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1-2. HÁ MUITO TEMPO, quando Yaoshor’ul era dirigido pelos juízes, um homem chamado Elimeleque, que morava em Belém/Beit’lekhem, em Yaohu’dah, abandonou o pais por causa da fome, indo morar na terra de Moabe. Levou consigo a esposa, Noemi, e seus dois filhos, Malom e Quiliom.
3. Enquanto moravam em Moabe, Elimeleque morreu e Noemi ficou sozinha com seus dois filhos.
4-5. Os dois rapazes, Malom e Quiliom, casaram-se com moças de Moabe, chamadas Ruth e Orfa e ficaram juntos por mais ou menos dez anos. Depois disto, os dois rapazes também morreram e Noemi ficou completamente só, sem o marido e sem os filhos.
6-7. Ela decidiu voltar para Yaoshor’ul, deixando o território de Moabe, pois tinha ouvido que o CRIADOR havia abençoado o povo judaico com boas colheitas! As noras foram junto com ela.
8-9. Porém, quando já estavam caminhando de volta a Yaoshor’ul, Noemi disse às suas noras: Por que vocês não voltam para as casas de seus pais, em vez de irem embora comigo? Eu desejo sinceramente que o CRIADOR recompense vocês duas por terem sido fiéis a seus maridos e a mim, e também dê a vocês outro casamento muito feliz. Noemi beijou suas noras e as três começaram a chorar, cheias de tristeza.
10. Mas as duas jovens disseram: Não! Queremos ir com a ama, viver junto com o Seu Povo.
11-13. Noemi respondeu: Para vocês vale mais a pena voltar para Seu Povo. Eu não tenho filhos mais novos, que poderiam vir a ser seus maridos no futuro. Não, minhas filhas; voltem para suas casas, pois eu já sou velha demais para ter marido. E mesmo se eu tivesse marido, e estivesse esperando filhos, vocês iriam esperar até que eles crescessem? Não, é claro que não, minhas filhas; ah, como o meu coração dói porque o CRIADOR me castigou de tal maneira que também feriu vocês!
14. Choraram juntas mais uma vez e Orfa se despediu da sogra com um beijo, voltando para a casa de sua família; Ruth, porém, insistiu em ficar junto com Noemi.
15. Pense bem, disse Noemi a ela, sua cunhada voltou ao Seu Povo e aos seus ídolos; você devia fazer a mesma coisa.
16. Mas Ruth respondeu: Não insista para que eu a abandone, pois quero ir aonde a ama for, e viver onde a ama viver. Seu povo será o Meu povo e o seu UL será o meu UL.
17. Eu quero morrer onde a ama morrer e aí desejo ser enterrada. O CRIADOR pode fazer o que quiser comigo se eu deixar que alguma coisa menor que a morte me separe da ama.
18-19. Quando Noemi viu que Ruth estava decidida e que não havia jeito de convencê-la a não ir para Yaoshor’ul, deixou de insistir. E partiram. Quando chegaram a Belém/Beit’lekhem, toda a vila ficou agitada. Será que é Noemi mesmo, perguntavam as mulheres.
20. Noemi, porém, lhes dizia: Não me chamem Noemi. Chamem-me Mara, (Noemi significa agradável; Mara significa amarga) porque o UL, o Todo-Poderoso me trouxe amargura.
21-22. Eu parti cheia de alegria, mas o CRIADOR me trouxe de volta completamente vazia; por que então vocês me chamam Noemi, quando UL me voltou as costas e causou tanta desgraça? Quando Noemi e Ruth voltaram de Moabe e chegaram a Belém/Beit’lekhem, a colheita de cevada estava começando.
1. HAVIA EM BET’LEKHEM um homem muito rico, parente de Elimeleque. O nome desse homem era Bo’oz.
2. Certo dia, Ruth disse a Noemi: Talvez eu possa ir colher as espigas que sobram, no campo de alguma pessoa bondosa. Noemi concordou: Está bem, minha filha. Pode ir.
3. Ruth foi colher as espigas que sobravam e aconteceu entrar no campo que pertencia a Bo’oz, parente de Elimeleque, o marido de Noemi.
4-5. Bo’oz chegou da cidade enquanto Ruth estava em sua propriedade. Depois de cumprimentar os trabalhadores, perguntou ao capataz: Quem é aquela moça?
6. É a moça que veio de Moabe, junto com Noemi, respondeu o capataz.
7. Hoje de manhã ela me pediu para apanhar as espigas que os trabalhadores deixam cair e não parou de trabalhar, a não ser para um pequeno descanso ali na palhoça.
8-9. Bo’oz foi até onde estava Ruth e lhe disse: Olhe, minha filha, fique aqui para colher conosco; nem pense em ir para outro campo. Siga atrás das mulheres que trabalham para mim; eu já avisei meus empregados para não aborrecerem você; quando tiver sede, venha até onde estão as vasilhas e beba à vontade.
10-11. Muito emocionada, ela agradeceu a Bo’oz. Por que o mestre [maoro’eh] é tão bom para mim, perguntou. O mestre [maoro’eh] deve saber que eu não passo de uma estrangeira. Sim, eu sei, respondeu Bo’oz, e também sei de todo o amor e bondade que você demonstrou à sua sogra, desde a morte de Malom, seu marido. Sei que você deixou seu pai e sua mãe, o seu país, e veio viver entre estrangeiros.
12. Eu desejo que o CRIADOR de Yaoshor’ul, sob cuja proteção você veio se colocar, a recompense por tudo que você fez.
13. Muito obrigada, mestre [maoro’eh], respondeu ela. O mestre [maoro’eh] foi tão bom comigo, e eu nem sou sua empregada! Sua bondade toca o meu coração!
14. Na hora do almoço, Bo’oz chamou Ruth e disse: Venha e coma conosco. Assim, ela se sentou junto aos trabalhadores e Bo’oz lhe deu o alimento, muito mais do que ela podia comer.
15-16. Quando ela voltou ao trabalho, Bo’oz ordenou aos seus empregados que deixassem Ruth colher à vontade, sem incomodá-la, e que deixassem cair algumas espigas de cevada para Ruth colher, sem fazer comentários.
17. Assim, Ruth trabalhou o dia inteiro; à noite, depois de debulhar a cevada que colhera, havia quase vinte quilos!
18. Ela levou sua colheita à cidade e a entregou à sua sogra, junto com o que havia sobrado de seu almoço.
19. Quanta coisa! ...exclamou Noemi. Onde foi que você colheu hoje? Graças ao CRIADOR por essa pessoa que foi tão boa para você, seja ela quem for! Então Ruth contou à sua sogra tudo o que tinha acontecido e disse que o dono do campo era Bo’oz.
20. O CRIADOR o abençoe! O CRIADOR continua a ser bondoso para nós como também foi para nossos maridos! ...exclamou Noemi emocionada. Sabe, esse homem, Bo’oz, é um de nossos parentes mais chegados, um Redentor!
21. Bem, disse Ruth, ele me disse para voltar e colher junto com os seus empregados até que terminem toda a colheita.
22. Mas isso é maravilhoso! ...exclamou Noemi. Faça o que ele disse. Fique junto com as suas empregadas durante toda a colheita; lá você estará muito mais segura que em qualquer outro campo!
23. Ruth fez o que Noemi sugeriu, colhendo no campo de Bo’oz até o fim da colheita de cevada e de trigo. E durante todo esse tempo, ficou com sua sogra.
1-2. CERTO DIA, NOEMI disse a Ruth: Minha filha, acho que está na hora de eu conseguir um marido e um casamento feliz para você. Sabe em quem estou pensando? Bo’oz! Ele tem sido tão bom para nós, e é um parente chegado. Fiquei sabendo que hoje à noite ele estará peneirando a cevada no terreiro.
3. Faça o que vou lhe dizer: tome banho, perfume-se e vista a sua melhor roupa. Depois vá até o terreiro, mas não deixe que Bo’oz a veja antes de terminar a refeição.
4. Preste atenção ao lugar em que ele vai se deitar; aproxime-se, descubra os pés de Bo’oz e deite-se. Ele lhe dirá o que precisa acontecer antes do casamento.
5. Ruth respondeu: Está bem. Vou fazer tudo o que a ama me disse.
6-7. E assim, naquela noite, Ruth foi até o terreiro, seguindo à risca as instruções de sua sogra. Depois de uma ótima refeição, Bo’oz foi se deitar, muito satisfeito, junto a um monte de grãos. Caminhando silenciosamente, Ruth se aproximou, descobriu seus pés e se deitou.
8-9. De repente, lá pelo meio da noite, Bo’oz acordou e sentou-se, espantado. Havia uma mulher deitada junto a seus pés! Quem é você, perguntou ele, assustado! Sou eu, mestre [maoro’eh]. Ruth. Respondeu ela. Case-se comigo, como manda a Lei do ETERNO, pois o mestre [maoro’eh] é meu parente chegado.
10. O CRIADOR a abençoe, minha filha! ...exclamou Bo’oz. Agora você está sendo mais bondosa para Noemi do que foi antes. Naturalmente, você deveria preferir um homem mais jovem, mesmo que ele fosse pobre. Apesar disso, você deixou de lado os seus desejos pessoais (para dar um herdeiro a Noemi, casando-se comigo).
11. Não se preocupe com nada. Eu vou cuidar de todos os detalhes para o casamento, pois toda a cidade sabe que você é uma jovem maravilhosa.
12. Existe um problema, porém. Eu sou seu parente Redentor, mas há outro Redentor que é ainda mais chegado do que eu.
13. Fique aqui durante a noite; hoje pela manhã eu vou procurá-lo e conversar com ele. Se ele quiser se casar com você, está bem; que se case. Mas, se ele não quiser, eu juro pelo CRIADOR que me casarei com você. Agora deite-se e durma até o amanhecer.
14. Assim, ela ficou deitada aos pés de Bo’oz até pela manhã, levantando-se antes do sol nascer, pois Bo’oz lhe havia dito: Ninguém deve saber que uma mulher veio ao terreiro.
15-16. Dê-me a sua capa, disse Bo’oz a Ruth. E Bo’oz colocou na capa quase vinte e cinco quilos de cevada, como presente para Noemi, e a colocou aos ombros de Ruth, que voltou à cidade.
17-18. Quando ela chegou em casa, Noemi lhe perguntou: Conte, minha filha, o que foi que aconteceu? E Ruth disse a Noemi tudo o que aconteceu e lhe deu a cevada, contando que Bo’oz não quis que ela voltasse para casa sem um presente. Noemi, então, disse a Ruth: Espere um pouco, até ficarmos sabendo o que vai acontecer, porque ele não vai descansar antes de resolver esse caso. E vai resolver ainda hoje.
1. NAQUELA MANHÃ, BOAZ foi até o mercado e lá encontrou o parente Redentor de quem havia falado a Ruth. Ó fulano, vem cá, chamou, preciso conversar com você. E se sentaram para conversar.
2. Bo’oz chamou dez homens importantes da cidade e pediu a eles que servissem como testemunhas.
3. Depois, disse ao seu parente: Você Conhece Noemi, que voltou da terra de Moabe. Ela pôs à venda a propriedade de Elimeleque, nosso irmão.
4. Achei que devia falar com você sobre isso, para você comprar a terra, tendo como testemunhas esses donos dignos de confiança. Se você quiser, diga-me logo porque se não comprar, eu comprarei. O direito de comprar a terra pertence a você, e depois a mim. O homem respondeu: Está certo. Eu comprarei a propriedade.
5. Então Bo’oz lhe disse: A compra dessa propriedade exige também o seu casamento com Ruth, a moabita, para que ela tenha filhos que recebam o nome de seu falecido marido e herdem a terra.
6. Se é assim, eu não posso comprá-la, respondeu o homem. O filho dela acabaria herdando a minha terra também, você pode comprá-la.
7. Naquela época, quando alguém transferia o direito de compra, era costume tirar o sapato e entregá-lo à outra pessoa; assim o negócio era confirmado publicamente.
8. Assim, ao dizer a Bo’oz, Você pode comprá-la, o homem tirou a sandália.
9-10. Bo’oz disse às testemunhas e ao povo que se tinha juntado à sua volta: Como todos viram, eu comprei de Noemi toda a propriedade de Elimeleque, Quiliom e Malom e também adquiri o direito de me casar com Ruth, a moabita, viúva de Malom, para que ela tenha um filho que leve o nome da família de seu falecido marido.
11. Todas as pessoas ali reunidas e as dez testemunhas confirmaram: Somos testemunhas. Que o CRIADOR faça essa mulher, que hoje se torna parte de sua família, tão fértil quanto Raquel/Roqa’ul e Leah, das quais descendem toda a nação de Yaoshor’ul! E que você seja um grande homem, muito famoso em Belém/Beit’lekhem.
12. Desejamos que através de seu casamento com Ruth, o CRIADOR lhe dê uma família tão grande e ilustre quanto a de nosso antepassado Pérets, o filho de Yaohu’dah e Tamar.
13. Assim, Bo’oz e Ruth se casaram; e depois de algum tempo, o CRIADOR permitiu que ela tivesse um filho.
14-15. As mulheres de Belém/Beit’lekhem disseram a Noemi: Louvado seja o CRIADOR, pois Ele deu um netinho a você. Desejamos que ele seja famoso em Yaoshor’ul, que devolva a você a juventude e que cuide de você quando chegar à sua velhice: ele é o filho de sua nora, que a ama muito, que foi melhor para você do que sete filhos!
16-17. Noemi ficou tomando conta do menino, e as vizinhas disseram: Depois de tanto tempo, Noemi tem outro filho! E deram a ele o nome de Obéde/Awód. Este foi o pai de Jessé/Yaoshái e avô de Da’oud.
18-22. Estes são os parentes mais importantes de Bo’oz, começando com seu antepassado Pérets: Pérets, Hezron, Ro’éh, Aminaodab, Naoshon, Shua’olmoh, Bo’oz, Awód, Yaoshái, Da’oud.
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