregará a uma mulher. E Deborah foi com Baraque/Boruhaoq a Quedes.
10-13. Então Baraque/Boruhaoq convocou os homens de Neftali e de Zabulon em Quedes. Dez mil homens foram reunidos e marcharam com ele. Deborah também foi com ele. Héber, o queneu: Os queneus eram descendentes de Hobabe, sogro de Mehu’shua: tinha deixado o restante do grupo de famílias a que pertencia, e tinha estabelecido as moradias dele e da parentela em diversos lugares, alcançando até ao carvalho de Zaanim, junto a Quedes. Quando contaram ao general Sísera que o exército comandado por Baraque/Boruhaoq estava acampado no monte Tabor, ele reuniu todo o exército, contando os novecentos carros de ferro, e marchou de Harosete-Hagoim para o ribeiro Quisom.
14. Disse, pois, Deborah a Baraque/Boruhaoq: Chegou a hora de entrar em ação! O CRIADOR vai na frente! Ele já entregou Sísera a você! Então Baraque/Boruhaoq e os dez mil soldados de Yaoshor’ul desceram do monte Tabor para a batalha.
15-17. O CRIADOR derrotou totalmente as forças chefiadas por Sísera, pondo em confusão os soldados e os carros, diante de Baraque/Boruhaoq. Vendo isso, Sísera saltou do carro e fugiu a pé. Baraque/Boruhaoq e os seus soldados perseguiram os homens e os carros inimigos até Harosete-Hagoim, e destruíram o exército inteiro ao fio da espada. Não escapou nem um homem sequer! Enquanto isso, Sísera fugiu para a tenda de Ya’ul, mulher do queneu Héber, pois Yabim, rei de Hazor, e o grupo de famílias chefiadas por Héber estavam em paz.
18. Ya’ul saiu ao encontro de Sísera, e disse: Venha para a minha tenda. Ali o maoro’eh/mestre estará a salvo. Não tenha medo. Ele aceitou. Foi para a tenda de Ya’ul e ela cobriu Sísera com uma coberta.
19. Estou com muita sede, disse ele. Por favor, dê-me um pouco de água. Ela abriu uma vasilha de leite e o deu a Sísera e tornou a estender a coberta sobre ele.
20. Ele disse a Ya’ul: Fique à porta da tenda; se chegar alguma pessoa e perguntar se há alguém aqui, diga que não.
21. Então a mulher de Héber pegou uma estaca e um martelo e foi pisando levemente até o lugar em que Sísera dormia sono profundo: porque estava exausto. E Ya’ul enfiou a estaca nas têmporas de Sísera, martelando firme. A estaca atravessou a cabeça dele e ficou fincada no chão. Assim morreu Sísera!
22. Baraque/Boruhaoq vinha perseguindo Sísera. Ya’ul foi ao encontro dele e disse: Venha ver o homem que você está procurando! Ele foi, e viu Sísera morto, com a estaca espetada na cabeça.
23-24. Assim, naquele dia o CRIADOR usou Yaoshor’ul para derrotar Yabim, rei de Canaan/Kena’anu. E o povo de Yaoshor’ul foi ficando cada vez mais forte, conseguindo mais e mais vitórias sobre Yabim, até que ele e o povo dele foram destruídos.
1. ENTÃO DEBORAH e Baraque/Boruhaoq cantaram esta canção de louvor, celebrando a grande vitória:
2. Os chefes de Yaoshor’ul foram na frente; e o povo foi atrás alegremente! Bendigam o CRIADOR!
3. Ouçam, príncipes e reis, eu cantarei ao CRIADOR, ao CRIADOR de Yaoshor’ul.
4-5. Quando nos conduziu de Seir, marchando pelos campos, desde Edom, a terra tremeu, os céus gotejaram, sim, as nuvens despejaram gotas de água, e os montes vacilaram diante do ETERNO. Até o monte Sinai/S’neah estremeceu diante do ETERNO de Yaoshor’ul!
6. Nos dias de Sangar e de Ya’ul, cessou o movimento nas estradas e os viajantes tomavam rumos tortos.
7. As aldeias de Yaoshor’ul ficaram desertas e adormecidas, até que surgiu Deborah em Yaoshor’ul, mãe que foi da nação!
8. Quando Yaoshor’ul escolheu novos ídolos, esse desvio favoreceu a guerra, mas em quarenta mil yaoshorul’itas não havia nem uma lança, nem escudo!
9. Quanto me alegro com os capitães de Yaoshor’ul que foram voluntários valorosos! Louvem o CRIADOR!
10. Falem todos destas coisas: vocês que montam jumentas brancas; vocês que sentam em ricos tapetes, e vocês que andam a pé.
11. Ao som da música daqueles que cuidam das águas das pastagens, falem dos atos justos do CRIADOR em favor das aldeias de Yaoshor’ul permitindo então ao povo do CRIADOR voltar feliz aos seus lares!
12. Desperte, Deborah, desperte! Desperte! Acorde e entoe uma canção; levante-se, Baraque/Boruhaoq, e leve presos aqueles que queriam prender você, óh filho de Abínoam!
13-14. Do monte Tabor, pelas vertentes, desceu o restante dos valentes. O povo do CRIADOR em meu auxílio marchou contra inimigos poderosos: Da antiga região de Ameleque desceram os guerreiros de Efraim/Efrohim; e seguindo os passos de Deborah marcharam multidões de Benyamín; desde Maquir desceram comandantes: Os hábeis capitães de Zabulon.
15-16. Foram com Deborah também os príncipes de Issahar/Ishochar. Ishochar seguiu a Baraque/Boru-haoq; com ele chegou ao vale. Mas vários grupos de Rúben/Ro’ul-iben discutiram fortemente: Por que ficaram em casa ouvindo ou tocando flauta?! Ouçam! Na tribo de Rúben/Ro’ul-iben houve grande discussão!
17. Ga’ul-iod não saiu do outro lado do Jordão/Yar-dayan; e por que Dan/Dayan ficou lá parado nos seus navios?! E por que Asher/Oshor, sossegado, ficou na praia sentado, descansando nas baías?!
18. Mas a tribo de Zabulon e os homens de Neftali arriscaram a própria vida nos campos de batalha!
19. Os reis de Canaan/Kena’anu pelejaram em Taanaque, junto às fontes de Megido, mas nada conseguiram e nada levaram!
20. As próprias estrelas do céu, lá nas suas órbitas, contra Sísera lutaram!
21. Quisom arrastou o inimigo, Quisom, o ribeiro das batalhas! Avante, óh minha vida, firme!
22. Os cascos dos cavalos galopando, socavam o chão; os cavalos dos guerreiros galopando.
23. Mas o ANJO DO ETERNO amaldiçoou Meroz. Amaldiçoem duramente, disse Ele, os moradores de Meroz, porque não vieram combater com o CRIADOR, combater ao lado do CRIADOR e Seus heróis!
24. Dentre todas as mulheres, seja bendita Ya’ul, mulher de Héber, queneu. Sim, dentre todas as mulheres que habitam tendas de Yaoshor’ul, seja bendita Ya’ul!
25. Água ele pediu; leite ela deu; em taça principesca a nata ofereceu!
26. Com a esquerda a estaca pegou, com a direita o martelo, e a Sísera golpeou. Furou, rachou, e traspassou a cabeça do general!
27. Aos pés de Ya’ul foi caindo e ficou lá estirado; aos pés dela dobrou o corpo e ali mesmo caiu morto!
28. A mãe de Sísera olhava pela janela, e exclamava, grudada na grade: ‘Por que demora o carro dele?! Por que não ouço o ruído do trotar dos cavalos?!
29. Mas suas damas de companhia: e ela mesma – respondiam:
30. Decerto há despojos abundantes, que demora repartir; uma ou duas moças para cada homem, e para Sísera, tecidos de várias cores; tecidos coloridos e bordados; e uma ou duas estolas finalmente bordadas para a esposa distante!’
31. Morram assim, Ó CRIADOR, todos os seus inimigos, como Sísera morreu! Mas os que amam o CRIADOR brilhem como brilha o sol no matutino arrebol!
32. Depois dessas coisas, a terra ficou em paz durante quarenta anos.
1. ENTÃO O povo de Yaoshor’ul voltou a pecar contra o CRIADOR como antes, e de novo UL permitiu que ele fosse dominado por inimigos. Dessa vez o domínio foi dado ao povo de Midian, e durou sete anos.
2. Os midianitas foram tão cruéis que os yaoshorul’itas tiveram de abrir covas e cavernas e construir fortificações nas montanhas, para proteger as colheitas.
3-5. Isso porque depois de cada sementeira feita pelos yaoshorul’itas, vinham bandos de Midian, de Ameleque, e doutros povos vizinhos, acampavam nos territórios de Yaoshor’ul e consumiam os produtos da terra até perto de Gaza (Azah). E quando iam embora, não deixavam provisão nenhuma: nem mesmo ovelhas, bois e animais de carga! Pois esses bandos atacavam como nuvens de gafanhotos. Vinham em multidão tão grande que não dava para contar nem os homens nem os camelos! E devastavam tudo!
6. Assim os midianitas deixaram o povo de Yaoshor’ul na maior miséria e fraqueza. Então os yaoshorul’itas clamaram ao CRIADOR por socorro. Pedindo Yaoshor’ul socorro ao CRIADOR.
8-10. Ele respondeu por meio de um profeta, que disse: Assim diz o CRIADOR de Yaoshor’ul: ‘Fui eu que libertei vocês da escravidão do Egypto. Fui eu que trouxe vocês para estas terras. Livrei vocês não só do Egypto, mas de todos os povos que oprimiam vocês: expulsei todos estes povos, e dei a vocês as terras deles. Então eu disse: Eu sou o CRIADOR, o UL de vocês. Não sirvam aos ídolos dos amorreus que estão ao redor de vocês. Mas vocês não deram ouvidos!’
11. Contudo, um dia o ANJO DO ETERNO veio e sentou debaixo do carvalho da fazenda de Joás/Yao’osh, da família de Abiezra, em Ofra. Gideon, filho de Joás/Yao’osh, estava batendo trigo. Fazia isso no lagar: local onde as uvas eram espremidas para a fabricação do vinho: para esconder dos midianitas o produto.
12. O ANJO DO ETERNO apareceu a Gideon e disse: Homem valente, o CRIADOR está aqui com você!
13. Gideon respondeu: Ora, meu CRIADOR, se Estás conosco, por que aconteceu com o Meu povo tudo isto? E onde foram parar todos os milagres que os nossos pais contaram: como os que aconteceram quando UL libertou Yaoshor’ul do Egypto? Porém, agora o CRIADOR deixou o Meu povo desamparado e entregue ao domínio destruidor dos midianitas!
14. Então disse UL : Com essa força que você tem, vá avante! Livre Yaoshor’ul do poder dos midianitas! Veja! Sou Eu quem dá a você esta missão.
15. Gideon respondeu, porém: Meu CRIADOR, com que vou livrar Yaoshor’ul?! Pois a minha família é a mais pobre da tribo de Manassés/Menashe, e na minha família eu sou o mais insignificante!
16. A isso respondeu o CRIADOR: Mas Eu, Eu estarei com você! Por isso você vai destruir rapidamente os bandos midianitas!
17-18. Respondeu Gideon: Se é certo que vai me ajudar desse jeito, e se é certo que estou mesmo falando com o CRIADOR, faça algum milagre para provar isso. Peço, porém, que espere aqui; vou buscar um presente para oferecer ao ETERNO. Respondeu o CRIADOR: Esperarei até você voltar.
19. Gideon foi para casa e preparou um cabrito e bolos sem fermento, usando para isso mais de vinte quilos de farinha! Colocou a carne em uma cesta, o caldo numa panela, e levou tudo aonde estava Ele, à sombra do carvalho. E lhe ofereceu tudo o que tinha preparado.
20. Mas o ANJO DO CRIADOR disse: Coloque a carne e os bolos nessa pedra, e derrame por cima o caldo. Ele obedeceu.
21. Então o ANJO DO ETERNO encostou na carne e nos bolos a vara que trazia. Imediatamente subiu fogo da rocha e consumiu tudo! E de repente o ANJO DO ETERNO desapareceu de vista!
22. Quando Gideon viu que era de fato o ANJO DO ETERNO, exclamou: Ai de mim, UL’HIM (CRIADOR ETERNO), pois vi face a face o SEU ANJO!
23. Está tudo bem, disse UL. Não tenha medo! Você não vai morrer por causa disto!
24. Gideon construiu um altar ali, e deu a ele o nome de Altar do CRIADOR [UL’HIM] que é Paz [Shua’oleym]. Esse altar ainda está lá em Ofra, no território da família de Abiezra.
25. Naquela noite o CRIADOR disse a Gideon que tomasse um dos bois do pai dele: O boi de sete anos, o segundo em idade. Disse também que derrubasse o altar de Baal, pertencente ao pai dele, e cortasse o poste-ídolo fincado junto ao altar.
26. Continuando as instruções, disse UL: Construa depois um altar dedicado ao ETERNO, seu UL’HIM, no alto do morro. Depois sacrifique o boi como oferta queimada ao ETERNO. Para o fogo, use como lenha o poste-ídolo que vai cortar.
27. Gideon reuniu dez dos seus criados e fez tudo o que o CRIADOR mandou. Mas teve o cuidado de fazer tudo de noite, com medo dos parentes, e com medo dos homens da cidade.
28. De manhã cedo, quando a cidade estava despertando, viram o que tinha acontecido: O altar de Baal tinha sido derrubado, o poste-ídolo fora cortado, e num novo altar alguém tinha sacrificado um dos bois do pai de Gideon.
29. Toda gente quis saber quem tinha feito aquilo. Pergunta daqui e dali, a verdade apareceu: Foi Gideon, o filho de Joás/Yao’osh.
30. Traga para fora o seu filho! gritaram os cidadãos. Ele terá de morrer, pois derrubou o altar de Baal, e cortou o poste-ídolo!
31. Porém Joás/Yao’osh disse a todos os que estavam contra Gideon: Ora, ora! Vocês vão comprar a briga de Baal?! Será que o ídolo Baal precisa disso? Quem fizer isso é que deverá morrer, pois estará insultando Baal! Se Baal é Criador, ele que cuide disto e mate aquele que destruiu o seu altar!
32. Desse dia em diante, Gideon foi chamado Yerubaal: apelido que significa isto: Baal que cuide de si mesmo.
33. Pouco depois, os exércitos de Midian, de Ameleque e doutros povos vizinhos fizeram um tratado, planejando atacar juntos o povo de Yaoshor’ul. Atravessaram o Jordão/Yardayan e acamparam no vale de Jezreel/Yaozo-ro’ul.
34-35. Então o CRIADOR, em Espírito/RUKHÁ, tomou controle de Gideon, e ele ordenou toque de reunir. Os homens de Abiezer foram ter com ele. Gideon mandou mensageiros às tribos de Manassés/Menashe, Azer, Zabulon e Neftali: e os homens atenderam à convocação.
36-37. Então disse Gideon ao CRIADOR: Se de fato UL vai usar a mim para salvar Yaoshor’ul, como prometeu, dê-me uma prova desta maneira: Vou deixar um pouco de lã no pátio: se só a lã estiver molhada do orvalho, e a terra em volta estiver seca, então terei certeza de que o CRIADOR vai libertar Yaoshor’ul por meu intermédio, como disse.
38. E foi justamente isso que aconteceu! Pois no dia seguinte bem cedo, Gideon foi lá, espremeu a lã, e colheu uma tigela de água!
39. Disse ainda Gideon ao CRIADOR: Não fique irado comigo, mas eu peço que me deixe fazer só mais uma prova com a lã: que desta vez só a lã fique seca, e a terra em volta dela fique molhada do sereno.
40. E o CRIADOR fez o que ele pediu naquela noite. Gideon viu que a lã estava seca, e que a terra em volta dela estava molhada!
1. YERUBAAL, ISTO É, Gideon, e o exército yaoshorul’ita partiram de madrugada e acamparam junto da fonte de Harode. Os exércitos de Midian estavam acampados ao norte deles, no vale, ao lado da colina de Moré.
2-3. Disse UL a Gideon: Você está com gente demais! Não posso deixar tantos homens lutarem contra os midianitas porque, se não, o povo de Yaoshor’ul vai gabar-se diante de Mim, de que conseguiu sozinho a vitória! Mande para casa os medrosos e os que já estão apavorados. Então voltaram vinte e dois mil homens, e ficaram dez mil.
4. Mas o CRIADOR disse a Gideon: Ainda há muita gente. Leve os soldados até às águas da fonte. Ali vou mostrar quem deve ir com você, e quem deve voltar para casa.
5-6. Gideon obedeceu. Então disse UL: Separe os homens em dois grupos, conforme a maneira como beberem água. Num deles, ponha os que bebem água nas mãos, lambendo como fazem os cães; no outro grupo, ponha os homens que ajoelham e põem a boca nas águas, para beber. Só trezentos beberam levando as mãos à boca; todos os outros beberam baixando a boca às águas.
7. Derrotarei os midianitas e livrarei o Meu povo com os trezentos homens que beberam levando as mãos à boca, disse UL a Gideon, Mande embora todos os outros!
8. Gideon recolheu as vasilhas de barro e as cornetas do exército, e depois mandou para casa os homens, só ficando com os trezentos.
9-11. Naquela mesma noite, estando os midianitas acampados abaixo, no vale, o CRIADOR disse a Gideon: Levante-se! Ataque o acampamento, porque farei que você tenha completa vitória! Mas se você receia lançar o ataque agora, desça até lá primeiro, você e Pura, o seu assistente. Você ouvirá o que dizem os midianitas. E o que ouvir vai encher você de coragem e de ânimo para atacar o inimigo! Gideon e Pura desceram então até os postos mais avançados do acampamento inimigo.
12. Os numerosos exércitos de Midian, de Ameleque e doutros povos do oriente estavam reunidos formando multidão enorme, cobrindo o vale como nuvens de gafanhotos: sim, como a areia da praia do mar: e os camelos eram tantos que não dava para contar!
13. Gideon chegou perto, justamente na hora em que um homem estava contando um sonho ao companheiro. Veja o sonho que tive, disse ele. Vi um grande pão de cevada que vinha rodando contra o nosso acampamento, e bateu na tenda do comandante. A tenda virou de cima para baixo, e ficou achatada!
14. Disse o outro soldado: O seu sonho só pode significar uma coisa: É a espada de Gideon que vem sobre nós! Gideon, o yaoshorul’ita, filho de Joás/Yao’osh. O CRIADOR já garantiu a vitória dele sobre todos nós: midianitas e aliados!
15. Quando Gideon ouviu o sonho e a interpretação, adorou ao CRIADOR. Depois voltou ao acampamento yaoshorul’ita, e bradou: Todos de pé! Porque o CRIADOR vai usar vocês para dominar e destruir o acampamento dos midianitas!
16-18. Gideon dividiu os trezentos homens em três batalhões, e deu a cada soldado uma corneta/shofar, um vaso de barro e uma tocha dentro do vaso. Depois explicou o plano: Fiquem olhando para mim, e façam o que eu fizer. Quando estivermos chegando perto do acampamento, façam exatamente o que eu fizer. Logo que eu e os homens do meu batalhão tocarmos as cornetas, toquem vocês também as cornetas por todos os lados do acampamento, gritem: ‘Pelo CRIADOR e por Gideon!’
19-20. Foi logo depois da metade da noite, e da mudança da guarda inimiga, que Gideon e os cem soldados que estavam com ele chegaram perto do acampamento em Midian. De repente, tocaram as cornetas e quebraram os vasos, de modo que as tochas brilharam na escuridão da noite. Então os outros duzentos homens fizeram o mesmo, segurando as tochas com a mão esquerda, e com a direita as cornetas que tocavam. Depois gritaram: Pelo CRIADOR e por Gideon!
21-22. Feito isso, pararam e ficaram nos seus lugares, observando a confusão dos inimigos: todos a correr, a gritar e a fugir! Porque, quando soaram as trezentas cornetas, o CRIADOR fez Com que os inimigos virassem uns contra os outros, de tal maneira que houve tremenda matança entre eles, de uma ponta à outra do acampamento! E os inimigos de Yaoshor’ul fugiram em direção a Zererá, chegando até Beite-Sita e até os limites de Abel/Ab’ul-Meloá, acima de Tabate.
23-24. Então foram convocados os homens das tribos de Neftali, de Asher/Oshor e de Manassés/Menashe para perseguirem os fugitivos. Além disso, Gideon mandou mensageiros à região montanhosa de Efraim/Efrohim, convocando as tropas com estas ordens: Desçam ao encontro dos midianitas e cortem as passagens pelas águas do Jordão/Yardayan, até Beite-Bara, de modo que eles não possam escapar.
25. Orebe e Zeebe, dois generais de Midian, foram capturados. Orebe foi morto na rocha agora conhecida pelo nome dele, e Zeebe foi morto na prensa de vinho que passou a ter o nome de Lagar de Zeebe. Depois de perseguirem os midianitas, os homens de Efraim/Efrohim voltaram e atravessaram o Jordão/Yardayan levando as cabeças de Orebe e Zeebe.
1. MAS OS OFICIAIS de Efraim/Efrohim ficaram zangados com Gideon. Por que você não mandou chamar as nossas tropas quando lançou o primeiro ataque aos midianitas, reclamaram eles.
2-3. Gideon respondeu, porém: Ora, o CRIADOR deixou que vocês prendessem Orebe e Zeebe, os generais do exército de Midian! Que fiz eu, em comparação com isso?! Seus atos no final do combate foram mais importantes do que os nossos no início. Com estas palavras eles ficaram mais calmos.
4. Gideon e os trezentos, cansados como estavam, atravessaram o Jordão/Yardayan e continuaram perseguindo os inimigos.
5. Passando por Sucote/Sukkós, pediram alimentos aos moradores do lugar. Estamos cansados, explicaram, porque estamos perseguindo Zeba e Salmuna, reis dos midianitas.
6. Mas os homens de Sucote/Sukkós disseram a Gideon: Por acaso você já capturou Zeba e Salmuna? E quem garante que vai conseguir isso? Só assim é que daremos alimentos ao seu exército!
7. Então disse Gideon: Pois saibam que quando UL entregar ao meu poder os reis Zeba e Salmuna, vou picar as carnes de vocês com espinhos e cactos do deserto!
8-9. Foram a Penuel/Panu’ul e pediram comida lá. Receberam a mesma resposta negativa. Gideon disse também aos moradores de Penuel/Panu’ul: Quando terminar este conflito e eu voltar, derrubarei esta torre!
10. Enquanto isso, os reis Zeba e Salmuna estavam em Carcor. Estavam com eles uns quinze mil homens: tudo que restou dos exércitos de todos os aliados do leste. Restaram poucos, pois os que tinham morrido eram cento e vinte mil soldados!
11-12. Gideon seguiu a rota das caravanas, a leste de Noba e Yogbeá, e atacou de surpresa os midianitas, que estavam descuidados. Os reis Zeba e Salmuna fugiram, mas Gideon perseguiu e capturou os dois, e pôs em fuga todo o exército deles!
13-14. Mais tarde Gideon começou a marcha de volta, subindo pela passagem de Heres. Em certo ponto, Gideon fez parar um jovem morador: de Sucote/Sukkós. Fez perguntas ao rapaz, e exigiu que ele fizesse por escrito uma lista dos chefes políticos e religiosos da cidade. Ele anotou setenta e sete nomes.
15. Depois Gideon entrou em Sucote/Sukkós e disse aos homens de lá: Vocês estão vendo aqui os reis. Zeba e Salmuna! Vocês zombaram de mim, afirmando que eu nunca ia conseguir apanhar os dois reis. E negaram comida quando estávamos cansados e com fome!
16. Dizendo isso, Gideon prendeu os chefes da cidade e deu terrível lição a eles, com espinhos e cactos do deserto, como tinha dito!
17. Em seguida, foi a Penuel/Panu’ul, derrubou a torre e matou os homens da cidade!
18. Depois disso Gideon perguntou a Zeba e a Salmuna: como eram os homens que vocês mataram em Tabor? Eles responderam: Eram assim como você; pareciam filhos de reis.
19. Só podem ser meus irmãos! exclamou Gideon. E acrescentou: Diante do CRIADOR, o UL vivo e verdadeiro, eu digo que não mataria vocês, se não tivessem matado os meus irmãos!
20. Gideon encarregou Yoter, seu filho mais velho, de matar os dois reis. Mas o rapaz era muito jovem e não teve coragem.
21. Então disseram Zeba e Salmuna a Gideon: Faça isso você mesmo! Mostre que é homem! Gideon matou, pois, Zeba e Salmuna, e tirou os enfeites em forma de meia-lua, que adornavam os pescoços dos camelos deles.
22. Passadas estas coisas, os homens de Yaoshor’ul foram ter com Gideon e disseram: Seja nosso rei! Você, os seus filhos e os seus descendentes reinarão sobre nós pois você salvou Yaoshor’ul do domínio de Midian!
23-24. Mas Gideon respondeu: Nem eu nem meu filho seremos reis sobre vocês; o CRIADOR é o nosso Rei! Só uma coisa peço: que me dêem as argolas de ouro que vocês tomaram dos inimigos que tombaram: pois os soldados de Midian, sendo ishmaul’itas, usavam argolas de ouro como brincos.
25-26. Com todo o prazer! responderam. Estenderam uma capa no chão para juntar nela as argolas. As argolas reunidas deram um total de 20 quilos de ouro. Isto sem contar os pendentes, os enfeites em forma de meia-lua e as finas vestes dos reis capturados, e sem contar os enfeites dos pescoços dos camelos!
27. Desse ouro todo, Gideon mandou fazer um objeto de culto que colocou em Ofra, cidade dele. Mas logo todo o povo de Yaoshor’ul: infiel ao CRIADOR: começou a adorar o objeto! Ela veio a ser armadilha e tentação para Gideon e para a família dele.
28. Termina aqui a fiel narrativa de como Yaoshor’ul derrotou e dominou os midianitas. Midian nunca mais conseguiu a recuperação, e a terra gozou paz durante quarenta anos: Ou seja, enquanto viveu Gideon.
29-31. Gideon, que é Yerubaal, filho de Joás/Yao’osh voltou a morar na antiga casa dele. Como Gideon casou com muitas mulheres, chegou a ter setenta filhos. Além disso, teve um filho da mulher que tinha em Siquem. Este filho recebeu do pai o nome de Abimeleque.
32. Gideon morreu com idade bem avançada, e foi enterrado no túmulo do pai dele, em Ofra, no território da família de Abiezra.
33. Depois da morte de Gideon, os yaoshorul’itas: infiéis ao CRIADOR: voltaram a adorar os Baalins, e adotaram Baal-Berite como ídolo!
34. Depressa esqueceram que o CRIADOR era o UL deles, e que Ele tinha livrado o povo de Yaoshor’ul de todos os inimigos que o rodeavam.
35. Os yaoshorul’itas nem sequer foram bondosos para com a família de Gideon, não dando atenção a todo o bem que ele fizera a Yaoshor’ul!
1. CERTO DIA ABIMELEQUE, filho de Gideon, visitou os tios – irmãos da mãe dele: em Siquem. Conversou com a família inteira.
2. Vão falar com os chefes de Siquem, pediu ele. Perguntem se preferem ser governados por setenta reis – os setenta filhos de Gideon: Ou por um só homem. Neste caso, é bom lembrar que também sou da mesma carne e do mesmo sangue de vocês.
3. Os tios de Abimeleque procuraram os oficiais da cidade e apresentaram a proposta dele. Os cidadãos de Siquem concordaram em aceitar a chefia de Abimeleque, e concluíram: Afinal, ele é nosso irmão!
4-5. Para isso, deram a ele setenta peças de prata, retiradas do Templo: as ofertas feitas ao ídolo Baal-Berite. Com esse dinheiro ele alugou uns homens sem caráter e atrevidos, que concordaram em fazer o que ele dissesse. Abimeleque foi com eles a Ofra, à casa do pai dele, e sobre uma rocha matou todos os seus irmãos: Os setenta filhos de Yerubaal, menos o mais novo deles, Yaotam. Este conseguiu fugir e ficar escondido.
6. Então foi feita uma congregação de todos os cidadãos de Siquem e de Beite-Milo. Resolveram proclamar rei a Abimeleque: O que fizeram junto do carvalho-monu-mento, perto de Siquem.
7. Quando Yaotam ficou sabendo disso, subiu ao topo do monte Gerizim, e dali gritou em alta voz: Cidadãos de Siquem! Se vocês querem a bênção do ETERNO, escutem o que vou dizer!
8-9. Certa vez as árvores resolveram eleger um rei. Primeiro escolheram a oliveira, mas ela não quis. ‘Vocês acham que eu iria deixar de produzir o óleo que agrada ao ETERNO e aos homens, só para ficar me agitando por cima das outras árvores?’, disse ela.
10. Então disseram à figueira: ‘Seja nossa rainha!’
11. Mas a figueira também recusou o cargo. ‘Vocês acham que eu iria deixar de produzir minha doçura e meus frutos, só para ficar com a cabeça acima das outras árvores,’ disse ela.
12. Então falaram com a videira: ‘Você reinará sobre nós!’
13. Mas a videira respondeu: ‘Vocês acham que eu iria deixar de produzir o vinho, que agrada ao ETERNO e aos homens, só para ficar mais poderosa do que todas as outras árvores?’
14. Então todas as árvores disseram ao espinheiro: ‘Seja você o nosso rei!’
15. O espinheiro respondeu: ‘Se querem mesmo que eu seja o rei, venham procurar abrigo debaixo da minha sombra! Se não, saia fogo de mim e queime os grandes cedros do Lebanon!’
16-20. Agora, pois, vejam bem se estão tomando a decisão certa, fazendo de AbimeIeque rei sobre vocês, e se estão sendo justos para com Yerubaal e a família dele; vejam se o que estão fazendo é o que ele merece, lembrando os feitos dele. Pois meu pai lutou por vocês, arriscou a vida e livrou vocês dos midianitas. Apesar disso, vocês fizeram rebelião contra ele, e mataram os setenta filhos dele sobre uma pedra. E agora vocês acabam de escolher Abimeleque: filho de uma escrava de Gideon: para ser o rei, só porque ele é parente de vocês! Se vocês têm toda a certeza de que estão sendo corretos para com Yerubaal e a família dele, muito bem; sejam felizes, vocês e Abimeleque! Se não, que Abimeleque elimine os cidadãos de Siquem e de Beite-Milo; e que os cidadãos de Siquem e de Beite-Milo eliminem Abimeleque!
21. Logo depois disso, Yaotam fugiu e ficou morando em Beer, porque tinha medo de Abimeleque, irmão dele.
22-24. Depois de três anos de reinado de Abimeleque, o CRIADOR fez surgir um espírito mau entre ele e os cidadãos de Siquem. Com isso, a população fez revolta contra o rei. Com tudo o que passou a acontecer, tanto Abimeleque como os habitantes de Siquem foram castigados, por causa da cruel matança dos setenta filhos de Gideon; porque os moradores de Siquem colaboraram com Abimeleque no assassinato dos próprios irmãos dele!
25. Os cidadãos de Siquem mandaram uns homens armarem emboscadas nas trilhas das montanhas. Mas, enquanto esperavam ocasião para pegar Abimeleque, os homens assaltavam qualquer pessoa que passasse por perto. Abimeleque, porém, ficou sabendo disso.
26. Nesse meio tempo, Gaal, filho de Ebede, mudou com os irmãos dele para Siquem. Todos confiavam nele!
27. Naquele ano, durante a festa das colheitas realizada em Siquem, no Templo do ídolo local, o vinho correu abundante. Logo todos estavam amaldiçoando Abimeleque.
28-29. Gaal levantou a voz e disse: Quem é Abimeleque? Por que há de ser ele o nosso rei? Por que nós, cidadãos de Siquem, temos de servir a ele? É filho de Yerubaal, Zebul é o seu braço direito. É gente de fora. Melhor seria que Hamor, pai de Siquem, fosse o nosso rei! Abaixo Abimeleque! Ah! se vocês me aceitassem como líder! Logo veriam o que eu ia fazer com Abimeleque! Eu diria a ele: ‘Trate de preparar bem o seu exército, e venha contra mim!’
30-33. Zebul era o governador da cidade. Quando soube o que Gaal andava dizendo, ficou furioso! Mandou mensageiros a Arumá, onde estava morando o rei, com a seguinte mensagem para Abimeleque: Gaal e os outros filhos de Ebede estão morando em Siquem, e estão levando a cidade à rebelião contra você. Venha, pois, com um exército, de noite, e fique com ele escondido nos campos. De manhã, ao nascer do sol, ataque a cidade de surpresa. E se tiver de enfrentar Gaal e a gente dele, faça o que quiser com eles!
34. Assim Abimeleque e os homens que estavam com ele saíram de noite, formaram quatro grupos e ficaram escondidos em volta de Siquem.
35. Na manhã seguinte, enquanto Gaal e outros oficiais tratavam de vários assuntos, junto da porta da cidade, as tropas de Abimeleque deixaram os esconderijos e marcharam contra a cidade.
36. Quando Gaal viu que vinham, exclamou a Zebul. Olhe para o alto daqueles montes! Vem gente lá! Zebul respondeu, porém: Não é não; você está confundindo as sombras com homens!
37. Não, olhe para lá, disse Gaal. Tenho certeza que vem vindo gente para cá. E olhe! Lá vêm outros, pela estrada do carvalho de Moenenim!
38. Então falou Zebul: Onde foi parar toda a sua conversa?! Não foi você que disse: ‘Quem é Abimeleque? E por que há de ser nosso rei?’ Não foi desses homens que vêm aí que você zombou? Pois vá lá, e lute contra eles. !
39-40. Gaal, pois, chefiou os homens de Siquem, e enfrentou Abimeleque, mas foi derrotado. Abimeleque perseguiu os vencidos, e muitos cidadãos de Siquem caíram feridos pelo caminho, até à entrada da porta da cidade.
41. Abimeleque continuou morando em Arumá; e Zebul expulsou Gaal e os irmãos dele, proibindo que voltassem a morar em Siquem.
42-45. No dia seguinte, os homens de Siquem saíram para pelejar de novo. Sabedor do plano, Abimeleque tinha deixado três grupos de soldados escondidos por perto, nos campos. Quando viu os homens saírem da cidade, Abimeleque atacou. O grupo chefiado por Abimeleque fez um rápido ataque de surpresa, e tomou posição junto da porta da cidade. Enquanto isso, os outros dois grupos destruíram os homens de Siquem nos campos. A batalha durou o dia inteiro. Por fim, Abimeleque tomou a cidade, matou a população e fez de Siquem um aterro coberto de sal!
46. Quando o povo da vizinha cidade de Migdol-Siquem viu o que tinha acontecido, procurou refúgio na fortaleza subterrânea que ficava junto ao Templo de Ul’Berite.
47-49. Quando Abimeleque soube disso, levou as tropas ao monte Salmom. Ali Abimeleque pegou um machado, cortou lenha e pôs nos ombros. Façam o que eu fiz, disse ele aos soldados. Assim, cada um deles cortou depressa um feixe de lenha e com ele aos ombros, seguiu Abimeleque até à fortaleza subterrânea. Ali empilharam a lenha em cima da fortaleza e puseram fogo. Assim todos os que estavam dentro morreram queimados ou sufocados! Os que morreram foram uns mil homens e mulheres.
50-53. Depois Abimeleque atacou e conquistou a cidade de Tebes. Contudo, havia uma fortaleza no meio da cidade. Toda a população fugiu para lá, trancou as portas e subiu ao terraço. Abimeleque chegou perto da fortaleza, fez tentativas de ataque e foi queimar a porta. Nisso, uma mulher que estava no terraço, em cima, jogou uma pedra de moinho na cabeça de Abimeleque, e quebrou o crânio dele.
54. Mate-me! ordenou ele ao ajudante de armas. Que ninguém possa dizer que uma mulher matou Abimeleque! O jovem soldado obedeceu e matou o rei.
55. Quando os yaoshorul’itas comandados por Abimeleque viram que ele estava morto, debandaram e voltaram para casa.
56-57. Deste modo UL castigou tanto Abimeleque como os homens de Siquem pelo assassinato dos setenta filhos de Gideon. Assim foi cumprida a maldição de Yaotam, filho de Yerubaal.
1. DEPOIS DA MORTE de Abimeleque, surgiu um juiz e libertador de Yaoshor’ul chamado Tola, filho de Pua, neto de Dodo. Era da tribo de Issahar/Ishochar, mas vivia na cidade de Samir, na região montanhosa de Efraim/Efrohim.
2-3. Exerceu as funções de juiz durante vinte e três anos. Quando morreu, foi sepultado em Samir, e a vaga foi ocupada por Yao’eyr, de Ga’ul-iod. Os serviços de Yao’eyr como juiz de Yaoshor’ul duraram vinte e dois anos.
4. Yao’eyr tinha trinta filhos, que costumavam montar trinta burros, e que possuíam trinta cidades, na região de Ga’ul-iod. Essas trinta cidades eram chamadas Havote-Yao’eyr: nome que conservavam até a data em que este livro é escrito.
5. Quando Yao’eyr morreu, foi enterrado em Camom.
6. Então o povo de Yaoshor’ul abandonou de novo UL, e voltou a adorar os Baalins, Astarote, os ídolos da Syria, de Sidom, de Moabe, de Amom e da Filístia; e deixaram de uma vez de seguir e servir ao CRIADOR.
7. Isto levou o CRIADOR a ficar irado com o Seu povo, e Ele permitiu que Yaoshor’ul fosse atormentado pelos filisteus e pelos amonitas.
8. Estes povos começaram nesse mesmo ano a maltratar os yaoshorul’itas. Durante dezoito anos foram oprimidos os yaoshorul’itas que ocupavam territórios a leste do rio Jordão/Yardayan, na terra dos amorreus, isto é, em Ga’ul-iod.
9. Não demorou e as tribos de Yaohu’dah, Benyamín e Efrohim começaram a sofrer as mesmas coisas. Isso porque eram atacados pelos amonitas que, para isso, atravessavam o Jordão/Yardayan. Assim Yaoshor’ul foi ficando cada vez mais angustiado!
10. Finalmente os yaoshorul’itas clamaram ao CRIADOR: Socorro, UL! Salve o Seu povo! Pecamos contra o ETERNO, pois deixamos de servir ao nosso UL para servir ídolos!
11-14. Mas o CRIADOR respondeu: Eu não livrei vocês dos egypcios, dos amorreus, dos amonitas, dos filisteus, dos sidônios, dos amalequitas e dos amonitas? Houve alguma vez que clamassem a Mim, que Eu não livrasse vocês? Apesar disso, vocês Me deixaram para servir aos ídolos. Por esta razão, não libertarei mais vocês! Vão pedir socorro aos ídolos que escolheram! Eles que tirem vocês dos apuros!
15. Mas os yaoshorul’itas disseram ao CRIADOR: Nós pecamos. Faça conosco tudo o que quiser, mas livre só mais esta vez o Seu povo!
16-18. Então eles destruíram os ídolos dos estrangeiros e serviram só ao CRIADOR – e o CRIADOR já não conteve a sua compaixão pela desgraça de Yaoshor’ul! Os exércitos de Amom tinham sido convocados. Acampados em Ga’ul-iod, faziam preparativos para atacar o exército yaoshorul’ita acampado em Mizpah. Em certo momento, o povo, ou melhor, os oficiais de Ga’ul-iod, lançaram um desafio: Quem irá à frente das nossas forças, para o primeiro ataque aos amonitas? Quem fizer isso governará sobre nós!
1-2. ORA, JEFTÉ/YAPTÁKH ERA valente guerreiro nascido nas terras de Ga’ul-iod, mas a mãe dele era prostituta. O pai dele, que tinha o nome de Ga’ul-iod, tinha vários outros filhos, da legítima esposa. Quando estes cresceram, expulsaram Yahptakh e disseram: Você é filho doutra mulher, e não há de ser herdeiro em nossa casa!
3. Assim Yahptakh fugiu de casa, e ficou morando na terra de Tobe. Logo ele passou a chefiar um bando de marginais, e juntos viviam como bandidos.
4. Passado algum tempo, os amonitas atacaram o povo de Yaoshor’ul.
5-6. No meio da luta, os oficiais de Ga’ul-iod foram chamar Yahptakh, querendo que ele fosse comandar os yaoshorul’itas na guerra contra Amom.
7. Disse, porém, Yahptakh: Ora, vocês não mostraram ódio para comigo, e não me mandaram embora da casa do meu pai? Por que me chamam agora, que estão em aperto?
8. Porque precisamos de você, foi a resposta. Se você comandar as nossas tropas contra os amonitas, ficará sendo o governador de Ga’ul-iod.
9-11. Disse Yahptakh: Vocês garantem que se eu dirigir Yaoshor’ul nos combates contra os amonitas, e se o CRIADOR me fizer vitorioso, eu governarei a terra de Ga’ul-iod? Prometemos isto diante do ETERNO, responderam os oficiais de Ga’ul-iod. O CRIADOR é nossa testemunha! Se não cumprirmos o compromisso, Ele trará castigo sobre nós! Assim Yahptakh aceitou a missão e ficou sendo o comandante do exército e o governador do povo de Ga’ul-iod. Yahptakh ditou os termos do acordo numa congregação do povo realizada em Mizpah, diante do ETERNO.
12-13. Logo depois, Yahptakh mandou mensageiros ao rei de Amom, exigindo que ele dissesse porque Yaoshor’ul estava sendo atacado. Os mensageiros voltaram com esta resposta do rei: É porque, quando vocês saíram do Egypto, vieram para cá e roubaram as minhas terras desde o rio Arnom até o Yaboque, e até o Jordão/Yardayan. Devolvam pacificamente o território!
14-17. Yahptakh não se abalou; ao contrário, mandou mensageiros outra vez ao rei dos amonitas com esta mensagem: Yaoshor’ul não roubou terra de ninguém. O que aconteceu foi isto: Quando o povo de Yaoshor’ul chegou a Cades: depois de cruzar o Mar Vermelho, vindo do Egypto: mandou mensagem ao rei de Edom pedindo licença para passar pelas terras dele. Mas o pedido não foi atendido. Depois fez igual pedido ao rei de Moabe. Ele também disse não. Por isso Yaoshor’ul ficou parado em Cades.
18. Mais tarde os yaoshorul’itas saíram pelo deserto, rodearam as terras dos edomitas e dos moabitas, e acamparam a leste dessas terras, fora dos limites de Moabe, perto do rio Amom.
19-22. Então Yaoshor’ul mandou mensageiros a Seon, rei dos amorreus, que vivia em Hesbom, pedindo licença para passar pelas terras dele, direto ao destino visado. Ele negou permissão. Em vez disso, ajuntou as tropas, acampou com elas em Yaza, e pelejou contra Yaoshor’ul. Mas o CRIADOR, o UL de Yaoshor’ul, fez com que Yaoshor’ul vencesse o rei Seon e todo o exército dele. Foi por isso que Yaoshor’ul tomou as terras ocupadas pelos amorreus, do rio Arnom ao Yaboque, e do deserto ao rio Jordão/Yardayan.
23-24. Como você vê, foi o CRIADOR, o UL de Yaoshor’ul, quem tirou estas terras dos amorreus. Yaoshor’ul recebeu o território das mãos do ETERNO! Por que haveria de ser devolvido a você? Você costuma considerar sua propriedade tudo o que recebe do seu ídolo Camos. Assim também nós temos direito de tomar posse do território de todos aqueles que o CRIADOR expulsou da nossa frente!
25. Além disso, quem você pensa que é? Você acha que é melhor do que Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe? Acaso tentou ele recuperar o território, depois que foi derrotado por Yaoshor’ul? Claro que não!
26. Entretanto, agora, passados trezentos anos, você levanta esta questão! Todo esse tempo Yaoshor’ul viveu aqui, ocupando terras que vão de Hesbom até Areor, e que margeiam todo o rio Arnom. Por que os amonitas não tentaram recuperar essas terras antes?
27-29. Não fui eu quem pecou contra você. Você é que erra, fazendo guerra contra mim. Mas o CRIADOR, o Juiz, logo mostrará qual de nós está certo: Yaoshor’ul ou Amom. Porém o rei dos amonitas não deu atenção à mensagem de Yahptakh. Então o CRIADOR, em Espírito/RUKHÁ, impulsionou Yahptakh, e ele foi com as tropas através da terra de Ga’ul-iod e de Manassés/Menashe, passou por Mizpah, de Ga’ul-iod, e atacou o exército de Amom.
30-31. Nesse meio tempo, Yahptakh havia feito voto ao CRIADOR nestes termos: Se o CRIADOR ajudasse Yaoshor’ul a vencer os amonitas, o primeiro que saísse de casa ao encontro dele, quando voltasse para casa em paz, seria dedicado ao ETERNO e oferecido como sacrifício queimado!
32-33. Yahptakh dirigiu, pois, o exército contra os amonitas, e o CRIADOR deu a Yaoshor’ul a vitória total! Os inimigos foram destruídos desde Aroer até perto de Minite, incluindo vinte cidades, e chegando até Ab’ul-Queramim. Foi uma terrível derrota! Assim os amonitas foram dominados pelo povo de Yaoshor’ul.
34-35. Yahptakh não tinha filhos, mas somente uma filha. Quando ia voltando para casa, a filha dele: a filha única! correu para ele, tocando pandeiro e dançando de alegria. Quando Yahptakh viu a moça, rasgou as próprias roupas, cheio de angústia. Ah! filha minha, exclamou ele. Você me faz cair ao pó, e traz ao meu coração a maior angústia! Porque fiz voto ao CRIADOR, e não posso desistir!
36-37. Disse ela: Meu pai, faça tudo que prometeu ao CRIADOR, pois Ele deu a você grande vitória sobre os amonitas, inimigos de Yaoshor’ul. Só peço uma coisa: Deixe que eu ande pelos montes dois meses, junto com minhas amigas: para chorar porque não casarei nunca.
38-40. Faça isso, minha filha; vá, disse Yahptakh. Ela foi, acompanhada das amigas, e ficou dois meses vagando, a chorar porque nunca seria esposa e mãe. Depois voltou para casa, e o pai cumpriu o voto feito. Assim ela nunca chegou a casar. Daí nasceu em Yaoshor’ul o costume de saírem as moças todos os anos, por quatro dias, para celebrar a memória da filha de Yahptakh.
1- ENTÃO A TRIBO de Efraim/Efrohim convocou os soldados. Reunido o exército, foi para Zafom e mandou esta mensagem a Yahptakh: Por que você não chamou os nossos homens para ajudarem na luta contra Amom? Pois agora vamos queimar sua casa, com você dentro!
2-3. Eu convoquei vocês, e vocês não atenderam’, disse Yahptakh. Na hora em que precisávamos, vocês falharam. Assim arrisquei a vida e enfrentei os amonitas e o CRIADOR permitiu que eu vencesse. Por que vocês vêm agora contra mim?
4. Então os soldados de Ga’ul-iod pelejaram contra os de Efraim/Efrohim. E mais furiosos ficaram os homens de Ga’ul-iod, porque os de Efraim/Efrohim diziam: Vocês, gileaditas, moram entre Efrohim e Menashe como parasitas, e fogem de medo de Efrohim.
5-6. Yahptakh tomou os pontos de travessia do Jordão/Yardayan, nos caminhos para Efraim/Efrohim. Quando algum fugitivo de Efraim/Efrohim aparecia querendo atravessar o rio, os guardas de Ga’ul-iod perguntavam: Você é membro da tribo de Efraim/Efrohim? Se o fugitivo dizia que não, os guardas exigiam que ele pronunciasse a palavra Chibolete. Se ele não fosse capaz de dizer bem a palavra, e pronunciasse Sibolete em vez de Chibolete, ficava claro que estava mentindo. Neste caso, era morto. Em toda aquela luta morreram quarenta e duas mil pessoas de Efraim/Efrohim!
7. Yahptakh foi juiz de Yaoshor’ul por seis anos; depois disso morreu, e foi enterrado numa das cidades de Ga’ul-iod.
8-10. O sucessor dele como juiz foi Ibzã, que vivia em Belém/Beith’lekhem. Ele tinha trinta filhos e trinta filhas. Casou as filhas com rapazes de fora do grupo de famílias que ele chefiava; e trouxe de fora trinta moças para casarem com os filhos dele. Julgou a Yaoshor’ul sete anos, quando então morreu, e foi enterrado em Belém/Beith’lekhem.
11-12. Elom, da tribo de Zabulon, foi juiz de Yaoshor’ul depois de Ibzã. Havendo julgado a Yaoshor’ul durante dez anos, morreu, e foi sepultado em Ayalon, no território de Zabulon.
13. Depois dele, o juiz foi Abdom, filho de Hil’ul. Abdom era de Piratom.
14. Tinha ele quarenta filhos e trinta netos, acostumados a cavalgar setenta burros. Foi juiz de Yaoshor’ul oito anos.
15. Então morreu, e foi enterrado em Piratom, no território de Efraim/Efrohim, na região montanhosa dos amalequitas.
1. O povo de Yaoshor’ul tornou a pecar contra o CRIADOR. Por isso UL deixou que ele fosse dominado pelos filisteus: domínio que durou quarenta anos.
2-5. Então apareceu um dia o ANJO DO ETERNO à mulher de Manoah, da tribo de Dan/Dayan. Morava na cidade de Zorá, e não tinha filhos. Mas o ANJO disse a ela: Até agora você não pôde ter filhos, mas agora vai conceber e dar à luz um filho. Cuidado, porém, não beba vinho nem qualquer bebida alcoólica, e não coma comida declarada impura pela lei. O cabelo do filho que você vai ter nunca poderá ser cortado, pois ele será nazireu: servo do ETERNO, especialmente consagrado desde o nascimento; e ele começará a livrar Yaoshor’ul do domínio dos filisteus.
6-7. A mulher foi correndo contar ao marido: Apareceu a mim um Homem do ETERNO que parecia o ANJO DO ETERNO! A aparência, dele era quase gloriosa demais para se olhar! Não perguntei donde era, e ele não me disse o nome dele. Mas escute o que disse: ‘Você vai ter um menino!’ E disse que eu não devo beber vinho e nenhuma bebida alcoólica, e que não devo comer nada do que a Lei declara impuro, pois o menino será nazireu: será dedicado ao ETERNO desde o momento em que nascer até o momento em que morrer.
8. Então Manoah fez esta oração ao CRIADOR: Ó CRIADOR, peço que mande aqui outra vez o Homem do ETERNO que apareceu à minha mulher! Sim, para recebermos instruções sobre o que devemos fazer ao menino que vai nascer!
9-10. O CRIADOR atendeu à oração, e o ANJO DO ETERNO apareceu outra vez à mulher, quando ela estava sentada sozinha no campo. Ela saiu correndo e foi chamar o marido: Venha, Manoah, disse ela. Apareceu de novo aquele homem que esteve aqui outro dia!
11. Manoah correu junto com a mulher, e logo perguntou ao Homem: Foi o MAORO’EH/mestre que falou com minha mulher outro dia? Ele respondeu que sim,
12. Então disse Manoah: Gostaríamos de receber toda instrução possível, para que possamos criar bem o menino que vai nascer: para que ele fique bem preparado para a vida e a vocação dele.
13-14. O ANJO DO ETERNO respondeu: Cuide que sua mulher siga as instruções que dei. Ela não poderá comer coisa nenhuma que venha das plantações de uvas; não poderá tomar vinho, nem qualquer outra bebida forte; e não poderá comer nenhum alimento declarado impuro pela Lei. Ela deverá obedecer rigorosamente ao que digo.
15. Espere um pouco aqui, por favor, disse Manoah ao ANJO DO ETERNO, Vamos preparar um cabrito para o Maoro’eh comer.
16. Porém o ANJO DO CRIADOR disse a Manoah: Posso ficar, mas não para comer. Contudo, se você quer preparar alguma coisa, traga uma oferta para sacrificar ao ETERNO. Manoah ainda não tinha percebido que era o ANJO DO ETERNO.
17. Então Manoah perguntou o nome dEle. Quando acontecer tudo isso, e nascer a criança, disse ele ao ANJO, queremos manifestar a nossa gratidão.
18. Nem sequer pergunte pelo MEU NOME, replicou o Anjo, pois é Maravilhoso.
19-21. Manoah tomou um cabrito e uma oferta de cereais, e ofereceu tudo como sacrifício ao ETERNO. Então o Anjo fez uma coisa fora do comum, verdadeiramente maravilhosa! Manoah e a mulher estavam observando. Viram que, quando as chamas do altar foram subindo para o céu, o ANJO DO ETERNO subiu nelas! Vendo isso, Manoah e a mulher dele caíram com o rosto em terra. E essa foi a última coisa que o casal viu do ANJO DO ETERNO. Só então Manoah ficou sabendo que tinha visto o ANJO DO ETERNO.
22. Na certa que vamos morrer, disse Manoah à mulher, pois vimos o CRIADOR!
23. Mas a mulher disse: Se o CRIADOR quisesse dar fim às nossas vidas, não teria aceitado o nosso sacrifício queimado e a nossa oferta. Também não teria aparecido a nós e não teria contado nem mostrado todas estas coisas maravilhosas!
24. Quando o filho dela nasceu, recebeu o nome de Shamshon. O menino foi abençoado pelo CRIADOR, e cresceu.
25. O CRIADOR, em Espírito/RUKHÁ, agia com vigor no rapaz sempre que ele ia a Maané-Dayan, entre as cidades de Zorá e Estaol.
1. UM DIA SHAMSHON foi a Timna e viu ali certa jovem filistéia que chamou a atenção dele.
2-3. Voltando para casa, disse aos pais que queria casar com aquela moça. Eles fizeram forte oposição: Por que não casa com uma jovem do nosso povo, perguntaram. Por que você tem de arranjar esposa entre aqueles filisteus, que não obedecem ao CRIADOR? Acaso não existe em Yaoshor’ul moça nenhuma que sirva para casar com você?! Porém Shamshon disse ao pai: Aquela é a que eu quero. Peça a moça em casamento para mim!
4. O pai e a mãe de Shamshon não perceberam que o CRIADOR estava por trás daquele pedido. Com isso, o CRIADOR estava preparando uma ação contra os filisteus: que nesse tempo dominavam sobre o povo de Yaoshor’ul.
5. Quando Shamshon estava indo com os pais a Timna, já nas vizinhanças da cidade, foi atacado por um leão novo, nas plantações de uva ali existentes.
6. Então o CRIADOR, em Espírito/RUKHÁ, tomou posse de Shamshon de tal maneira, que ele rasgou o animal como se fosse um cabrito: e fez isso com as mãos, pois não estava carregando nenhuma arma! Mas os pais dele não ficaram sabendo desse acontecimento.
7. Em Timna, conversou com a jovem, e confirmou que queria casar com ela.
8. Quando voltou a Timna para o casamento, saiu da estrada para ver o corpo do animal. Viu nele um enxame de abelhas com mel.
9. Pegou o favo de mel, e foi embora, andando e comendo. Chegando ao pai e à mãe, deu mel a eles, e comeram. Mas não ficaram sabendo que o mel tinha sido tirado da carcaça do leão.
10-11. Ao chegar à cidade, o pai foi fazer os arranjos finais para as bodas. Seguindo o costume, Shamshon ofereceu uma festa, convidando para ela trinta rapazes de Timna.
12-13. Em certo momento, Shamshon desafiou os moços a decifrarem uma charada. Se vocês conseguirem decifrar o enigma durante os sete dias da celebração do casamento, disse ele, darei a vocês trinta camisas finas e trinta trajes próprios para festas. Se não conseguirem, vocês me darão as trinta camisas e os trinta trajes! Eles concordaram, e disseram: Diga logo o tal enigma!
14. A charada que Shamshon apresentou aos moços foi esta: Do comedor saiu comida, e do forte saiu doçura. Três dias depois, eles ainda não tinham conseguido dar a interpretação.
15. No quarto dia, os moços disseram à mulher de Shamshon: Se você não quer morrer queimada, e não quer que ponhamos fogo na casa do seu pai, trate de convencer Shamshon e revelar a solução da charada. Fomos convidados para esta festa para sermos despojados do que temos?!
16. Ora, a mulher vinha insistindo com Shamshon para que contasse a ela o segredo; chorava e dizia: Você me despreza! Você não me ama! Pois você deu uma charada à minha gente, e até agora você não me disse a solução! E Shamshon dizia a ela: Se nem ao meu pai e à minha mãe eu revelei qual é a solução, por que haveria de contar a você?!
17. E durante os sete dias da festa, ela chorava diante dele. E no sétimo dia ainda mais, pela ameaça dos rapazes. E tanto fez, e tanto importunou Shamshon, que ele revelou a solução do enigma a ela. E a mulher contou à gente dela como era.
18. Então, no sétimo dia da festa, antes do pôr-do-sol, eles disseram a Shamshon: Que coisa existe mais doce do que o mel? e mais forte que o leão? Shamshon respondeu, aplicando um ditado: Se vocês não tivessem lavrado com a minha novilha, nunca teriam conseguido decifrar o enigma!
19. Então o CRIADOR, em Espírito/RUKHÁ, assumiu o controle sobre Shamshon de tal maneira, que ele foi à cidade de Ascalom, matou trinta homens de lá, e tirou os trajes de festa que vestiam. Depois entregou os trajes aos que tinham dado resposta ao enigma. Enfurecido, porém, deixou a mulher e voltou para casa dos pais.
20. E a mulher foi dada em casamento ao homem que tinha sido o padrinho de casamento de Shamshon.
1. ALGUM TEMPO depois, durante a colheita do trigo, Shamshon pegou um cabrito para dar de presente à mulher dele. Fez isso com a intenção de passar a noite com ela. Mas o pai dela não deixou que ele entrasse em casa.
2. O fato é que eu pensei que você tinha ficado cheio de ódio dela, explicou ele, de modo que fiz com que se casasse com o melhor amigo que você tem aqui. Mas olhe, a irmã dela é mais nova e mais bonita. Case com ela!
3. Shamshon ficou furioso, e disse: Agora ninguém poderá reclamar quando eu causar algum dano aos filisteus!
4-5. Saindo dali, prendeu trezentas raposas. Depois amarrou as raposas, aos pares, pelas caudas: cauda com cauda. Para cada par de raposas, arranjou uma tocha, e amarrou a tocha nos rabos presos de cada par. Feito isto, tocou fogo nas tochas, e pôs as raposas a correr pelas lavouras dos filisteus. Com o fogo assim espalhado, Shamshon queimou e destruiu os feixes de cereal colhido, o cereal ainda por colher; as plantações de uvas e as oliveiras.
6. Quem foi que fez isto?! perguntaram os filisteus. Shamshon, responderam, porque o sogro fez com que o amigo dele casasse com a mulher que tinha desposado. Então os filisteus queimaram pai e filha, vivos!
7-8. Ah! Se é isso que querem, vou fazer vingança completa, disse Shamshon. Assim, ele saiu, atacou os filisteus com fúria terrível, e matou uma porção deles. Depois ficou morando numa fenda da rocha de Etã.
9. Então os filisteus foram atacar a tribo de Judáh/Yaohu’dah, e ficaram acampados em volta da cidade de Lei.
10. Por que vieram aqui, perguntaram os homens de Judáh/Yaohu’dah. Responderam os filisteus: Viemos aqui para prender Shamshon e fazer com ele o que ele tem feito conosco.
11. Por isso três mil homens de Judáh/Yaohu’dah foram até à fenda da rocha de Etã para prender Shamshon. O que você está querendo fazer conosco, perguntaram a ele. Você não sabe que os filisteus dominam sobre nós? Shamshon retrucou: Eu só devolvi a eles o que me fizeram.
12-13. Nós estamos aqui para prender e entregar você aos filisteus, disseram os homens de Judáh/Yaohu’dah. Está bem, disse Shamshon, mas prometam que vocês mesmos não me matarão. Não, responderam eles, não faremos isso! Só vamos entregar você amarrado. E levaram Shamshon amarrado com duas cordas novas.
14-15. Quando Shamshon chegou a Lei, os filisteus correram para ele com gritos de alegria. Mas o CRIADOR, em Espírito/RUKHÁ, deu poderosa força a Shamshon, de modo que ele arrebentou as amarras como se fossem barbantes chamuscados! Pegou então uma queixada de burro que achou ali por perto, e com ela matou mil filisteus!
16-17. Acabada a matança, jogou fora o osso, e exclamou: Pilha e mais pilha de gente, com uma queixada de burro! Com uma queixada de burro matei mil valentes! O lugar recebeu daí por diante o nome de Ramate-Lei ou Colina da Queixada .
18. Shamshon sentiu muita sede e rogou ao CRIADOR: O CRIADOR deu hoje grande libertação a Yaoshor’ul por meu intermédio. Agora estou morrendo de sede! Vou cair nas mãos destes homens que não temem o Seu nome?!
19-20. Então UL fez brotar água de um buraco na terra de Lei. Shamshon bebeu e recobrou as forças e o ânimo. Aquela fonte ficou sendo chamada En-Hacoré, Fonte de quem Clama, até o dia em que estas coisas são escritas neste livro. Shamshon foi o juiz de Yaoshor’ul nos vinte anos seguintes. Mas os filisteus continuavam dominando o país.
1-2. CERTO DIA SHAMSHON foi à cidade filistéia de Gaza (Azah) e passou a noite com uma prostituta. Correu a notícia de que ele tinha sido visto na cidade. Os homens formaram cerco perto do portão da cidade, e ficaram esperando, prontos para matar Shamshon quando nascesse o dia. Quando aclarar o dia, vamos dar cabo dele, combinaram os filisteus.
3-4. Shamshon ficou deitado até no meio da noite. Então, saiu da casa, arrancou as folhas do portão da cidade, com as ombreiras e a tranca. Pôs tudo nos ombros e levou para o alto do monte que dá de frente para Hebrom! Mais tarde, ele ficou apaixonado por Dalilah: moça que morava no vale de Soreque.
5. Os oficiais filisteus foram pessoalmente pedir a Dalilah que procurasse descobrir o segredo da grande força de Shamshon. Faça isso, disseram, para podermos dominar e prender aquele homem. E você receberá como recompensa uns seis quilos e meio de moedas de prata: de cada um de nós.
6-7. Assim Dalilah pediu a Shamshon que contasse o segredo. Diga-me, Shamshon, por que você é tão forte, rogou ela. Não acredito que exista meio de prender e dominar você, não é? Ou existe? Bem, respondeu Shamshon, se eu for amarrado com sete cordéis feitos de couro de animais, cordéis ainda não secos, ficarei fraco e serei como outro qualquer.
8-9. Eles deram sete cordéis desse tipo a Dalilah, e ela amarrou Shamshon enquanto ele dormia, Alguns homens estavam escondidos noutro quarto. Assim que amarrou Shamshon, ela exclamou: Shamshon! Os filisteus estão aqui! Então ele rebentou os cordéis como se fossem fios de estopa meio queimados. E continuou guardado o segredo da força dele.
10. Mais tarde Dalilah disse a Shamshon: Você anda zombando de mim! Você mentiu para mim! Diga, por favor, como é que você poderia ficar preso!
11. Pois bem, disse ele, se eu for amarrado com cordas novas, que não tenham sido usadas, ficarei fraco, igual aos outros homens.
12. Dalilah conseguiu cordas novas e amarrou Shamshon, quando ele estava dormindo. Como da outra vez, alguns homens estavam escondidos na casa. Amarrado Shamshon, Dalilah gritou: Shamshon! Os filisteus vêm aí! Ele rebentou as cordas como se fossem fios de teia de aranha!
13. Até agora você só zombou de mim, dizendo mentiras, disse Dalilah a Shamshon. Você não me vai dizer agora como é que você pode ser amarrado de uma vez? Está bem, disse ele, vou contar. Se você prender os meus cabelos como se faz com o tecido no tear, e com o pino do tear, então ficarei fraco. Enquanto Shamshon dormia, Dalilah fez como ele dissera.
14-15. Depois de prender bem o cabelo com o pino do tear, ela gritou: Os filisteus estão aqui, Shamshon! Então ele acordou e soltou o cabelo, arrancando o pino do tear. Você fala que me ama. Como pode ser isso, se você não confia em mim? choramingou ela. Já é a terceira vez que você zomba de mim, e ainda não contou o segredo da sua grande força!
16-17. E ela foi amolando Shamshon todos os dias, até que ele já não pôde aguentar mais, e acabou contando tudo o que tinha no coração. Meu cabelo nunca foi cortado, disse ele, pois eu sou nazireu: especialmente dedicado ao ETERNO desde antes de nascer. Se cortarem o meu cabelo, perderei a força e ficarei tão fraco como qualquer outro homem.
18-19. Dalilah viu que dessa vez Shamshon tinha dito a verdade. Assim, mandou aos oficiais filisteus este recado: Venham cá mais esta vez, pois agora sei que ele abriu o coração para mim. Os oficiais foram à casa dela, levando o dinheiro prometido. Então Dalilah fez Shamshon dormir nos joelhos dela. Depois mandou alguém cortar o cabelo dele. Dalilah percebeu que já podia ter domínio sobre Shamshon, que ele já não tinha aquela força extra-ordinária.
20-21. Disse a mulher: Shamshon! Os filisteus estão aqui para prender você! Ele acordou e pensou: Vou fazer como das outras vezes! Vou ficar livre num instante! Mas não percebeu que o CRIADOR já não estava com ele. Os filisteus prenderam Shamshon, furaram os olhos dele e o levaram para Gaza (Azah). Lá Shamshon foi amarrado com duas correntes de bronze, e teve de ficar movendo um moinho na prisão.
22. Não demorou muito, o cabelo dele começou a crescer de novo.
23-24. Os oficiais filisteus realizaram uma grande festa para comemorar a captura de Shamshon. O povo ofereceu grande sacrifício a Dagom, deu dos filisteus, e ficou cheio de alegria. Vendo Shamshon acorrentado na prisão, o povo louvava [aquele falso] ídolo, exclamando: O nosso CRIADOR entregou às nossas mãos o inimigo Shamshon! Aquele que era destruidor da nossa terra, e que matou muitos dos nossos homens: aí está agora, em nosso poder!
25. Quando estavam bem alegres, em plena festa, os filisteus pediram: Tragam Shamshon para cá! Queremos fazer algumas brincadeiras com ele! Assim tiraram Shamshon da cadeia, e ele foi levado para o centro do Templo, entre as duas colunas que seguravam o teto – e o povo se divertia às custas dele!
26. Entretanto, Shamshon disse ao rapaz que servia de guia para ele: Coloque as minhas mãos nas duas colunas; quero ficar encostado nelas.
27. O Templo estava repleto de gente, homens e mulheres do povo, e todos os oficiais dos filisteus. Além disso, em cima, no terraço sobre o teto, estavam umas três mil pessoas, olhando as brincadeiras que faziam com Shamshon.
28. Em certo momento, Shamshon orou ao CRIADOR e suplicou: Ó CRIADOR, óh UL, de Yaoshor’ul! Rogo que se lembre de mim: e que só mais esta vez me dê força para que eu possa fazer os filisteus pagarem pela perda de pelo menos um dos meus olhos!
29. Então ele forçou quanto pôde as duas colunas, uma com a direita, outra com a esquerda, e disse:
30. Que eu morra com os filisteus! Pôs toda a força, e o Templo caiu sobre os oficiais e sobre todo o povo! Aconteceu, assim que Shamshon matou muito mais gente quando morreu do que durante todo o tempo em que viveu! Depois, os irmãos e demais membros da família foram buscar o corpo dele. Shamshon foi enterrado entre as cidades de Zorá e Estaol, no túmulo de Manoah, seu pai. Ele foi juiz de Yaoshor’ul durante vinte anos.
1. NA REGIÃO montanhosa de Efraim/Efrohim, vivia um homem chamado Mica.
2-3. Um dia ele disse à mãe: Aqueles mil e cem siclos de prata que roubaram da dona/mar’isha: pelo que a dona/mar’isha andava lançando maldições: quem roubou fui eu! Que o CRIADOR abençoe você, disse a mãe, por confessar e reparar o erro. Assim ele devolveu o dinheiro. Então a mãe dele disse: Agora dedico este dinheiro ao CRIADOR, em favor do meu filho. Vou mandar fazer um ídolo revestido de prata, com essas moedas fundidas.
4-6. Ela deu, pois, duzentos siclos de prata ao fabricante de estátuas, e ele fez o ídolo encomendado. Essa imagem foi colocada na casa de Mica. Este homem fez uma capelinha para os seus ídolos. Depois, de certo tempo, Mica fez uma faixa sacerdotal, fez ídolos representando os ídolos do lar, e consagrou um dos filhos, fazendo dele um sacerdote. (Naqueles dias o povo de Yaoshor’ul não tinha rei, de modo que cada um fazia o que queria, agindo de acordo com o que achava certo).
7-8. Um jovem membro da tribo de Leví, tribo consagrada ao Serviço do ETERNO, vivia em Belém/Beith’lekhem, no território de Judáh/Yaohu’dah. Um dia, ele saiu da cidade de Belém/Beith’lekhem, e foi andando sem destino certo, conforme o impulso que sentia. Acabou indo parar na casa de Mica, na região montanhosa de Efraim/Efrohim.
9-11. Mica perguntou ao recém-chegado: Donde você vem? O jovem disse que era levi’him,’ de Beith’lekhem de Yaohu’dah, acrescentando: Estou procurando um lugar que me agrade, para morar. Pois fique aqui comigo, convidou Mica, e você será meu guia espiritual e sacerdote. Pagarei a você dez siclos de prata por ano, além da roupa, quarto e comida. O moço aceitou, e veio a ser como um dos filhos de Mica.
12. Mica fez a consagração do jovem, e este ficou sendo seu sacerdote pessoal, morando na casa dele.
13. Agora tenho certeza que o CRIADOR vai abençoar a minha vida, exclamou Mica, porque tenho um sacerdote de verdade: um levi’him: trabalhando para mim!
1. COMO JÁ FOI dito, Yaoshor’ul não tinha rei naquele tempo. A tribo de Dan/Dayan estava procurando um lugar onde morar, porque essa tribo não tinha conseguido ainda tomar posse do território que recebera por sorteio sagrado.
2. Por isso os homens de Dan/Dayan escolheram cinco heróis de guerra, das cidades de Zorá e Estaol. Eles foram mandados como espiões, A missão deles era espiar e examinar o território que Dan/Dayan planejava conquistar. Os espiões chegaram à região montanhosa de Efraim/Efrohim, e passaram a noite na casa de Mica.
3. Notando o sotaque do jovem levi’him, falaram com ele: O que você está fazendo aqui? Por que veio para cá, perguntaram.
4. Ele falou do trato que tinha feito com Mica, e que trabalhava como sacerdote pessoal dele.
5. Muito bem, disseram os espiões, neste caso, pergunte ao CRIADOR se nós vamos ter sucesso nesta missão, ou se vamos fracassar.
6. Vocês podem ir tranquilos, disse o sacerdote, tudo correrá bem, porque o CRIADOR cuida de vocês.
7. Assim os cinco homens foram para a cidade de Laís, e viram como o povo dali vivia despreocupado como se estivesse em segurança. Tinha os mesmos costumes dos fenícios de Sidom. E o povo não tinha falta de nada. Não sofria opressão de ninguém, não tinha contato com Sidom e não mantinha relações políticas ou comerciais com nenhum outro povo.
8. Então os espiões voltaram a Zorá e a Estaol. E ali pediram que eles contassem o que tinham visto.
9-10. Disseram eles: Não percamos tempo! Vamos ao ataque! Examinamos a terra e vimos que é excelente! Vamos depressa conquistar aquele território! Quando chegarmos lá, vocês verão um povo despreocupado e uma terra vasta, fértil e maravilhosa: um lugar em que não há falta de nada! Vamos, que o CRIADOR já entregou aquela terra a nós!
11-13. Assim seiscentos homens bem armados saíram de Zorá e Estaol, e acamparam em Kiryat-Yearim, no território de Judáh/Yaohu’dah: lugar que ficou depois conhecido pelo nome de Maané-Dayan (que quer dizer Acampamento de Dan/Dayan), Dali subiram à região montanhosa de Efraim/Efrohim, e chegaram perto da casa de Mica.
14. Os homens que tinham feito o trabalho de espiões, disseram aos companheiros: Saibam que nessa casa existem ídolos dos ídolos do lar, um ídolo lavrado e revestido de prata, e uma faixa sacerdotal. Vocês já sabem o que devem fazer!
15-17. Foram para lá. Os cinco foram na frente, chegaram até o alojamento do jovem levi’him: na casa de Mica: e perguntaram a ele como estava passando, Mas os seiscentos homens armados ficaram do lado de fora da porta. Então os cinco espiões entraram na capelinha e pegaram os ídolos do lar, a faixa sacerdotal e a imagem esculpida e revestida de prata. Enquanto faziam isso, o sacerdote ficou parado junto da entrada da porta, perto dos seiscentos soldados.
18. O que vocês estão fazendo, perguntou o levi’him, quando viu que carregavam todas aquelas coisas.
19. Fique quieto e venha conosco, disseram. Seja o nosso sacerdote. Ser sacerdote de uma tribo inteira não é melhor do que ser sacerdote de um homem só numa casa particular?
20. O jovem sacerdote ficou muito contente com isso. Pegou a faixa sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem modelada com prata fundida, e partiu com eles.
21. Os homens de Dan/Dayan colocaram as crianças, o gado e os demais bens na frente do povo, e se foram.
22-23. Quando já estavam longe da casa de Mica, ele e os vizinhos dele se reuniram e saíram em perseguição dos danitas. Chegando ao alcance deles, gritaram que parassem. O que vocês querem, perseguindo a gente desse jeito?! perguntaram os homens de Dan/Dayan.
24. Ora, que pergunta! Que será que queremos?! ...retorquiu Mica, Que será que significa isto?! Pois se vocês fogem, levando os meus ídolos: que eu mesmo fiz: e o meu sacerdote! Não deixaram nada!
25. Cuidado com a língua, responderam os homens de Dan/Dayan. Aqui temos gente que por pouca coisa pode ficar com raiva e matar vocês todos!
26. Assim os homens de Dan/Dayan continuaram a viagem. Quando Mica viu que eles eram muitos mais numerosos e mais fortes, desistiu e voltou para casa.
27. Então os homens de Dan/Dayan prosseguiram: levando os ídolos e o sacerdote de Mica: e chegaram a Laís. A cidade estava desprotegida, e o povo vivia na maior despreocupação! Com facilidade, pois, os invasores entraram, mataram todos os moradores e incendiaram a cidade.
28-29. Não havia ninguém que ajudasse o povo de Laís; primeiro, porque estava muito longe dos sidônios: irmãos de raça; segundo, porque não tinha trato com nenhum outro povo. A cidade estava localizada no vale de Beite-Reobe. A tribo de Dan/Dayan reconstruiu a cidade, que recebeu daí por diante o nome de Dan/Dayan, em homenagem ao pai da tribo, filho de Yaoshor’ul. Mas o nome anterior era Laís.
30. A tribo de Dan/Dayan instalou os ídolos que pertenceram a Mica, e nomeou Jônatas/Yahnak’ham, filho de Gérson/Guershom e neto de Manassés/Menashe, sacerdote: ele e os filhos dele. Deste modo, eles foram sacerdotes dos danitas até à data em que foram levados para o cativeiro.
31. Assim os ídolos que tinham sido de Mica foram adotados pela tribo de Dan/Dayan durante todo o tempo em que o Tabernáculo esteve em Sheloh.
1. NAQUELE TEMPO em que Yaoshor’ul ainda não tinha rei, um homem da tribo de Leví morava aqui e ali, na região montanhosa de Efraim/Efrohim. Um dia ele levou para viver com ele como esposa uma jovem de Belém/Beith’lekhem, do território de Judáh/Yao-hu’dah.
2. Mas a mulher foi infiel e acabou voltando para Belém/Beith’lekhem, para a casa dos pais dela. E ficou lá uns quatro meses.
3-4. O marido partiu para lá, levando um criado e dois burros. Foi com a intenção de reconquistar o afeto dela, querendo que voltasse com ele. Quando chegou, a mulher fez que ele entrasse em casa. Apresentado ao pai dela, este mostrou satisfação, e insistiu com ele que se hospedasse ali por algum tempo. Ele aceitou. Passaram juntos três dias.
5-8. No quarto dia, já estavam de pé bem cedo, e prontos para partir. Mas o pai da moça insistiu em que tomassem o café da manhã primeiro. O genro cedeu, e ali ficaram a comer juntos. Depois o sogro pediu que ficassem mais aquela noite. Foi preciso insistir muito, mas o levi’him acabou ficando, No dia seguinte, tornaram a levantar de madrugada, para a viagem. Más o sogro tornou a insistir, agora dizendo que seria melhor que saíssem à tardinha. Outra vez a viagem foi adiada, e eles comeram juntos.
9. Mais tarde, o hóspede começou os preparativos finais para partir com a mulher e o criado, mas o hospedeiro tornou a pedir que ficassem, dizendo: Olhe aí; o dia já vai descambando para o fim. Passe aqui a noite, para que o seu coração se alegre! Amanhã de madrugada vocês poderão ir para casa.
10. Mas dessa vez o homem estava mesmo decidido a partir sem passar mais uma noite ali: e foi o que fez. Ele, a mulher, o criado e os dois animais de carga aparelhados conseguiram chegar perto da cidade de Jerusalém/Yah’shua-oleym (também chamada Yebus) antes de escurecer.
11. Disse o criado: É muito tarde para continuar viajando. É bom passar a noite ali, na cidade dos yebuseus.
12-13. Não, disse o amo, não vamos ficar numa cidade como essa, O povo dali não pertence a Yaoshor’ul. Vamos continuar. Passaremos a noite em Gibeah ou em Ramá/Ro’emah.
14. Continuaram, pois. Ao pôr-do-sol eles estavam chegando em Gibeah, cidade pertencente à tribo de Benyamín.
15. Como ninguém ofereceu hospedagem, ficaram na praça da cidade, para pernoita, ali.
16. Quando já estava anoitecendo, chegou à cidade um homem idoso que vinha do trabalho do campo. Ele era da região montanhosa de Efraim/Efrohim, mas estava morando no território de Benyamín.
17. Passando pela praça, e vendo aquelas pessoas alojadas ali, perguntou donde vinham, para onde iam.
18-19. Vamos indo de Belém/Beith’lekhem de Judáh/Yaohu’dah para a nossa casa, respondeu o levi’him. Moramos na distante região montanhosa de Efraim/Efrohim, perto de Sheloh, onde está e Tabernáculo. Para lá vamos. Aqui ninguém ofereceu alojamento para nós. E olhe! Temos suprimentos para nós e para os animais. Não temos falta de nada.
20. Estejam tranquilos, disse o homem, vocês vão ser meus hóspedes. Terão tudo que for preciso. Mas ficar aqui na praça, não!
21. E se bem falou, melhor fez: levou todos para a casa dele, deu pasto aos animais, enquanto os hóspedes se lavavam descansavam. Depois jantaram juntos.
22. Justamente quando estavam no melhor da refeição e da prosa, um bando de gente perversa rodeou a casa, batendo à porta gritando ao velho dono da propriedade Traga para fora o homem que está ai! Queremos abusar dele!
23-24. O dono da casa saiu e falou com eles: Meus irmãos, não façam essa loucura, suplicou. Aquele homem é meu hóspede! Eu trago aqui a minha filha virgem, e a mulher dele, e vocês poderão abusar delas como quiserem. Mas não façam essa loucura com o meu hóspede!
25-26. Porém eles não deram ouvidos. Então ele entregou a mulher do levi’him àqueles homens. Abusaram dela a noite inteira. Aos primeiros sinais do novo dia, eles foram embora, e deixaram a mulher caída junto da porta da casa. Ali ficou largada, até que clareou o dia.
27-28. Quando o marido se levantou de manhã e abriu a porta, deu com ela ali com as mãos na soleira da porta. Falou com a mulher, querendo ir embora daquele lugar, mas não teve resposta: Estava morta! Então o levi’him ajeitou o corpo dela sobre um dos burros, e recomeçou a viagem para a casa dele.
29. Chegando em casa, pegou um facão e cortou o corpo da mulher em doze partes. Depois mandou uma parte para cada tribo de Yaoshor’ul.
30. Os yaoshorul’itas ficaram revoltados, quando souberam o que tinha acontecido. Toda nação de Yaoshor’ul reagiu fortemente contra o crime horroroso praticado por aqueles homens de Benyamín. Nunca se viu coisa tão horrível, desde que Yaoshor’ul saiu do Egypto! toda gente exclamava. Temos de fazer alguma coisa!
1-3. A NAÇÃO DE YAOSHOR’UL inteira mandou então reunir em congregação oficiais e tropas num total de quatrocentos mil soldados: que todos estivessem com um só pensamento, na presença do ETERNO, em Mizpah. Mesmo de lugares distantes como as terras de Dan/Dayan e Beer-Shevah, como também de Ga’ul-iod, do outro lado Jordão/Yardayan, foram homens a Mizpah. A notícia de convocação dos soldados yaoshorul’itas chegou logo ao conhecimento da tribo de Benyamín. Os oficiais de Yaoshor’ul chamaram o marido da mulher que fora morto e perguntaram a ele o que tinha acontecido.
4-7. Eu e minha mulher chegamos uma noite em Gibeah, cidade situada no território de Benyamín, começou ele. Naquela mesma noite os homens de Gibeah rodearam a casa em que estávamos. Queriam matar-me. Eles abusaram da minha mulher, e de tal modo que ela morreu! Então, cortei o corpo dela em doze partes, e mandei as partes a todos os territórios de Yaoshor’ul: pois foi terrível o crime praticado por aqueles homens! Agora, filhos de Yaoshor’ul, peço que me aconselhem!
8-10. Como um só homem responderam todos: Nenhum de nós vai voltar para casa, enquanto não castigarmos a cidade de Gibeah! Separaremos por sorteio a décima parte do exército, para ficar encarregada da alimentação das tropas, e os restantes irão destruir Gibeah pela coisa horrível que fez!
11. Assim toda a nação ficou unida para esta ação contra aquela cidade.
12-16. Mensageiros foram enviados a seguir à tribo de Benyamín, com este recado: Vocês têm idéia da coisa horrível que gente da sua tribo fez? Agora, entreguem a nós aqueles homens perversos de Gibeah, para que sejam mortos. Assim Yaoshor’ul ficará livre da mancha daquele terrível mal! Mas o povo de Benyamín não quis dar ouvidos aos demais yaoshorul’itas, irmãos dele. Em vez disso, mandou a Gibeah vinte e seis mil soldados, reunidos das várias cidades do território. Eles reforçaram a defesa da cidade de Gibeah, juntando forças com os setecentos melhores soldados daquela cidade. E ficaram prontos para combater o restante de Yaoshor’ul. Entre eles existiam setecentos homens muito hábeis, e eram canhotos, e conseguiam atirar com a funda e acertar num fio de cabelo, sem errar nem uma só vez!
17. O exército formado pelas outras tribos de Yaoshor’ul somava quatrocentos mil soldados.
18. Antes de atacar, os yaoshorul’itas foram a Beit’ul/ Bohay’ul, para pedir conselho ao CRIADOR. Que tribo irá na frente para lutar contra Benyamín? perguntaram. E o CRIADOR respondeu: Yaohu’dah irá primeiro!
19-21. Assim o exército de Yaoshor’ul saiu bem cedo no dia seguinte, para atacar os homens de Benyamín. Mas os homens que defendiam a cidade reagiram, saíram a campo, e mataram vinte e dois mil yaoshorul’itas naquele dia.
22-24. Então os yaoshorul’itas choraram diante do ETERNO até o escurecer, e perguntaram: CRIADOR, devemos continuar lutando contra nosso irmão Benyamín? O CRIADOR respondeu que sim. Com isso os homens de Yaoshor’ul ficaram cheios de coragem e no dia seguinte voltaram a enfrentar os benyamitas, no mesmo lugar da batalha anterior.
25. Pois também dessa vez saíram a campo os homens de Benyamín, e mataram mais dezoito mil homens, todos experimentados na guerra!
26-28. Todo Yaoshor’ul foi então a Beit’ul/Bohay’ul e ficou chorando e jejuando na presença do ETERNO, até à tarde; e apresentaram ao CRIADOR sacrifícios queimados e ofertas de paz. A Arca da Aliança com o CRIADOR estava em Beit’ul/Bohay’ul naqueles dias. O sacerdote em exercício era Finéias/Phink’yah, filho de Ul’ozor e neto de Aharon. Os homens de Yaoshor’ul perguntaram ao CRIADOR: Devemos sair de novo a pelejar contra o nosso irmão Benyamín, ou devemos desistir? E disse UL: Vão lutar amanhã. Eu farei com que vocês vençam.
29-30. O exército de Yaoshor’ul pôs emboscadas em redor de Gibeah. Ao terceiro dia, atacaram usando a mesma formação empregada nas outras vezes.
31-32. Quando o exército de Benyamín saiu da cidade para o combate, os outros yaoshorul’itas bateram em retirada, perseguidos pelos benyamitas: que assim foram sendo levados para longe da cidade. Nessa perseguição, os homens de Benyamín mataram uns trinta soldados de Yaoshor’ul, ao longo da estrada que liga Beit’ul/Bohay’ul a Gibeah. Então os soldados de Benyamín gritaram: Vejam! Eles estão sendo derrotados como das outras vezes! Mas os exércitos de Yaoshor’ul combinaram continuar fugindo, para atrair os adversários para bem longe da cidade.
33-34. Quando as forças de Yaoshor’ul chegaram a Baal-Tamar, voltaram e atacaram os perseguidores. Ao mesmo tempo, os dez mil homens que estavam escondidos perto da cidade, saíram da emboscada, e também atacaram os defensores de Gibeah. A luta foi violenta. Entretanto, os benyamitas não perceberam que estavam prestes a sofrer desgraça total.
35-39. Então UL deu mão forte a Yaoshor’ul, e os exércitos de Yaoshor’ul mataram naquele dia vinte e cinco mil e cem soldados de Benyamín, restando uns poucos apenas. Eis uma narração resumida da batalha: O exército de Yaoshor’ul fez retirada, fugindo dos homens de Benyamín, para dar mais campo às manobras dos soldados emboscados. Ao matarem uns trinta yaoshorul’itas, os homens de Benyamín ficaram confiantes: certos de que iriam repetir as proezas anteriores, derrotando os adversários. Mas aconteceu que os homens que estavam emboscados, correram para Gibeah, mataram os moradores todos, e puseram fogo na cidade. A grande coluna de fumaça que subiu ao céu foi o sinal previamente combinado, para Yaoshor’ul voltar e atacar o exército de Benyamín.
40-41. Quando os benyamitas viram os perseguidos voltando para fazer o ataque, olharam para trás e viram a nuvem de fumo, da cidade incendiada. Aí entenderam que a calamidade vinha sobre eles. Aflitos, sofrendo muitas perdas, correram para o deserto.
42. Mas os yaoshorul’itas foram em cerrada perseguição deles. Além disso, os homens que tinham estado na emboscada, voltaram da cidade destruída, e foram atacando e matando os fugitivos pelo outro lado.
43. Cercaram os homens de Benyamín, a leste de Gibeah. Quando eles pararam para descansar, os yaoshorul’itas chegaram e mataram a maior parte deles.
44-45. Morreram na batalha daquele dia dezoito mil soldados de Benyamín. Os restantes fugiram para o deserto, em direção à rocha de Rimom. Mas durante a fuga, foram mortos uns cinco mil homens e, continuando a perseguição, ainda foram mortos mais dois mil homens, perto de Gidom.
46-47. Dos homens de Benyamín, morreram aquele dia vinte e cinco mil valentes soldados. Escaparam somente seiscentos homens. Eles conseguiram chegar à rocha de Rimom, e viveram ali quatro meses.
48. Então o exército de Yaoshor’ul voltou ao território de Benyamín e matou todos os que restavam: Os homens, e as mulheres e o gado: e lançaram fogo a todas as cidades e vilas que encontraram!
1-2. OS HOMENS DE Yaoshor’ul tinham feito solene promessa em Mizpah, de que nunca haveriam de deixar as filhas casarem com homens da tribo de Benyamín. E agora ali estavam eles em Beit’ul/Bohay’ul, e ficaram reunidos na presença do ETERNO até a tarde. E choraram amargamente.
3-5. Ó CRIADOR, óh UL, de Yaoshor’ul, clamaram eles, por que aconteceu isto em Yaoshor’ul, que agora ficou sem uma das tribos!?! Na manhã seguinte, levantaram cedo, construíram um altar, e nele ofereceram sacrifícios queimados e ofertas de paz. E começaram a dizer uns aos outros: Será que alguma povoação: de todas as tribos de Yaoshor’ul: deixou de mandar representantes à congregação realizada na presença do ETERNO, em Mizpah? Pois, naquela ocasião tinham tomado solene compromisso de que seria morto quem não atendesse à convocação.
6-7. Todos os yaoshorul’itas estavam profundamente tristes pelo que acontecera aos benyamitas. Eliminada! diziam para si mesmos. Uma tribo inteira foi varrida, foi eliminada! E como poderemos conseguir esposas para os poucos homens de Benyamín, que sobreviveram? Pois tomamos UL por testemunha de que não deixaríamos nossas filhas casarem com eles!
8-9. Depois tornaram a pensar na promessa feita, de que seriam mortos os que não tivessem atendido à convocação para reunião feita diante do ETERNO, em Mizpah. E verificaram que da cidade de Yabesh-Ga’ul-iod, ninguém tinha comparecido à congregação.
10-12. Assim mandaram para lá doze mil soldados, dos melhores que tinham. Eles foram com a ordem de matar todos os moradores de Yabesh-Ga’ul-iod, homens, mulheres e crianças: menos as moças virgens, em idade própria para o casamento. Executada a ordem, os soldados encontraram entre os moradores de Yabesh-Ga’ul-iod quatrocentas moças virgens. Elas foram levadas para o acampamento em Sheloh.
13-15. Então Yaoshor’ul mandou mensageiros aos homens de Benyamín que estavam na rocha de Rimom. Cumprindo a missão, os mensageiros proclamaram paz aos sobreviventes. Os homens de Benyamín voltaram imediatamente junto com os mensageiros. Quatrocentos deles casaram com as jovens trazidas de Yabesh-Ga’ul-iod. Mas o número delas não foi suficiente para todos os benyamitas. Isto despertou outra vez a grande tristeza dos yaoshorul’itas porque, diziam, o CRIADOR tinha aberto uma brecha nas tribos de Yaoshor’ul.
16-18. Que havemos de fazer, perguntaram os oficiais de Yaoshor’ul, para conseguir esposas para os outros? Pois todas as mulheres da tribo de Benyamín foram mortas! Temos de arranjar um jeito de resolver isto, para evitar que uma tribo inteira desapareça para sempre! Uma coisa não podemos fazer: deixar que nossas filhas casem com eles. Não, porque prometemos isto solenemente, na presença do ETERNO. Assim, quem romper a promessa estará debaixo da maldição do ETERNO!
19-20. Nisso alguém lembrou aos demais a festa religiosa anual, realizada nos campos de Sheloh, entre Lebona e Beit’ul/Bohay’ul, ao longo da margem leste da estrada que vai de Beit’ul/Bohay’ul a Siquem. Então deram a seguinte autorização aos homens de Benyamín: Vocês podem ficar de emboscada nas plantações de uvas. Fiquem atentos.
21. Quando as moças de Sheloh saírem formando as rodas de danças, saiam vocês dos esconderijos e levem as moças para as terras de Benyamín: uma para cada um: para serem suas esposas! E quando os pais e irmãos delas vierem apresentar queixa, nós diremos a eles: Por favor, sejam compreensivos!
22. Na guerra contra Yabesh-Ga’ul-iod não conseguimos mulheres suficientes para eles; e vocês não puderam dar as suas filhas em casamento, a eles: porque, se fizessem isso, estariam condenados!’
23. Os homens seguiram a orientação dada e raptaram as moças que estavam tomando parte na festa, e fugiram com elas para as terras de Benyamín. Ali reedificaram as cidades e moraram nelas.
24. Então os yaoshorul’itas voltaram para casa: cada um para a sua tribo e família e propriedade.
25. Naquele tempo Yaoshor’ul não tinha rei. Cada um fazia o que achava que estava certo.
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